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domingo, 18 de janeiro de 2009

ANOTAÇÕES de peABSOLVIÇÃO (Pecado-ABSOLVIÇÃO) a scOFERTAS (Sacrifício-Ofertas)


ABSOLVIÇÃO DOS PECADOS - PODER DADO AOS HOMENS - "Vendo isto, a multidão encheu-se de medo e glorificou a Deus por ter dado tal poder aos homens." (São Mateus 9,8)


pe - PECADO

peABSOLVIÇÃO - PODER DADO AOS HOMENS - "Vendo isto, a multidão encheu-se de medo e glorificou a Deus por ter dado tal poder aos homens." (São Mateus 9,8)

peABSOLVIÇÃO - Jesus prometeu conceder o poder de perdoar pecados: Leia Mateus 16,19 - esse poder é dado primeiro ao apóstolo Pedro por ser ele o chefe dos Apóstolos. Depois o mesmo poder é dado aos demais apóstolos, em comunhão com Pedro.  Leia Mateus 18,18. Jesus dá o poder de perdoar pecados logo após sua Ressurreição. Leia João 10, 22-23.  O gesto de Cristo de soprar sobre os apóstolos antes de lhes dar o poder de perdoar pecados é prova de que somente os sacerdotes é que tem esse poder.


peARREPENDIMENTO - "Arrependei-vos, portanto, e convertei-vos para serem apagados os vossos pecados." (Atos dos Apóstolos 3,19)

peCONFISSÃO - "Confessai, pois, uns aos outros, os vossos pecados e orai uns pelos outros, para que sejais curados" (Ti 5,16),"Doutrinas

peDAVI - PENAS DEVIDAS MESMO QUANDO PERDOADOS - "... Agora, a espada não mais se apartará da tua casa, porquanto me desprezaste e tomaste a mulher Urias, o heteu, para que ele se tornasse tua mulher. Davi disse a Natã: "Pequei contra Javé!" Então Natã disse a Davi: "Por sua parte, Javé perdoa a tua falta: não morrerás... " (2Sam 12,10.13) Não obstante o perdão dado por Deus veja os castigos recebidos por Davi:

1 - MORTE DO FILHO ADULTERINO -"... o filho que tiveste morrerá." (2Sam 14,14)
2 - ABSALÃO MATA SEU IRMÃO AMNON -"... Não, só Amnon está morto e Absalão fugiu." (2Sam 14,33-34)
3) - DAVI FOGE DE ABSALÃO - "Alguém vio dizer a Davi: "O coração dos homens de Israel se voltou para Absalão". Então Davi disse a todos seus oficiais que estvam com ele em Jerusalém: "Levantemo-nos e fujamos! Doutra sorte não escaparemos de Absalão" (2Sam 15,13-14)
4) - É AMALDIÇOADO POR SEMEI - "Semei amaldiçoava a Davi com estas palavras: "Vai-te! Vai-te! homem sanguinário, bandido! (2Sam 16,7)
5) - ABSALÃO FAZ SEXO PUBLICAMENTE COM AS CONCUBINAS DE DAVI - "Armou-se então uma tenda no terraço do palácio e Absalão esteve com as concubinas de seu pai aos olhos de todo o Israel
6) - MORRE ABSALÃO - Absalão estava dependurado no galho de uma árvore em sua grande cabeleira ficara presa. "Então Joab disse: 'Não quero ficar perdendo tempo contigo'. Tomou então três dardos e os lançou no coração de Absalão, que estava ainda vivo entre os galhos do carvalho. Logo chegaram dez jovens, escudeiros de Joab e golpearam Absalão até que o mataram." (2 Sam 18,14-15) Estes foram alguns dos castigos que, apesar de ter sido perdoado, amargaram a vida do grande rei de Israel. Tenha certeza, irmão. Não abuse da misericórdia de Deus, confiado em seu perdão. Ninguém pode garantir-lhe que você se arrependerá dos pecados cometidos. Mesmo que não incorra na morte eterna ainda lhe restará penas a suportar. Tudo está de acordo com o que ensina a única e legítima Igreja instituída por Cristo. Ela não pode errar porque é coluna e sustentáculo da verdade.

peDIGNOS FRUTOS DE PENITÊNCIA - "Dai, pois, frutos de verdadeira penitência. " (São Mateus 3,8)

peEXAME DE CONSCIÊNCIA - "Usa o remédio antes de ficares doente. Interroga-te a ti mesmo antes do juízo, e acharás misericórdia diante de Deus." (Eclesiástico 18,20)

peEXPIAÇÃO E PERDÃO - CARNEIRO/NOVILHO/BODE -
"Assim restituirá o que pecar nas coisas sagradas, e ainda lhe acrescentará a quinta parte, e a dará ao sacerdote; assim o sacerdote, com o carneiro da expiação, fará expiação por ele, e ser-lhe-á perdoado o pecado" (Levítico 5,16)
"E disse a Arão: Toma um bezerro, para expiação do pecado, e um carneiro para holocausto, sem defeito; e traze-os perante o Senhor" (Levítico 9,2)
"Com isto Arão entrará no santuário: com um novilho, para expiação do pecado, e um carneiro para holocausto" (Levítico 16,3)
"E da congregação dos filhos de Israel tomará dois bodes para expiação do pecado e um carneiro para holocausto" (Levítico 16,5)
"E, com o carneiro da expiação da culpa, o sacerdote fará propiciação por ele perante o Senhor, pelo pecado que cometeu; e este lhe será perdoado" (Levítico 19,22)
"E ele oferecerá a sua oferta ao Senhor, um cordeiro sem defeito de um ano em holocausto, e uma cordeira sem defeito de um ano para expiação do pecado, e um carneiro sem defeito por oferta pacífica" (Números 6,14)
"Por sete dias prepararás, cada dia um bode como oferta pelo pecado; também prepararão um bezerro, e um carneiro do rebanho, sem mancha" (Ezequiel 43,25)


peMINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO - "Tudo isso vem de Deus, que nos reconciliou consigo, por Cristo, e nos confiou o ministério desta reconciliação. " (II Coríntios 5,18)

peMORTIFICAÇÃO - OBRAS DA CARNE - "De fato, se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras da carne, vivereis, " (Romanos 8,13)

peMORTIFICAÇÃO - SALVAÇÃO DA ALMA - "seja esse homem entregue a Satanás, para mortificação do seu corpo, a fim de que a sua alma seja salva no dia do Senhor Jesus.
" (ICoríntios 5,5)

peMORTIFICAÇÕES E JEJUNS - DAVI - "Por mortificar minha alma com jejuns, só recebi ultrajes. Por trocar minhas roupas por um saco, tornei-me ludíbrio deles. " (Sl 68,11-12)

peMUITO AMOU - "Por isso te digo: seus numerosos pecados lhe foram perdoados, porque ela tem demonstrado muito amor. Mas ao que pouco se perdoa, pouco ama. E disse a ela: Perdoados te são os pecados. Os que estavam com ele à mesa começaram a dizer, então: Quem é este homem que até perdoa pecados? Mas Jesus, dirigindo-se à mulher, disse-lhe: Tua fé te salvou; vai em paz." (São Lucas 7,47-50)

peMULTIDÃO - PERDÃO ATRAVÉS DO AMOR - "Acima de tudo, cultivai com todo o ardor, o amor mútuo, porque o amor cobre uma multidão de pecados" (1Pd 4,8)

pePENITÊNCIA - 1 - "Produzi, então, frutos dignos do arrependimento..." (Lc 3,8)

pePENITÊNCIA - 2 - PELOS PECADOS - "Receio que à minha chegada entre vós Deus me humilhe ainda a vosso respeito; e tenha de chorar por muitos daqueles que pecaram e não fizeram PENITÊNCIA da impureza, fornicação e dissolução que cometeram. " (II Coríntios 12,21)

pePENITÊNCIA - 3 - ENTRESTICIDOS SEGUNDO DEUS - "agora me alegro, não porque fostes entristecidos, mas porque esta tristeza vos levou à PENITÊNCIA. Pois fostes entristecidos segundo Deus, de modo que nenhum dano sofrestes de nossa parte". (II Coríntios 7,9)

pePENITÊNCIA - 4 - EXEMPLO DE DANIEL - "Naquele tempo, eu, Daniel, fiz penitência durante três semanas." (Daniel 10,2)

pePENITÊNCIA - 5 - JÚBILO NO CÉU - "Digo-vos que assim haverá maior júbilo no céu por um só pecador que fizer penitência do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento." (São Lucas 15,7)

pePENITÊNCIA - 6 - OBJETO DA PREGAÇÃO DA IGREJA - "E que em seu nome se pregasse a penitência e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. " (São Lucas 24,47)

pePODER PARA PERDOAR - "Dizendo isso, soprou sobre eles e lhe disse: 'Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados selr-lhe-ão perdoados; aqueles aos quais retiverdes ser-lhes-ão retidos" (Jo 20,22-23)

pePURIFICAÇÃO - PELAS BOAS OBRAS - "Mas aquele que não as possui [as boas obras] é um cego, um míope: está esquecido DA PURIFICAÇÃO DOS SEUS PECADOS DE OUTRORA" (2Pd 1,9)

peQUEM AMA É PERDOADO - "Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama." (Lc 7, 47)

peQUEM COMETE PECADO É DO DIABO - "Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. " (1Jo 3,8)

peRECONCLIAÇÃO - "... mas agora, pela morte, ele vos reconciliou no seu corpo de carne, entregando-o à morte, para diante dele vos apresentar santos, imaculados e irrepreensíveis... ". (Col 1,22)
"... nunc autem reconciliavit in corpore carnis eius per mortem exhibere vos SANTOS et IMMACULATOS et IRREPREHENSIBILES coram ipso... "
"... en to somati tes sarkos autou dia tou tanatou parastesai umas agious kai amomous kai anegkletous katenopion autou... "

peREMISSÃO SOMENTE COM O SANGUE - "...sem derramamento de sangue não há remissão de pecados." (Hebreus 9,22)

peSANTOS - COLOCAM-SE ENTRE OS MAIORES PECADORES - "Esta é uma palavra fiel, e digna de toda a aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores, DOS QUAIS EU SOU O PRINCIPAL." (1 Tim. 1:15)

peSOFRIMENTOS - EXPERIMENTADOS POR NÓS COMPLETAM AS TRIBULAÇÕES DE CRISTO - "Agora eu me rigozijo nos meus sofrimentos por vós, e completo, na minha carne, o que falta das tribulações de Cristo pelo seu Corpo, que é a Igreja" (Cl 1,24)

peTENTAÇÃO - ALÉM DAS FORÇAS- "Deus é fiel; não permitirá que sejais tentados acima das vossas forças" (1Cor 10,13).

peTODOS PECARAM - "Com efeito, todos pecaram e todos estão privados da glória de Deus," (Rm 3,23)

peTODOS SOMOS PECADORES - "Se dissermos: 'Não temos pecado', enganamo-nos a nós mesmos... se dissermos 'Não pecamos' fazemos dele [Deus] um mentiroso" (1Jo 1,8.10)

peVESTE NUPCIAL - "Perguntou-lhe: Meu amigo, como entraste aqui, sem a veste nupcial? O homem não proferiu palavra alguma. (São Mateus 22,12)


pu - PURGATÓRIO

puALGUNS PECADOS SERÃO PERDOADOS - "Todo o que tiver falado contra o Filho do homem será perdoado. Se porém, falar contra o Espírito Santo, não alcançará perdão nem neste século nem no século vindouro. " (Mt 12,32)

puAPANHADO - Passagens: (Isa 6,5-7; Mt 5, 23-26; 12,32; 12,36; 18, 32-35; Lc 12,47; 16,9; I Cor 3,12-15)

O CÁRCERE - "Se estás, portanto, para fazer a tua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta. Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás em caminho com ele, para que não suceda que te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao seu ministro e sejas posto em prisão. Em verdade te digo: dali NÃO SAIRÁS ANTES DE TERES PAGO O ÚLTIMO CENTAVO. ". (Mt 5 23-26)


2. PURIFICAÇÃO PELA BRASA - "Ai de mim, gritava eu. Estou perdido porque sou um homem de lábios impuros, e habito com um povo (também) de lábios impuros e, entretanto, meus olhos viram o rei, o Senhor dos exércitos! Porém, um dos serafins voou em minha direção; trazia na mão uma brasa viva, que tinha tomado do altar com uma tenaz.Aplicou-a na minha boca e disse: Tendo esta brasa tocado teus lábios, teu pecado foi tirado, e tua falta, apagada. " (Isa 6:5-7).


3. PECADOS PERDOADOS NA OUTRA VIDA - "Todo o que tiver falado contra o Filho do homem será perdoado. Se porém, falar contra o Espírito Santo, não alcançará perdão nem neste século nem no século vindouro. " (Mt 12,32)


4. PALAVRAS INÚTEIS - "Eu vos digo que de toda palavra inútil, que os homens disserem, DARÃO CONTA NO DIA DO JULGAMENTO" (Mt 12,36)


5. O SERVO IMPIEDOSO - "Então o senhor o chamou e lhe disse: Servo mau, eu te perdoei toda a dívida porque me suplicaste. Não devias também tu compadecer-te de teu companheiro de serviço, como eu tive piedade de ti? E o senhor, encolerizado, entregou-o aos algozes, ATÉ QUE PAGASSE TODA A SUA DÍVIDA. " (São Mateus 18, 32-35)


6. PENA MAIOR E PENA MENOR - "Aquele servo que conheceu a vontade de seu senhor, mas não se preparou e não agiu conforme sua vontade, será açoitado muitas vezes. Todavia, aquele que não a conheceu e tiver feito coisas dignas de chicotadas, SERÁ AÇOITADO POUCAS VEZES" (Lc 12,47).


7. TABERNÁCULOS ETERNOS - "Eu vos digo: fazei-vos amigos com a riqueza injusta, para que, no dia em que ela vos faltar, eles vos recebam nos tabernáculos eternos." (São Lucas 16,9)


8. SALVO ATRAVÉS DO FOGO - Não obstante não ter a santidade exigida para entrar no céu, a alma poderá ser salva passando por uma purificação: "Agora, se alguém edifica sobre este fundamento, com ouro, ou com prata, ou com pedras preciosas, com madeira, ou com feno, ou com palha, a obra de cada um aparecerá. O dia (do julgamento) demonstrá-lo-á. Será descoberto pelo fogo; o fogo provará o que vale o trabalho de cada um. Se a construção resistir, o construtor receberá a recompensa. Se pegar fogo, arcará com os danos. Ele será salvo, porém passando de alguma maneira através do fogo" (I Cor 3,12-15)


9. QUEM PECA HÁ DE PAGAR - "Quem cometer injustiça, PAGARÁ PELO QUE FEZ injustamente; e não haverá distinção de pessoas. " (Colossenses 3,25)


10. SOMENTE SANTOS - SANTIDADE (perfeição) - "... procurai a paz com todos e ao mesmo tempo a santidade, SEM A QUAL NINGUÉM PODE VER A DEUS". (Hb 12,14)


11. ESPÍRITOS DETIDOS - " ... mas [Cristo] foi vivificado quanto ao espírito. É neste mesmo espírito que ele foi pregar aos espíritos que ERAM DETIDO NO CÁRCERE, àqueles que outrora, nos dias de Noé, TINHAM SIDO REBELDES..." (II São Pedro 3, 18-19). É desses espírito detidos de que fala São Paulo: "... Quando subiu ao alto, levou muitos cativos, cumulou de dons os homens (Sl 67,19)." (Ef 4,8).


12. PURIFICAÇÃO DE TODA MANCHA - "Nela (na Jerusalém Celeste) jamais entrará ALGO DE IMUNDO e nem os que praticam abominação e mentira" (Ap 21,27).


13. TESTEMUNHOS DA IGREJA PRIMITIVA 

- Bispo de Hierápolis (séc. II), na Frígia, Abércio mandou esculpir numa lápide os dizeres que recobriam o seu túmulo, dizeres que terminam com a seguinte advertência: "Estas coisas quem compreende, ORE POR ABÉRCIO, todo o que comunga com ele."


- No cemitério de Priscila, em Roma, foi gravada no séc. III a inscrição: "Rogo-vos irmãos, todas as vezes que aqui vindes A ORAR E REZAR INSTANTEMENTE ao Pai e ao Filho, LEMBRAI-VOS DA CARA ÁGAPE, a fim de que Deus Todo-Poderoso guarde Ágape pelos séculos". 



- Em Alexandria, no Egito, foi encontrada uma inscrição com os dizeres: "Que o Senhor se recorde da dormição e do repouso de Makara, a muito meiga: QUE O LEITOR ORE POR ELA". (P. 41). 



- Além disso, há os testemunhos patrísticos como São João Crisóstomo que disse: "OS APÓSTOLOS INSTITUIRAM A ORAÇÃO PELOS MORTOS..." (P. 42). 



Além da Didaqué, etc...



puARQUEOLOGIA - ORAÇÃO PELOS MORTOS - EPITÁFIO DE ABÉRCIO, BISPO DE HIERÁPOLIS - http://www.geocities.com/Athens/Aegean/8990/abercio.htm


A inscrição a seguir é considerada, pelos estudiosos, como a mais importante da antiguidade cristã. Foi composta na Ásia Menor, no séc. II, por Abércio, bispo de Hierápolis, que relata, em forma figurada sua viagem a Roma e à Síria. Entre outras coisas, fala sobre a eucaristia ministrada sob as duas espécies de pão e vinho e pressupõe a prática da oração pelos mortos. A inscrição, gravada sobre pedra, foi descoberta em 1883 pelo arqueólogo protestante W.Ramsay, nas proximidades de Hierápolis (Frígia) e hoje se encontra no museu de Latrão.

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"Cidadão de pátria ilustre, Construí este túmulo durante a vida,

Para que meu corpo - num dia - pudesse repousar.

Chamo-me Abércio: Sou discípulo de um Santo Pastor1,

Que apascenta seu rebanho de ovelhas,

Por entre montes e planícies.
Ele tem enormes olhos que tudo enxergam,
Ensinou-me as Escrituras da Verdade e da Vida
E enviou-me até Roma para vislumbrar sua soberana majestade
E ver a Rainha2 com vestes e sandálias de ouro:
Lá conheci um povo marcado com um sinal resplandecente.
Também fui à planície da Síria
E vi cidades - como Nísibe - para lá do [rio] Eufrates.
Por toda parte encontrei irmãos
E tive Paulo por companheiro.
Por toda parte a fé me guiou
E ela me serviu de alimento
Com um Peixe3 de fonte, grande e puro,
Pescado por uma Santa Virgem,
Que o entregava a seus amigos.
Ela possui um vinho delicioso
E o serve misturado com pão.
Eu, Abércio, ditei este texto
E o fiz gravar na minha presença
Aos setenta e dois anos.
O irmão que o ler por acaso
Ore por Abércio.
E ninguém erga outro túmulo sobre o meu,
Sob pena de multa:
Duas mil peças de ouro para o fisco romano
E mil para Hierápolis,
Minha pátria ilustre! "


1 isto é, Jesus Cristo. 2 ou seja, a Igreja. 3 isto é, a eucaristia.


puBENEFÍCIO A UM MORTO - "Dá de boa vontade a todos os vivos, não recuses esse benefício a um morto." (Eclesiástico 7,37)

puBLASFÊMIA CONTRA O ESPÍRITO SANTO - "Se alguém disser uma palavra contra o Filho do Homem, ser-lhe-á perdoado, mas se disser contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste mundo, nem no vindouro." (Mt 12,32)

puKADISH - ORAÇÃO PELOS MORTOS - "O Kadish é a oração daquele que está de luto. Está escrito em aramaico e expressa a grandeza de Hashem e nossa fé na vinda de Mashiach e na ressurreição dos mortos. Shulchan Aruch, capítulo XXVI Regras do Kadish dos Órfãos Encontra-se nos Midrashim (relatos a partir de versículos bíblicos) de numerosos episódios relativos a

FILHOS QUE ESTAVAM DE LUTO, E CUJO PAI (OU MÃE) TINHA SIDO SALVO DE UMA SENTENÇA GRAÇAS AO KADISH

que o filho proferiu por ele (ou por ela). É por isso que existe o costume de fazer o Kadish e também de ser chamado como Maftir (para ler a Haftará nos Profetas, após a leitura da Torá), e de orar na tribuna como oficiante, em especial na saída do Shabat, o momento em que

AS ALMAS RETORNAM AO GHEHENOM (PARA CUMPRIREM SUAS PENAS);

o mesmo com respeito à noite, quando a sentença é mais rigorosa

Aqui fica bem esclarecido que o culto é a favor do falecido: Yahrzeit A palavra Yahrzeit é originária do alemão yahr (ano) e zeit (tempo). É, na realidade, o aniversário do falecimento. Mas, para fins explicativos, vamos dividi-lo em duas partes:

Durante o primeiro ano

Durante o primeiro ano, o Kadish continua sendo recitado por onze meses pelos filhos. O motivo do número onze é o seguinte:

TODA ALMA, QUANDO PARTE DESTE MUNDO, PASSA POR UM PROCESSO DE PURIFICAÇÃO. QUANTO MAIS FALTAS COMETIDAS, MAIOR O TEMPO DE EXPIAÇÃO,

não excedendo o prazo máximo de doze meses. Para preservar a integridade moral do falecido (para que ninguém diga que ele atingiu o nível máximo dentre os pecadores), foi estabelecido que o término do Kadish devesse ser antecipado em um mês.

Logo após o Sheloshim, durante o primeiro ano, tem lugar o descerramento da lápide. Esta cerimônia, também conhecida como inauguração é chamada Matzevá (monumento). O motivo de erguermos um monumento não é a ostentação. Muito pelo contrário. A tradição judaica recomenda que a lápide seja a mais simples possível. Tampouco é marcar a presença do falecido, já que, neste momento, em seu estado espiritual, sua presença se faz marcante em nossos corações, transcendendo os conceitos materiais. Conta-se, na Torá que, quando a matriarca Raquel faleceu, "erigiu Jacó um monumento em sua sepultura; este é o monumento da sepultura de Raquel até os dias de hoje" (Gênesis 35:20). Realmente, apesar ser estar em uma região devastada ao longo dos séculos por guerras, o túmulo de Raquel está lá "até os dias de hoje", embora esta afirmação tenha sido feita há milênios. Nossos sábios vêem nisto uma prova de que a Torá é Divina e, portanto, eterna. Como obra e Autor são eternos, e a alma de uma pessoa é apenas a extensão de sua eternidade, ao erigirmos uma Matzevá estamos afirmando nossa crença na eternidade da vida; uma vida que ultrapassa os limites materiais. Nesta cerimônia, o Kadish é recitado. Durante o primeiro ano, os enlutados não participam da cerimônia de Yiskór.

Nos anos subsequentes

Todos os anos, no aniversário (pelo calendário judaico) do falecimento, acende-se uma vela ou luz em casa por 24 horas. O Kadish deve ser recitado durante os serviços religiosos na sinagoga, sendo, então, recitada a oração El Malê Rachamim nos dias em que há leitura da Torá. É costume visitar o túmulo neste dia, desde que seja possível, como veremos adiante. Costuma-se fazer um donativo em memória ao falecido, bem como oferecer uma pequena refeição aos presentes, de modo que O MÉRITO DAS BÊNÇÃOS SEJAM REVERTIDOS EM INTEÇÃO À ALMA. 

http://www.kehila.com.br/ShavuaTov/junho_02/24_30/morte.htm

puMACABEUS - 1 - ORAÇÃO PELOS MORTOS - "Ora, sob a túnica de cada um encontraram objetos consagrados aos ídolos de Jânia, proibidos aos judeus pela lei: todos, pois, reconheceram que fora esta a causa de sua morte. Bendisseram, pois, a mão do justo juiz, o Senhor, que faz aparecer as coisas ocultas, e puseram-se em oração, para implorar-lhe o perdão completo do pecado cometido. O nobre Judas falou à multidão, exortando-a a evitar qualquer transgressão, ao ver diante dos olhos o mal que havia sucedido aos que foram mortos por causa dos pecados. Em seguida, fez uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados: belo e santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição, porque, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles. Mas, se ele acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente, era esse um bom e religioso pensamento; eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas." (2 Macabeus 12, 40-46)

puMACABEUS - 2 - ORAÇÃO PELOS MORTTOS - Confira em
(2 Macabeus 12,43-46)
(Tobias 12,12) (Ap.5,8)
(Ap.6,9-11) (Ap.8,4)
(1 Reis 11,11-13)
(Êxodo 32,11-14)
(2 Reis 13,21)
(Jer. 15,1)
(Mateus 17,3).

Obs. Se ler também em (2 Tm 1,18) o senhor verá que Onesíforo já não era vivo, e Paulo ora a Deus por ele. Portanto, fica claro mais uma vez, que os ensinamentos Evangélicos estão em contradição. Nos livros (Tobias e 2 Macabeus) que vocês afirmam ser apócrifos, mostrarei que Jesus Cristo e os Apóstolos usaram esses livros em seus ensinos. Mas como não foi questionado mandarei em outra oportunidade, OK?

puPATRÍSTICA - Tertuliano em meados do séc. II em sua obra "De an. 58" dá testemunho da fé primitiva na crença em que os justos que não morriam em estado total de perfeição, purgavam o restante de suas inclinações ao pecado, num estado intermediário entre o inferno e o céu, normalmente referido por sheol. (1).


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Na virada dos entre os séc. II e III, Orígenes também testifica a doutrina do purgatório em sua obra Num. Hom. 15. O mesmo se dá em Clemente de Alexandria em Edsman 1-4. (ibidem).

No século III, Cipriano de Cartago reafirma a crença antiga no purgatório na sua Epístola 55,22. O mesmo o faz Ambrósio de Milão em In. Ps. 36,36. (ibidem)

Já no século IV é a vez de Gregório de Nissa em Or. De mort. e Cesário de Arles em Serm. 167 e 179. (ibidem).

Na virada do século IV para o V, Agostinho escreve amplamente sobre o tema em sua obras "O cuidado devido aos mortos" e "Cidade de Deus".

puPENAS DEVIDAS MESMO QUANDO PERDOADOS OS PECADOS - "... Agora, a espada não mais se apartará da tua casa, porquanto me desprezaste e tomaste a mulher Urias, o heteu, para que ele se tornasse tua mulher. Davi disse a Natã: "Pequei contra Javé!" Então Natã disse a Davi: "Por sua parte, Javé perdoa a tua falta: não morrerás... " (2Sam 12,10.13).

Não obstante o perdão dado por Deus veja os castigos recebidos por Davi: 

1) - MORTE DO FILHO ADULTERINO - "... o filho que tiveste morrerá." (2Sam 14,14) 

2) - ABSALÃO MATA SEU IRMÃO AMNON - "... Não, só Amnon está morto e Absalão fugiu." (2Sam 14,33-34) 

3) - DAVI FOGE DE ABSALÃO - "Alguém veio dizer a Davi: "O coração dos homens de Israel se voltou para Absalão". Então Davi disse a todos seus oficiais que estvam com ele em Jerusalém: "Levantemo-nos e fujamos! Doutra sorte não escaparemos de Absalão" (2Sam 15,13-14) 

4) - É AMALDIÇOADO POR SEMEI - "Semei amaldiçoava a Davi com estas palavras: "Vai-te! Vai-te! homem sanguinário, bandido! (2Sam 16,7) 

5) - ABSALÃO FAZ SEXO PUBLICAMENTE COM AS CONCUBINAS DE DAVI - "Armou-se então uma tenda no terraço do palácio e Absalão esteve com as concubinas de seu pai aos olhos de todo o Israel" 

6) - MORRE ABSALÃO - Absalão estava dependurado no galho de uma árvore em sua grande cabeleira ficara presa. "Então Joab disse: 'Não quero ficar perdendo tempo contigo'. Tomou então três dardos e os lançou no coração de Absalão, que estava ainda vivo entre os galhos do carvalho. Logo chegaram dez jovens, escudeiros de Joab e golpearam Absalão até que o mataram." (2 Sam 18,14-15) 

Estes foram alguns dos castigos que, apesar de ter sido perdoado, amargaram a vida do grande rei de Israel. Tenha certeza, irmão. Não abuse da misericórdia de Deus, confiado em seu perdão. Ninguém pode garantir-lhe que você se arrependerá dos pecados cometidos. Mesmo que não incorra na morte eterna ainda lhe restará penas a suportar. Tudo está de acordo com o que ensina a única e legítima Igreja instituída por Cristo. Ela não pode errar porque é coluna e sustentáculo da verdade.

puPURIFICAÇÃO - "Pois todos serão salgados (purificados) com o fogo" (Mc 9,49)

puPURIFICAÇÃO DE TODA MANCHA - "Nela (na Jerusalém Celeste) jamais entrará ALGO DE IMUNDO e nem os que praticam abominação e mentira" (Ap 21,27).

puTABERNÁCULOS ETERNOS - "Eu vos digo: fazei-vos amigos com a riqueza injusta, para que, no dia em que ela vos faltar, eles vos recebam nos tabernáculos eternos." (São Lucas 16,9)


re - REENCARNAÇÃO

reINEXISTÊNCIA - "E como é um fato que os homens devem morrer uma só vez, depois do que vem um julgamento" (Hb 9,27)

reORÍGENES E ORIGENISMO - 1. Orígenes (185-254) foi mestre de famosa Escola de Teologia em Alexandria (Egito) no séc. III. Nessa época, os pensadores cristãos tentavam penetrar nos dados do Evangelho mediante o instrumentos da filosofia ou da sabedoria humana (grega) anterior a Cristo. A teologia ainda estava em seus primórdios; as fórmulas oficiais da fé da Igreja eram então muito concisas; em conseqüência, ficava margem assaz ampla para que o estudioso propusesse sentenças destinadas a elucidar, na medida do possível, os artigos da fé. Orígenes entregou-se a essa tarefa, servindo-se da filosofia do seu tempo e, em particular, da filosofia platônica. 

ANO 553 - A REENCARNAÇÃO ERA ACEITA PELA IGREJA CATÓLICA ATÉ O ANO 553





Ao realizar isso, Orígenes fazia questão de distinguir explicitamente entre proposições de fé, pertencentes ao patrimônio da Revelação cristã, e proposições hipotéticas, que ele formulava em seu nome pessoal, à guisa de sugestões; além disto, professava submissão ao magistério da Igreja caso esta rejeitasse alguma das teses de Orígenes. Ora, entre as suas proposições pessoais, Orígenes formulou algumas que de fato vieram a ser recusadas pelo magistério da Igreja. Assim, inspirando-se no platonismo, derivava a palavra grega psyché (alma) de psychos (frio), e admitia que as almas humanas unidas à matéria, tais como elas atualmente se acham, são o produto de um resfriamento do fervor de espíritos que Deus criou todos iguais e destinados a viver fora do corpo; a encarnação das almas, portanto, e a criação do mundo material dever-se-iam a um abuso da liberdade ou um pecado dos espíritos primordiais, que Deus terá punido, ligando tais espíritos à matéria. Banidos do céu e encarcerados no corpo, estes sofrem aqui a justa sanção e se vão purificando a fim de voltar a Deus; após a vida presente, alguns ainda precisarão de ser purificados pelo fogo em sua existência póstuma, mas na etapa final da história todos serão salvos e recuperarão o seu lugar junto de Deus; o mundo visível terá então preenchido o seu papel e será aniquilado. Note-se bem: Orígenes propunha essas idéias como hipóteses, e hipóteses sobre as quais a Igreja não se tinha pronunciado (justamente porque pronunciamentos sobre tais assuntos ainda não haviam sido necessários). Não havia, pois, da parte de Orígenes a intenção de se afastar do ensinamento comum da Igreja a fim de constituir uma escola teológica própria ou uma heresia ("heresia" implica obstinação consciente contra o magistério da Igreja). A desgraça de Orígenes, porém, foi ter tido muitos discípulos e admiradores... Estes atribuíram valor dogmático às proposições do mestre, mesmo depois que o magistério da Igreja as declarou contrárias aos ensinamentos da fé. É preciso observar ainda o seguinte: Orígenes admitiu também como possível a preexistência das almas humanas. Ora esta doutrina não significa necessariamente reencarnação; apenas quer dizer que, antes de se unir ao corpo, a alma humana viveu algum tempo fora da matéria; encarnou-se depois...; daí não se segue que se deva encarnar mais de uma vez (o que seria a reencarnação propriamente dita). Aliás, Orígenes se pronunciou diretamente contrário à doutrina da reencarnação... Com efeito, em certa passagem de suas obras considera a teoria do filósofo Basílides, o qual queria basear a reencarnação nas palavras de São Paulo: "Vivi outrora sem lei..." (Rm 7,9). Observa então Orígenes: Basílides não percebeu que a palavra "outrora" não se refere a uma vida anterior de S. Paulo, mas apenas a um período anterior da existência terrestre que o Apóstolo estava vivendo; assim, concluía Origenes, "Basílides rebaixou a doutrina do Apóstolo ao plano das fábulas ineptas e ímpias" (cf. In Rom VIII). Contudo, os discípulos de Orígenes professaram como verdade de fé não somente a preexistência das almas (delicadamente insinuada por Orígenes), mas também a reencarnação (que o mestre não chegou de modo algum a propor, nem como hipótese). Os principais defensores destas idéias, os chamados "origenistas", foram monges que viveram no Egito, na Palestina e na Síria nos séc. IV/VI. Esses monges, como se compreende, levando vida muito retirada, entregue ao trabalho manual e à oração, eram pouco versados no estudo e na teologia; admiravam Orígenes principalmente por causa dos seus escritos de ascética e mística, disciplinas em que o mestre mostrou realmente ter autoridade. Não tendo, porém, cabedal para distinguir entre proposições categóricas e meras hipóteses do mestre, os origenistas professavam cegamente como dogma tudo que liam nos escrito de Orígenes; pode-se mesmo dizer que eram tanto mais fanáticos e buliçosos quanto mais simples e ignorantes. A tese da reencarnação, desde que começou a ser sustentada pelos origenistas, encontrou decididos oponentes entre os escritores cristãos mesmos, que a tinham como contrária à fé. Um dos testemunhos mais claros é o de Enéias de Gaza († 518), autor do "Diálogo sobre a imortalidade da alma e a ressurreição", em que se lê o seguinte raciocínio: "Quando castigo o meu filho ou o meu servo, antes de lhe infligir a punição, repito-lhe várias vezes o motivo pelo qual o castigo, e recomendo-lhe que não o esqueça para que não recaia na mesma falta. Sendo assim, Deus, que estipula... os supremos castigos, não haveria de esclarecer os culpados a respeito do motivo pelo qual Ele os castiga? Haveria de lhes subtrair a recordação de suas faltas, dando-lhes ao mesmo tempo a experimentar muito vivamente as suas penas? Para que serviria o castigo se não fosse acompanhado da recordação da culpa? Só contribuiria para irritar o réu e levá-lo à demência. Uma tal vítima não teria o direito de acusar o seu juiz por ser punida sem ter consciência de haver cometido alguma falta?" (ed. Migne gr., t. LXXXV, 871). Sem nos demorar sobre este e outros testemunhos contrários à reencarnação no séc. VI, passamos imediatamente à fase culminante da controvérsia origenista. "Não" à reencarnação No início do séc. VI estava o origenismo muito em voga nos mosteiros da Palestina, tendo como principal centro de propagação o mosteiro da "Nova Laura" ao sul de Belém: aí se falava, com estima, de preexistência das almas, reencarnação, restauração de todas as criaturas na ordem inicial ou na bem-aventurança celeste... Em 531, o abade São Sabas, que, com seus 92 anos de idade, se opunha energicamente ao origenismo, foi a Constantinopla pedir a proteção do Imperador para a Palestina devastada pelos samaritanos, assim como a expulsão dos monges origenistas. Contudo alguns dos monges que o acompanhavam, sustentaram em Constantinopla opiniões origenistas; regressou à Palestina, para aí morrer aos 5 de dezembro de 532. Após a morte de S. Sabas, a propaganda origenista recrudesceu, invadindo até mesmo o mosteiro do falecido abade (a "Grande Laura"); em conseqüência, o novo abade, Gelásio, expulsou do mosteiro quarenta monges. Estes, unidos aos da "Nova Laura", não hesitaram em tentar tomar de assalto a "Grande Laura". Por essa época, os origenistas (pelo fato de combater uma famosa heresia cristológica, dita "monofisitismo") gozavam de grande prestígio, mesmo em Constantinopla. Com o passar do tempo, a controvérsia entre os monges da Palestina foi-se tornando cada vez mais acesa, exigindo em breve a intervenção das autoridades. Foi o que se deu em 539: o Patriarca de Jerusalém mandou pedir ao Imperador Justiniano de Constantinopla o seu pronunciamento contra o origenismo (naquela época os temas teológicos interessavam ao Imperador tanto quanto as questões de administração pública). Justiniano, em resposta, escreveu um trato contra Orígenes, de tom extremamente violento, que se encerrava com uma série de dez anátemas contra Orígenes, dos quais merecem atenção os seguintes: Se alguém disser ou julgar que as almas humanas existiam anteriormente, como espíritos ou poderes sagrados, os quais, desviando-se de visão de Deus, se deixaram arrastar ao mal, e, por este motivo, perderam o amor de Deus, foram chamados almas e relegados para dentro de um corpo à guisa de punição, seja anátema. Se algum disser ou julgar que, por ocasião da ressurreição, os corpos humanos ressuscitarão em forma de esfera, sem semelhança com o corpo que atualmente temos, seja anátema. Se alguém disser ou julgar que a pena dos demônios ou dos ímpios não será eterna, mas terá fim, e que se dará uma restauração apokatástasis, reabilitação) dos demônios, seja anátema". Justiniano em 543 enviou o seu tratado com os anátemas ao Patriarca Menas de Constantinopla, a fim de que este também condenasse Orígenes e obtivesse dos bispos vizinhos e dos abades de mosteiros próximos igual pronunciamento. Assim intimado, Menas reuniu logo o chamado "sínodo permanente" (conselho episcopal) de Constantinopla, o qual, por sua vez, redigiu e promulgou quinze anátemas contra Orígenes, dos quais os quatro primeiros nos interessam de perto: Se algum crer na fabulosa preexistência das almas e na repudiável reabilitação das mesmas (que é geralmente associada àquela), seja anátema. Se algum disser que os espíritos racionais foram todos criados independentemente de matéria e alheios ao corpo, e que vários deles rejeitaram a visão de Deus, entregando-se a atos ilícitos, cada qual seguindo suas más inclinações, de modo que foram unidos a corpos, uns mais, outros menos perfeitos, seja anátema. Se alguém disser que o sol, a lua e as estrelas pertencem ao conjunto dos seres racionais a que se tornaram o que eles hoje são por se voltarem para o mal, seja anátema. Se alguém disser que os seres racionais nos quais o amor a Deus se arrefeceu, se ocultaram dentro de corpos grosseiros como são os nossos, e foram em conseqüência chamados homens, ao passo que aqueles que atingiram o último grau do mal tiveram como partilha corpos frios e tenebrosos, tornando-se o que chamamos demônios e espíritos maus, seja anátema". O Papa Vigílio e os demais Patriarcas deram a sua aprovação a esses artigos. Como se vê, tal condenação foi promulgada por um sínodo local de Constantinopla reunido em 543, e não pelo Concílio ecumênico de Constantinopla II, o qual só se realizou em 553. Neste Concílio ecumênico, a questão da pré-existência e da sorte póstuma das almas humanas não voltou à baila; verdade é que Orígenes aí foi condenado juntamente com outros escritores cristãos por causa de erros concernentes a Cristo. Em conclusão, observamos o seguinte: A doutrina da reencarnação nunca foi comum, nem é primitiva na Igreja Católica (atestam-no os depoimentos dos antigos escritores cristãos atrás mencionados); Após Orígenes (séc. III), ela foi professada por grupos particulares de monges orientais, pouco versados em teologia, os quais se prevaleciam de afirmações daquele mestre, exagerando-as (daí a designação de "origenistas", que lhes coube); Mesmo dentro da corrente origenista, a teoria da reencarnação não teve a voga que tiveram, por exemplo, as teses da preexistência das almas e da restauração de todas as criaturas na suposta bem-aventurança inicial; Por isto as condenações proferidas por bispos e sínodos no séc. VI sobre o origenismo versam explicitamente sobre as doutrinas da preexistência e da restauração das almas (o que naturalmente implica a condenação da própria tese da reencarnação, na medida em que esta tese depende daquelas doutrinas e era professada pelos origenistas); A doutrina da reencarnação foi rejeitada não somente pelo magistério ordinário da Igreja (baseado na palavra da S. Escritura) desde os tempos mais remotos, mas também pelo magistério extraordinário nos concílios ecumênicos de Lião em 1274 ("As almas... são imediatamente recebidas no céu") e de Florença em 1439 ("As almas... passam imediatamente para o inferno a fim de aí receber a punição") Cf. Denzinger´Schönmetzer, Enquirídio nº 857 (464) e 1306 (693). Ver também Concílio do Vaticano II, Const. Lumen Gentium nº 48: "Terminado o único curso de nossa vida terrestre, possamos entrar nas bodas". Autor: Dom Estêvão Bettencourt, OSB



rv - REVELAÇÃO

rvVERDADE PLENA - "Tenho ainda muito que vos dizer, mas não podeis agora suportar. Quando vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à verdade plena" (Jo 16,12-13)

sa- SACERDOTE, SACERDÓCIO

saABOLIÇÃO - O Protestantismo aboliu o sacerdócio (Mt 18, 18) e o sacramento da ordenação, ao contrário da Tradição Cristã e da Bíblia (At 6, 1-6; 14,22) (1 Tm 4, 14) (2 Tm 1,6).

saCALÚNIA CONTRA OS SACERDOTES DO BRASIL - Notícias do Brasil e do Mundo. Uma calúnia gravíssima contra os sacerdotes no Brasil - 17/12/2005 - Denuncia presidente da CNBB "Uma afirmação caluniosa e carente de todo fundamento", assim qualifica, o Cardeal Dom Geraldo Majella Agnello, Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Arcebispo de São Salvador da Bahia, a informação difundida pela revista ISTO É que assinalava que 1.700 sacerdotes desse país estão comprometidos em abusos sexuais. A reportagem foi recolhida em forma destacada por importantes meios de comunicação de todo o mundo. "Esta gravíssima afirmação que se publica como algo seguro é uma afirmação caluniosa além de que carece de todo fundamento", afirma o purpurado. "Será que a revista e/ou o autor da reportagem desconhece o que é um 'crime sexual', e o que é uma figura jurídica prevista no Código Penal? Afirmar em uma revista como ISTO É que 10% do clero católico do Brasil estão comprometidos em 'crimes sexuais', sem uma devida comprovação, constitui um delito estabelecido nas leis do país", assinala o cardeal em carta dirigida ao diretor da revista. "Em nome dos bispos e presbíteros da Igreja do Brasil, agrega, solicito à direção de sua revista que revise estas afirmações, suas fontes, assim como a qualidade e responsabilidade dessas mesmas informações. Se isto não pode ser feito - o que estou seguro será o caso - que o desminta publicamente, pois do contrário esta mentira passará a ser indefinidamente repetida pelos meios de comunicação e acreditada por todo o povo, trazendo um enorme prejuízo aos milhares de sacerdotes que de ponta a ponta do país prestam um inestimável serviço religioso e social ao povo do Brasil". Fonte: Zenit Editora Cléofas Av. Peixoto de Castro, 1381 - Lorena/SPCep. 12606-058 - Caixa Postal 100 Fone/Fax: (12) 3152-6566 Email: cleofas@cleofas.com.br

saCOMUM - ANTIGO TESTAMENTO - "Vós sereis para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa" (Êx 19,6)

saCOMUM - N. TESTAMENTO - "...e que fez de nós um reino de sacerdotes para Deus e seu Pai, glória e poder pelos séculos dos séculos! Amém". (Ap 1,6)

saCOMUM E MINISTERIAL - "Tanto no Velho como no Novo Testamento há duas classes de sacedócio: o comum e o ministerial.

NO VELHO TESTAMENTO:

A) - SACERDÓCIO COMUM A TODOS OS FIÉIS: "Vós sereis para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa" (Êx 19,6)

B) - SACERDÓCIO MINISTERIAL: "Revestirás desses ornamentos teu irmão Aarão e seus filhos e os ungirás, os empossarás e os consagrarás, a fim de que sejam sacerdotes a meu serviço. " (Êxodo 28,41)

NO NOVO TESTAMENTO

A) - SACERDÓCIO COMUM: "...e que fez de nós um reino de sacerdotes para Deus e seu Pai, glória e poder pelos séculos dos séculos! Amém".(Ap 1,6)

B) - SACERDÓCIO MINISTERAIL: "Está alguém enfermo? Chame os sacerdotes da Igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. " (Tg 5,14)
- Nota: A palavra presbítero significa sacerdote, padre .

O LEIGO NÃO DEVE USURPAR FUNÇÕES DOS SACERDOTES MINISTERIAIS:

"Ai deles, porque andaram pelo caminho de Caim e, pelo amor do lucro, caíram no erro de Balaão e pereceram na revolta de Coré!" (Jd 1,11) [REVOLTA DE CORÉ (Nm 16 e 17)]
"Ninguém, pois, se atribua esta honra, senão o que foi chamado por Deus, como Aarão!" (Hb 5,4).

Agora como entre a crentaiada não existe nem altar, nem sacrifício, também não existe o sacerdócio ministerial. Fica tudo a mesma coisa. Ninguém tem autoridade para nada. Virou a casa da mãe Joana.


O "ANTICRISTO":

Jesus nos diz em Mt 24,15 que o primeiro que fará o Anticristo será a "Abominável Desolação" no lugar santo, como profetizou Daniel.
Segundo Daniel, em quatro passagens, esta Abominação consistirá em tirar o "sacrifício", e também os altares e sacerdotes (Dan.8,11; 9,27; 11,31; 12,11).

E O ANTICRISTO JÁ ESTÁ AQUI:

São João diz que o Anticristo "está por chegar, mas que já está no mundo" (1Jo 4,3).
Se sua igreja não tem sacrifício, nem altar, nem sacerdote, ela já está com o espírito do anticristo ! (1Jo 4,3).
O essencial de toda religião, inclusive as pagãs, é um altar, um sacrifício e um sacerdote para oferecer o sacrifício a Deus.
Algumas igrejas cristãs já perderam o "essencial", já têm espírito do anticristo !

saDOUTRINA DA IMPOSIÇÃO DAS MÃOS - "a doutrina dos vários batismos, da imposição das mãos, da ressurreição dos mortos e do julgamento eterno." (Hebreus 6,2)

saIMPOSIÇÃO DAS MÃOS - PECADO POR CUMPLICIDADE - "A ninguém imponhas as mãos inconsideradamente, para que não venhas a tornar-te cúmplice dos pecados alheios. Conserva-te puro. " (I Timóteo 5,22)

saMINISTERIAL - N. TESTAMENTO - "Em cada Igreja designaram presbíteros e depois de terem orado e jejuado, confiaram-nos ao Senhor, em quem tinha crido" (At 14,23)

saPEDOFILIA - 10 MITOS SOBRE A PEDOFILIA ENTRE SACERDOTES From: Luiz Roberto Turatti Category: Astronomia, Historia, Gobierno, Politica, Religion, Paranormal, Misticismo, Medicina, Megatrones Remote Name: 200.226.72.208 Date: 14 Jan 2004 Time: 08:09:23 -0500 Comments "10 MITOS SOBRE PEDOFILIA ENTRE SACERDOTES" por Deal Hudson - Crisis Magazine

1) É provável que os padres católicos sejam mais pedófilos do que qualquer outro grupo masculino. Isto é simplesmente falso. Não existe absolutamente nenhuma evidência de que haja mais probabilidade de padres violentarem as crianças do que qualquer outro grupo de homens. O uso e abuso de crianças como objeto de satisfação sexual de adultos é uma epidemia que atinge todas as classes, profissões, religiões e comunidades étnicas espalhadas pelo mundo todo, como indicam claramente as estatísticas em pornografia infantil, incesto e prostituição infantil. A pedofilia (o abuso sexual de uma criança pré-adolescente) entre os padres é extremamente rara, afetando 0,3% de todo o clero. Este número, citado no livro "Pedófilos e Padres" (Pedhofiles and Priests) do escritor não-católico Philip Jenkins, vem do estudo mais completo feito até hoje que descobriu que 2.252 padres pesquisados durante um período de 30 anos apresentavam sintomas de serem atormentados pela pedofilia. No escândalo recente de Boston, quatro dos mais de 80 padres acusados pela mídia de "pedófilos" são na verdade culpados de molestar crianças pequenas. A Pedofilia é um tipo particular de doença compulsiva sexual na qual um adulto (homem ou mulher) abusa de uma criança pré-adolescente. A grande maioria dos escândalos de abuso sexual no clero que agora vêm a tona não envolvem pedofilia. Pelo contrário, eles envolvem efebofilia - atração homossexual a meninos adolescentes. Mas mesmo que o número total de violentadores sexuais no sacerdócio seja maior do que os culpados de pedofilia, este número é menor do que 2% - quando comparado com os entre os homens casados (Jenkins, "Pedophiles and Priests"). Em vista da crise atual na Igreja, outras denominações religiosas e instituições não-religiosas admitiram ter problemas parecidos tanto com pedofilia como com efebofilia entre os níveis de seu clero. Não existe nenhuma evidência de que seja mais provável os prelados católicos serem pedófilos do que os ministros protestantes, líderes judeus, médicos, ou qualquer outra instituição na qual os adultos estejam numa posição de autoridade e poder sobre as crianças.

2) O celibato dos padres os leva à pedofilia. O celibato não tem nenhuma relação de causa com nenhum tipo de vício sexual, incluindo a pedofilia. Na verdade, homens casados são tão suscetíveis à violência sexual de crianças como os padres celibatários (Jenkins, "Priests and Pedophilia"). Na população em geral, a maioria dos violentadores são homens heterossexuais reprimidos que violentam sexualmente meninas. Também se encontram mulheres entre os violentadores sexuais. Mesmo sendo difícil obter estatísticas precisas sobre abuso sexual infantil, os padrões característicos do violentador sexual em série de crianças tem sido bem explicados. Os perfis do molestador de crianças jamais incluiu adultos normais que são atraídos eroticamente pelas crianças como resultado de abstinência. (Fred Berlin, "Compulsive Sexual Behaviors" in Addiction and Compulsion Behaviors [Boston: NCBC, 1998], Patrick J. Carnes, "Sexual Compulsion: Challenge for Church Leaders" in Addiction and Compulsion; O’Leary, "Homosexuality and Abuse").

3) O casamento do clero faria a pedofilia e outras formas de má-conduta sexual desaparecer. Algumas pessoas - incluindo alguns católicos dissidentes - estão explorando esta crise para atrair a atenção do público para suas causas próprias. Alguns estão exigindo a condição de casamento para o clero católico em resposta ao escândalo, como se o casamento fosse fazer com que os homens parassem de machucar as crianças. Isto vai de cara com a estatística mencionada acima de que os homens casados são tão suscetíveis a abusar de crianças quanto qualquer celibatário. (Jenkins, "Pedophilia and Priests"). Já que nem o fato de ser católico nem o de ser celibatário predispõe uma pessoa a desenvolver pedofilia, o casamento do clero não resolveria o problema ("Doctors call for pedophilia research", The Hartford Courante, March 23). Basta olhar para crises parecidas em outras denominações e profissões para ver isto. É fato concreto que jamais se soube que homens heterossexuais física e psicologicamente saudáveis tenham desenvolvido atrações eróticas por crianças como resultado de abstinência sexual.

4) Celibato do Clero foi uma invenção medieval. Errado. Na Igreja Católica Ocidental, o celibato se tornou uma prática universal no século IV, a começar com a adoção de Santo Agostinho pela disciplina monástica para todos os seus sacerdotes. Além das várias razões práticas para esta disciplina - presumia-se que ela desencorajava o nepotismo - o estilo de vida celibatário fazia com que os padres fossem mais independentes e disponíveis. Este ideal também sensibilizou os padres diocesanos para que vivenciassem o mesmo testemunho de seus irmãos de vida monástica. A Igreja não mudou suas diretrizes sobre o celibato, porque através dos séculos ela percebeu o valor prático e espiritual deste costume (Pope Paulo VI, "On the Celibacy of the Priesthood", Encyclical letter, 1967). De fato, até mesmo na Igreja Católica de Rito Oriental - que aceita padres casados - os bispos são escolhidos somente entre os padres solteiros. Cristo revelou o significado e o valor verdadeiro do celibato. Os padres católicos desde São Paulo até hoje imitam-NO na auto-doação total a Deus e aos outros como celibatários. Embora Cristo tenha elevado o casamento ao plano de um sacramento que revela o amor e a vida da Trindade, Ele também era testemunha viva da vida no mundo que a de vir. O sacerdócio celibatário é para nós uma testemunha viva para esta vida na qual a unidade e a alegria do casamento entre um homem e uma mulher é superada na comunhão amorosa perfeita entre homem e Deus. O celibato devidamente compreendido e vivido libera a pessoa para amar e servir os outros como Cristo fez. Durante os últimos quarenta anos, o celibato tem sido uma testemunha ainda mais poderosa para o sacrifício de homens e mulheres que se oferecem a serviço de suas comunidades.
5) Sacerdócio Feminino ajudaria a resolver o problema. Não existe simplesmente nenhuma conecção lógica entre o comportamento anormal de uma pequena minoria de padres e a inclusão de mulheres em sua classe. Mesmo sendo verdade que a maioria das estatísticas sobre molestação de crianças mostre que existe uma probabilidade maior de homens violentarem crianças, o fato é que algumas mulheres também são molestadoras. Em 1994, o Centro Nacional de Pesquisa de Opinião (National Opinion Research Center) mostrou que a segunda forma mais comum de abuso sexual de crianças envolviam mulheres violentando meninos. Para cada três violentadores masculinos, havia uma violentadora. Contudo, as estatísticas sobre infratoras sexuais são mais difíceis de se obter porque o crime é mais encoberto (Interview with Dr. Richard Cross, "A Question of Character", National Opinion Research Center; cf. Carnes). Também, a maioria de suas vítima (meninos) tem menos probabilidade de denunciar o abuso sexual que as meninas, especialmente quando o infrator é uma mulher (O’Leary, "Child Sexual Abuse"). Existem razões do porquê a Igreja não pode ordenar mulheres (conforme o Papa João Paulo II explicou várias vezes). Mas isto está além do problema. O debate sobre a ordenação de mulheres não tem absolutamente nenhuma relação com o problema da pedofilia e outras formas de má conduta sexual.

6) A Homossexualidade não está conectada com a pedofilia. Isto é totalmente falso. Os homossexuais têm uma probabilidade três vezes maior de serem pedófilos do que os heterossexuais. Enquanto a pedofilia exclusiva (atração de um adulto por uma criança pré-adolescente do sexo oposto) seja um fenômeno extremo, um terço dos homens homossexuais sentem atração por meninos adolescentes (Jenkins, "Priests and Pedophilia"). A sedução de um menino adolescente por um homem homossexual é um fenômeno bem documentado. Esta forma de comportamento anormal é o tipo mais comum de abuso clerical e está diretamente conectado com o comportamento homossexual. Como mostra Michael Rose no seu livro "Goodbye! Good Men", existe uma certa sub-cultura homossexual dentro da Igreja. Isto se deve a vários fatores. A confusão da Igreja no início da revolução sexual dos anos 60, o tumulto subseqüente ao Concílio Vaticano II, e a maior aprovação do comportamento homossexual em geral pela sociedade criou um ambiente que fez com que homens homossexuais ativos que aceitaram o celibato fossem admitidos e tolerados no sacerdócio. A Igreja também passou a se apoiar em profissões psiquiátricas para examinar candidatos e para tratar aqueles padres identificados como problemáticos. Em 1973, a Associação Americana de Psicologia (American Psychological Association) mudou a caracterização de homossexualidade para a orientação objetivamente desordenada e removeu-a do Manual de Diagnóstico e Estatística (Diagnostic and Statistic Manual IV (Nicolosi, J., 1991, "Reparative Therapy of Male Homosexuality", 1991; Diamond, E., et al., "Homosexuality and Hope", unpublished CMA document)). O tratamento dos comportamentos sexuais anormais seguiram o mesmo processo. Contudo, mesmo que o comportamento da Igreja para com aqueles que lutavam contra as atrações homossexuais seja compassivo, ela tem sido consistente em manter a visão de que a homossexualidade é objetivamente desordenada e que o casamento entre um homem e uma mulher é o contexto apropriado para a atividade sexual. Atualmente tem havido maiores esforços da Igreja em não concordar que homens com indícios de homossexualidade sejam aceitos para o sacerdócio.

7) A hierarquia católica não fez nada para abordar a pedofilia. Esta acusação, mesmo não sendo percebida, é falsa. Quando o código de Direito Canônico da Igreja foi revisado em 1983, uma passagem importante foi adicionada: "O clérigo que comete qualquer ofensa contra o sexto preceito do Decálogo (sexto mandamento), principalmente se a ofensa foi cometida com violência ou ameaças, publicamente ou com um menor de 16 anos (agora extendido para 18 anos), deve ser punido com punições justas, não excluindo a expulsão do estado clerical" (1395:2). Mas certamente esta não é a única coisa que a Igreja fez. Os bispos, a começar pelo Papa Paulo VI, em 1967, publicaram uma advertência aos fiéis católicos sobre as conseqüências negativas da revolução sexual. A encíclica do papa, "Sobre o Celibato dos Sacerdotes", abordou a questão do celibato sacerdotal em face a uma cultura que clamava por uma "liberdade" sexual maior. O papa confirmou o celibato mesmo quando chamou os bispos a serem responsáveis por "colegas padres perturbados por dificuldades que colocavam seriamente em perigo o dom divino que possuíam". Ele aconselhou os bispos a procurarem ajuda apropriada para estes padres, ou, em casos graves, a dispensarem os padres que não pudessem ser ajudados. Além disso, ele os pressionou para serem mais prudentes aos julgarem a aptidão de candidatos para o sacerdócio. Em 1975, a Igreja lançou outro documento chamado "Declaração sobre Alguns Pontos de Ética Sexual" (Joseph Ratzinger) que abordou explicitamente, entre outras questões, o problema da homossexualidade entre os padres. Ambos os documentos de 1967 e 1975 abordaram os tipos de anormalidade sexual, incluindo a pedofilia e a efebofilia, que são especialmente prevalescentes entre os homossexuais. Em 1994, o Comitê Ad Hoc sobre Abuso Sexual publicou as diretrizes para as 191 dioceses do país na época para ajudá-las a desenvolver políticas para lidar com o problema do abuso sexual de menores. Quase todas as dioceses responderam e desenvolveram suas políticas próprias (documento da USCCB: "Guidelines for dealing with Child Sexual Abuse", 1993-1994). Nesta época, a pedofilia foi reconhecida como uma doença que não podia ser curada, e um problema que estava se tornando mais prevalescente devido ao aumento da pornografia, sobretudo infantil. Antes de 1994, os bispos pegaram a deixa dos especialistas em psiquiatria que acreditavam que a pedofilia podia ser tratada com sucesso. Os padres culpados de abuso sexual eram mandados para uma das várias clínicas de tratamento espalhadas pelos Estados Unidos. Os bispos confiavam com freqüência na opinião dos especialistas para determinar se os padres estavam aptos para o ministério. Isto não diminuiu a negligência da parte de alguns membros da hierarquia, mas dá uma idéia sobre o caso. Em resposta aos escândalos recentes, algumas dioceses estão cirando comissões especiais em abuso infantil, bem como grupos de defesa das vítimas; e estão reconhecendo oficialmente que qualquer alegação legítima de abuso deve ser tratada imediatamente.

8) O problema real é a doutrina da Igreja sobre Moralidade Sexual, não a pedofilia. A doutrina da Igreja sobre moralidade sexual está enraizada na dignidade da pessoa humana e no bem da sexualidade humana. Esta doutrina condena o abuso sexual de crianças em todas as suas formas, da mesma forma que condena outros crimes sexuais repreensíveis como o estupro, incesto, pornografia e prostituição, infantil e adulta. Em outras palavras, se esta doutrina fosse vivenciada, não existiria o problema da pedofilia. A noção de que esta doutrina de alguma forma leve à pedofilia é baseada num engano ou numa má-interpretação deliberada da moralidade sexual católica. A Igreja, fundamentada na Palavra, reconhece que a atividade sexual sem o amor e o compromisso encontrado unicamente no matrimônio abala a dignidade da pessoa humana e é por fim destrutivo. Com relação ao celibato, séculos de experiência provaram que homens e mulheres podem se abster de atos sexuais quando vivem uma vida plena, saudável e profunda.

9) Os jornalistas católicos têm ignorado o problema da pedofilia. Como qualquer leitor a revista CRISIS sabe, esta afirmação é completamente falsa. Nossa reportagem de capa de outubro de 2001 apresentava "THE PRICE OF PRIESTLY PEDERASTY", uma exposição sobre o escândalo que só explodiria na mídia três meses depois. E nós não fomos os únicos a cobrir o problema da pedofilia/pederastia. Charles Sennot, autor do "Broken Covenant", Rod Dreher da "The National Review", Ralph MacInercy co-fundador da CRISIS, Maggie Gallagher, Dale O’Leary, a Catholic Medical Association, Michael Novak, Peggy Noonan, Bill Donohue, Dr. Richard Cross, Philip Lawler, Alan Keyes e o Monsenhor George Kelly, todos abordaram a questão com exaustão. Só porque a mídia popular escolheu ignorar nosso trabalho não quer dizer que o trabalho não tenha sido feito.

10) A exigência do celibato limita o número de homens candidatos ao sacerdócio, resultando num alto número de padres com sexualidade desequilibrada. Primeiramente, não existe um "alto número de padres com sexualidade desequilibrada". Mais uma vez, a grande maioria de padres são normais, saudáveis e fiéis. Todo dia eles se mostram merecedores de crédito e confiança por parte daqueles confiados aos seus cuidados. Em segundo lugar, aqueles que não sentem vocação para a vida celibatária não são chamados ipso facto a serem padres católicos. Na verdade, a maioria dos homens não estão destinados ao celibato. Contudo, alguns estão - e destes alguns são chamados por Deus para o sacerdócio. A vocação sacerdotal, assim como o matrimônio, exige o consentimento livre e mútuo de ambas as partes. Assim, a Igreja deve discernir se um candidato é de fato merecedor e apto mental, física e espiritualmente ao compromisso de uma vida de serviço sacerdotal. O desejo do candidato para o sacerdócio não constitui uma vocação em si mesmo e por si só. Os diretores espirituais e vocacionais hoje estão afinados com as falhas de caráter que tornam um candidato desqualificado. ICTIS - Memória e Ortodoxia Cristã

saPORNOGRAFIA - Tiago II - ...Na proporção brasileira de dados antigos quando o numero de evangélicos era bem menor para cada padre no Brasil a quatro pastores, agora me explique este 195 links a maioria de padres pedófilos e muitos link são de 50, 100 padres de uma vez só, e pior os padres pegam os meninos. Obs. Minhas fontes não são bloque são jornais sérios.
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Em meu computador há um HD destinado, entre outras coisas, a registrar só escândalos de pastores evangélicos. Para que os culpados pelos crimes sexuais não sejam relatados em duplicata, os títulos de cada fato sempre começam pelos nomes. Se os fosse copiar um por um este fórum ficariam inundado por tanta podridão. Entretanto prefiro usar de argumentos bem mais simples, mais persuasivos e menos trabalhosos. Costumo usar links dos próprios evangélicos, mediante os quais posso provar que para cada grupo de três líderes evangélicos dois estão enredados em vícios de pronografia, estupros, adultérios, fornicações, pedofilias etc.

Quanto aos padres, li que um bispo declarava que seu número não ia a mais de 200 enquanto de outro lado, no site Portugal Gay já duplicava esse número para 400 e que eu, para rejeitar qualquer dúvida decuplico em vez de duplicar elevando esse número para 2.000 o que nos dará a proporção de 4 padres desviados em cada mil; acontece, porém, que esse número é computado desde 1940, sendo uma estatística cumulativa e não um dado instantâneo tomado em uma determinada ocasião. 

Para a devida comparação dentre a proporção dos pastores evangélicos teríamos de aproximar esse valor de um dado também instantâneo, talvez dividindo esse número pela quantidade de dias desde 1940 até 2008. Não vou fazer isto. Vou dar-me o luxo de dividir pela quantidade de meses e por apenas 60 anos e não por 68, para facilitar o cálculo e evitar-se provável engano. 

Portanto, 4 dividido por 720 resulta em 0,005555555.... padres desviados em cada mil, isto é, resultando em 0,00001666666 padres desviados em cada grupo de três.

Se compararmos essa proporção com a dos líderes evangélicos teríamos o segue:

Pastores desviados em cada grupo de três: 2,0000000000 (*)
Padres desviados em cada grupo de três...: 0,0000166666

(*) - 64%


ALGUNS SITES EVANGÉLICOS QUE NARRAM QUE 64% DOS LÍDERES EVANGÉLICOS ESTÃO ENVOLVIDOS EM VÍCIOS DE PORNOGRAFIAS, ADULTÉRIOS, ESTUPROS ETC.

saSACERDÓCIO/SACRIFÍCIO;CULTO - Sacerdócio Universal e Ministerial e Liturgia Ação Eclesial.

Uma modesta reflexão por ocasião dos 40 anos da "Sacrosanctum Concilium"*

Frei José Ariovaldo da Silva, OFM

1. Quando nos referimos a "sacerdócio" ou "sacerdote", o que vem em primeiro lugar em nossa cabeça? Normalmente, pensamos em primeiro lugar, como que espontaneamente, nos padres e na reza e ritos que eles fazem no altar, sobretudo quando celebram a missa ou outro sacramento. Pensamos, portanto, numa determinada classe de pessoas encarregadas de determinados tipos de celebrações, sobretudo a missa.

A partir do Vaticano II, vamos ter que, neste sentido, passar ainda por um grande processo de re-evangelização, uma enorme mudança de mentalidade, uma profunda 'terapia' espiritual de nosso imaginário religioso católico[1]. Sem querer, absolutamente, desmerecer o ministério ordenado, temos que de certa maneira reverter essa situação.

Para tanto, temos que ver a questão do sacerdócio com um ocular que nos leva a enxergar bem mais longe, para dentro da mais brilhante estrela a iluminar permanentemente a vida de cada um(a) de nós...

2. A palavra "sacerdócio" (que vem do latim: sacerdotium) deriva-se do substantivo latino sacerdos (sacerdote) que, por sua vez, vem da soma (ajuntamento) de duas outras palavras: sacer (do latim: sagrado, segregado, reservado, inviolável, intocável) + dot (do verbo grego dídomi (didwmi): dar, oferecer, entregar, fazer/realizar uma oferta – faz lembrar dote). Assim, sacerdote seria a pessoa que oferece à divindade coisas sagradas (= reservadas somente para Deus), os sacrifícios; também a pessoa que preside as cerimônias de um culto religioso em que se oferece à divindade as orações, homenagens, sacrifícios. E "sacerdócio" seria o exercício da função própria de quem é incumbido deste serviço.

3. Como vimos, "saderdócio" liga-se a "sacrifício". Esta palavra também vem do latim: sacrificium que, por sua vez, também vem da soma (ajuntamento) de duas outras palavras: sacrum (do latim: alguma coisa sagrada, reservada, inviolável, intocável, de que não se pode abrir mão) + fácere (do latim: fazer, realizar, operar). "Sacrifício", portanto, traduzindo literalmente, seria: Algo sagrado, muito especial, irrenunciável, de que não se pode abrir mão, que a gente tem que fazer, realizar, a todo custo... Então, para adiantar, como cristãos poderíamos perguntar: o que será que Deus pede que o ser humano faça, a todo custo, e disso não dá para abrir mão, pois é próprio de Deus mesmo?...

4. Outra palavra que ocorre muito na nossa linguagem bíblica e cristã, em torno da qual nós liturgistas também nos debatemos, é a palavra "culto". Esta palavra também vem do latim, ou melhor, vem do verbo latino cólere, que significa "cultivar". Daí vem a palavra "colono", a pessoa que cultiva a terra. O particípio passado de cólere é "cultus". Daí vem também "cultura": tudo o que o ser humano cultiva para, em última instância, garantir a vida e a sobrevivência. Falamos de uma pessoa "culta", a saber, a pessoa que cultiva o saber, o conhecimento, a ciência. Então a gente aqui poderia perguntar: O que seria "cultuar" Deus, ou também, prestar culto a Deus?...

5. Disse Deus a Moisés, lá no monte Sinai, depois que saíram da escravidão do Egto: "Diga aos israelitas o seguinte: Vocês viram o que fiz aos egípcios, e como carreguei vocês sobre asas de águia e os trouxe até mim. Agora, se vocês realmente ouvirem minha voz e guardarem a minha aliança, serão minha propriedade exclusiva dentre todos os povos. De fato, é minha toda a terra, mas vocês serão para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa. Diga isso para os israelitas" (cf. Ex 19,3-6).

6. Como se vê, todo o povo de Israel é chamado a ser "povo sacerdotal". E este sacerdócio consiste no seguinte: Ouvir voz de Deus (isto é: realizar e garantir na sociedade, pela vivência do amor, tudo o que Deus mesmo havia feito em favor do povo, ao libertá-lo da escravidão; 'cultivar' Deus!) e manter-se fiel à sua aliança (isto é: garantir o mútuo compromisso selado, de viver este amor "de todo coração e com toda a alma": 'cultivar' a proposta de Deus!). Todo o povo é chamado a honrar a Deus, prestar-lhe culto, deste jeito: ouvindo a sua voz e guardando a sua aliança. Disso não dá para abrir mão, se o povo quiser ser um povo feliz, realizado, cheio de vida. Isso é sagrado!

7. Para assegurar de certa maneira esta vocação ‘universal’ do povo de Israel, estabeleceu-se até mesmo um ministério específico, o dos sacerdotes. Suas principais funções eram o serviço do culto e o serviço da Palavra. No serviço do culto, sua principal tarefa consistia em oferecer os sacrifícios, sobretudo imolando animais. Como mediadores entre Javé o seu povo, apresentavam a Deus as ofertas dos fiéis e transmitiam a estes a bênção divina. Os sacrifícios, como expressão de reconhecimento e submissão a Javé, eram oferecidos pelo povo e apresentados pelos sacerdotes. No serviço da Palavra, sua principal função era transmitir e assegurar a tradição, codificada nos relatos que lembram as grandes recordações do passado e da Lei. Dessa Palavra é que os sacerdotes são ministros, como Aarão em Ex 4,14-16 [2]. Nesta linha, são eles que também garantem a redação escrita da Lei nos diversos códigos: o Deuteronônio, a Lei da santidade (Lv 17-26), a Torá (livro da Lei) de Ezequiel (40-48), a legislação sacerdotal (Ez, Lv, Nr), a compilação final do Pentateuco (Cf. Esd 7,14-26; Ne 8). Por isso que o sacerdote aparece como o homem do conhecimento (Os 4,6; Ml 2,6s.; Eclo 45,17): é o mediador da Palavra de Deus, na forma tradicional de história e de códigos. Nos últimos séculos do judaísmo, com a multiplicação das sinagogas, o sacerdócio se concentra em suas tarefas rituais. Ao mesmo tempo cresce a autoridade dos escribas leigos que, vinculados em geral à seita dos fariseus, serão no tempo de Jesus os principais mestres em Israel.

8. Porém, a Palavra de Deus, adaptada às diversas circunstâncias da vida, chega ao povo de Israel também por um outro caminho: o dos profetas. Movidos pelo Espírito, eles têm a árdua missão de lembrar a vocação primordial de Israel, que consiste em ouvir a voz de Deus (= obedecer à Palavra) e manter-se fiel à aliança. Vocação para ser um povo sacerdotal, 'reservado' para Deus, em primeiro lugar pela vivência da justiça, do amor, da misericórdia. Daí as ferrenhas críticas que os profetas fazem, em nome de Deus, tanto aos sacerdotes corrompidos quanto aos sacrifícios e rituais vazios, sem compromisso com o amor e a justiça (cf. Is 1,10-20; Jr 7,1-23; Am 5,21-25; Mq 6,6-8). Famoso o apelo de Deus em Os 6,6: "Eu quero o amor e não sacrifícios". O sentimento íntimo de agradecimento pelos benefícios recebidos (Sl 49,14.23), ou de arrependimento e de conversão pelo pecado (cf. também Sl 50,18-19; Os 8,11-12; Am 6,21-25; Dn 3,37-41), é este o sacrifício que agrada a Deus. É por aí que deve ir a vocação de Israel para ser "povo sacerdotal"!...

9. Jesus reconhece a função dos sacerdotes, mas enquanto ela estiver a serviço das pessoas. Temos um exemplo no relato da cura do leproso (cf. Mc 1,40-45; Mt 8,1-4; Lc 5,12-16): Jesus manda o homem curado apresentar-se aos sacerdotes. Acontece, porém, que Jesus manda o moço se apresentar, não por pura deferência ao sacerdote em si, mas para ser ‘oficialmente’ reconhecido como curado e poder ser reintegrado na sociedade. Jesus se serve, pois, da instituição cultual (o ministério sacerdotal) para resgatar a cidadania ao homem curado da lepra. Como que para dizer: O verdadeiro sacerdócio é aquele que liberta e salva as pessoas. No fundo, é o que Jesus mesmo está fazendo, ao mandar o leproso curado se apresentar aos sacerdotes. Aliás, os evangelhos, quando abordam a figura dos sacerdotes, os vêem sempre de forma muito crítica (cf. Lc 10,30-37: parábola do bom samaritano; Lc 1,5-56, fazendo uma comparação entre o sacerdote Zacarias e Maria!). Sobretudo os sumos sacerdotes, "o clero superior do templo" (J. Jeremias), nunca aparecem nos evangelhos em sua função cultual, em seu papel de homens religiosos dotados de ‘eterna santidade’, relacionando-se com Deus. Aparecem somente como mentores dos grandes sofrimentos que Jesus devia enfrentar (cf. Mt 16,21; Mc 8,31; Lc 9,22), como homens que tramam a morte de Jesus (cf. Mc 10,33; 11,18; Mt 20,18; 21,23.45; 26.3.14.47.51.57-59.62-65 par.; Lc 10,19).

10. Interessante que em nenhum lugar do NT Jesus é chamado de sacerdote, e muito menos de sumo sacerdote, a não ser (curiosamente!) na Carta aos Hebreus (Hb 7,23-28; Hb 9,11-12; Hb 10,5-14). Por estes textos, dá para ver que o "sacerdócio de Jesus" é entendido não em sentido ritual, mas existencial. A saber, ele não é um 'separado dos demais', como acontecia tradicionalmente com os sacerdotes, mas se solidariza radicalmente com todos. A saber, ele mergulha de cabeça no abismo da realidade humana: Me fizeste um corpo... Ele mesmo, na total obediência ao Pai, 'se deixa sacrificar' até a morte e morte de cruz, até a última gota do seu sangue. Ele é visto como sacerdote, não colocando em prática ritos sagrados mas, na radical obediência ao Pai, entregando ('sacrificando') toda a sua vida a serviço das pessoas, sobretudo em sua morte, para a salvação do ser humano. Sua ressurreição é a marca definitiva de que este é o culto que mais agradou a Deus. Assim, Jesus levou à plenitude a vocação primordial do povo de Israel, anunciada em Ex 19,3-6 e, consequentemente, ficou ab-rogada a instituição sacerdotal judaica.

11. Em Cristo, único sacerdote verdadeiro, formando nele um só corpo (cf. 1Cor 12,12-31) pelo batismo, fomos naturalmente constituídos o novo e verdadeiro "povo sacerdotal", como o proclamam a Primeira Carta de Pedro e o Apocalipse de João (1Pd 2,4.5.9; Ap 1,5b-6; 5,6-10; 20,4-6). Temos outras passagens do NT, onde não aparece explicitamente a denominação 'sacerdotes' ou 'sacerdócio' para os cristãos, mas são empregadas aí outras expressões referentes ao sacerdócio, sobretudo no seu ato mais característico, o sacrifício (Rm 12,1-2; Ef 2,11-14a.18-22; Hb 4,14-16; 10,19-22; 13,15-16). Em outras palavras, participantes do único sacerdócio de Cristo, como povo sacerdotal, temos um único sacrifício que realmente agrada a Deus: o sacrifício de Cristo e, em Cristo, toda a nossa vida cristã solidária com os irmãos e irmãs, na vida e na celebração.

12. Na patrística, isto é, nos escritos cristãos dos primeiros séculos, os textos bíblicos utilizados para falar do sacerdócio dos cristãos podem ser agrupados em duas séries: 1) os ligados à vida humana, vivida na linha religiosa de Jesus, particularmente Jo 4,23 ("os verdadeiros adoradores do Pai"), Rm 15,16 e Fl 2,17 (a vida apostólica e a conversão a Jesus Cristo como liturgia ou culto oferecido a Deus), e Rm 12,1 (o culto espiritual da oferta de si mesmo a Deus qual sacrifício vivo); 2) os textos de 1Pd 2,4-10 e Ap 1,6. 5,10 e 20,6 sobre o povo cristão assinalado com o sacerdócio real.

13. A primeira série de textos é usada num contexto apologético dos cristãos contra judeus e pagãos. Usando estes textos, os cristãos afirmam que "o culto cristão é diferente, é um novo modo de entender a religião. Esta se entende na santidade da vida entregue a Deus e não em meros gestos rituais ou ofertas cultuais independentes da vida. Explicando seu culto como novo modo de entender o laço ‘religioso’, os cristãos se qualificam como ‘sacerdotes’, bem como os únicos e verdadeiros sacerdotes de toda a humanidade"[3]. Como escreve Tertuliano: "Esta é a oferenda espiritual que aboliu todos os antigos sacrifícios... Está escrito: ‘Virá o momento em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e verdade’ e tais adoradores Ele os procura. Nós somos os verdadeiros adoradores e os verdadeiros sacerdotes, porque, orando no espírito, no espírito oferecemos nossa oração a Deus, como hóstia a Ele devida e por Ele aceita. Ele pediu esta oferta e a esta oferta dirige seu beneplácito"[4].

14. A segunda série de textos, relativos ao sacerdócio real (regale sacerdotium), é aplicada num duplo contexto: de um lado, o sacramental (batismal), atribuindo o sacerdócio a todos os cristãos, e, de outro, querendo reservar o título de sacerdócio aos ministérios ordenados. Nos batizados se cumpre a promessa de Ex 19,6, isto é, os cristãos são todos reis e sacerdotes. Não necessitam mais da mediação de uma instituição sacerdotal, como era antigamente e como é entre os pagãos, para se aproximarem de Deus. Pelo batismo, todos são consagrados (reservados para Deus), se aproximam diretamente de Deus. Neste sentido, o cristão é sacerdote, está marcado por um regale sacerdotium (sacerdócio real). A antiguidade cristã, por outro lado, aos poucos vai hierarquizando a diversidade de ministérios existentes para o exercício da vida cristã, com destaque para os diáconos, presbíteros e bispos. Estes dois últimos (presbíteros e bispos) na qualidade de chefes das comunidades, foram, pouco a pouco e, cada vez mais, só eles, sendo qualificados e distinguidos como sacerdotes.

15. Sobretudo da Idade Média para cá, quando se falava de sacerdote, normalmente se pensava exclusivamente nos presbíteros. E isso atravessou praticamente todo o segundo milênio. Fomos evangelizados com essa compreensão reduzida de sacerdócio, exaltando de tal maneira o sacerdócio ministerial, que o sacerdócio de todos os cristãos acabou caindo praticamente no esquecimento, e até nem sendo admitido. Conseqüentemente, vimos o clero, transformado em casta sacerdotal à imagem dos sacerdotes do AT e do paganismo, monopolizando toda a Liturgia. E os cristãos, não se sentindo mais sacerdotes, praticamente deixam de participar ativamente da Liturgia. Apenas assistem aos cerimoniais realizados pelo ‘profissional do culto’, o sacerdote.

16. Com o Vaticano II assistimos finalmente o resgate de uma verdade que havíamos esquecido (perdido!) por mais de um milênio, a saber, que todos somos o verdadeiro "povo sacerdotal". Participantes do único sacerdócio de Cristo, pelo batismo, todos somos sacerdotes e sacerdotisas. A Constituição sobre a Liturgia, o primeiro documento do Concílio, não traz uma formulação doutrinal explícita sobre este sacerdócio, pois não era seu objetivo. Ela virá em documento posterior, a saber, na Constituição Dogmática sobre a Igreja, a "Lumen Gentium".

17. No n. 10 da Constituição Dogmática (dogmática!) sobre a Igreja, vemos finalmente resgatada a compreensão do sacerdócio universal de todos os cristãos. Vale a pena conferir o que diz o documento, numa síntese verdadeiramente esplêndida: "Cristo Senhor, Pontífice tomado dentre os homens (cf. Hb 5,1-5), fez do novo povo ‘um reino e sacerdotes para Deus Pai’ (Ap 1,6; cf. 5,9-10). Pois os batizados, pela regeneração e unção do Espírito Santo, são consagrados como casa espiritual e sacerdócio santo, para que por todas as obras do homem cristão ofereçam sacrifícios espirituais e anunciem os poderes d’Aquele que das trevas os chamou à sua admirável luz (cf. 1Pd 2,4-10) . Por isto todos os discípulos de Cristo, perseverando em oração e louvando juntos a Deus (cf. At 2,42-47), ofereçam-se como hóstia viva, santa, agradável a Deus (cf. Rm 12,1). Por toda parte dêem testemunho de Cristo. E aos que o pedirem dêem as razões da sua esperança da vida eterna (cf. 1Pd 3,15)".

18. Com certeza, foi tendo como pano de fundo esta verdade, que ela aparece já na Constituição sobre a Liturgia, antes da definição explícita da doutrina. Chama a atenção que na "Sacrosanctum Concilium" a Liturgia vem definida como "exercício do sacerdócio de Jesus Cristo, no qual... é realizada a santificação do ser humano, e é exercido o culto público integral pelo Corpo Místico de Cristo, Cabeça e Membros" (n. 7). Este sacerdócio aparece de alguma maneira, implicitamente, já nos nn. 5-8: A obra da Salvação, prenunciada por Deus, realizada em Cristo; esta obra continua na Igreja e se coroa na sua Liturgia. Este Jesus é o único sacerdote. Afirma-se também que na Liturgia, na qual se torna presente este Cristo (ibid.), o ser humano é santificado. Quer dizer: é iniciado e/ou 'confirmado' ('sancionado': do latim sancire-sanctus) sempre de novo na sua consagração ('reservação' para Deus, da qual não dá para abrir mão) 'como sacerdote no único sacerdócio de Cristo'.

19. Assim sendo, consequentemente, na Liturgia, todos os cristãos, consagrados ('sancionados') como "povo sacerdotal'' (Corpo Místico de Cristo, Cabeça e Membros), realizam o melhor ato de submissão, reconhecimento e gratidão a Deus por ter-nos feito participantes de sua própria vida divina.

20. Agora se entende também a insistência do documento sobre a participação ativa de todo o povo cristão na Liturgia, como um direito e obrigação: "Deseja ardentemente a Mãe Igreja que todos os fiéis sejam levados àquela plena, cônscia e ativa participação das celebrações litúrgicas, que a própria natureza da Liturgia exige (!) e à qual, por força do batismo, o povo cristão, 'geração escolhida, sacerdócio régio, gente santa, povo de conquista' (1Pd 2,9; cf. 2,4-5) tem direito e obrigação" (n. 14; cf. n. 30). Se somos um povo que Deus 'conquistou' para si (e disso ele não abre mão: consagrado, reservado, santificado, povo sacerdotal!), e todo este mistério está presente nas celebrações, não resta senão honrar o direito e dever que nos foi dado de participar de maneira plena, consciente e ativa do culto público e integral, cujo centro é o "sacrossanto mistério da eucaristia", não mais "como estranhos ou mudos espectadores" (n. 48).

21. E como se exerce na prática tal participação "sacerdotal'? A "Sacrosanctum Concilium" a especifica nos seguintes termos: a) todos "sejam instruídos pela Palavra de Deus" (n. 48); b) "ofereçam a vítima sem mancha, não somente pelas mãos do sacerdote, mas juntamente com ele" (ibid.); d) "que aprendam a oferecer-se a si próprios (!) e diariamente se aperfeiçoem, pela mediação de Cristo, unidos com Deus e entre si, para que Deus seja afinal tudo em todos" (ibid.); e) "que se alimentem à mesa do Senhor e dêem graças" (ibid.); recomenda-se "vivamente" a perfeita participação na missa, pela qual os fiéis, após a comunhão do sacerdote presidente, recebem o Corpo do Senhor do mesmo Sacrifício (n. 55); f) orem em comum: "restabeleça-se a 'oração comum ou dos fiéis' após o evangelho e a homilia, sobretudo nos domingos e outras solenidades.

22. Enfim, resta-nos uma última pergunta: E o "sacerdócio ministerial"? Como fica? Qual o seu caráter específico? Em que se baseia, por exemplo, a diferença entre o sacerdócio universal e o sacerdócio ministerial? Vejamos primeiro o que diz a respeito o próprio Vaticano II, na Constituição Dogmática sobre a Igreja: "o sacerdócio comum dos fiéis e o sacerdócio ministerial... ordenam-se um ao outro, embora se diferenciem na essência e não apenas em grau. Pois ambos participam, cada qual a seu modo, do único sacerdócio de Cristo. O sacerdote ministerial, pelo poder sagrado de que goza, forma e rege o povo sacerdotal, realiza o sacrifício eucarístico na pessoa de Cristo e o oferece a Deus em nome de todo o povo. Os fiéis, no entanto, em virtude de seu sacerdócio régio, concorrem na oblação da Eucaristia e o exercem na recepção dos sacramentos, na oração e ação de graças, no testemunho de uma vida santa, na abnegação e na caridade ativa" (LG 10).

23. Diz o Concílio que a diferença se situa na essência e não apenas em grau. Pois ambos participam, cada qual a seu modo, do único sacerdócio de Cristo. Note-se que se fala do sacerdócio (universal ou ministerial), e não das pessoas que o exercem! Assim sendo, a partir do batismo, todos os membros da Igreja (todos!) são radicalmente iguais. Os ministros ordenados continuam sendo membros do povo de Deus (neste sentido permanecem "leigos"). O Vaticano II enfatizou esta doutrina. Mas como explicar então especificidade do sacerdócio ministerial (ou ministério ordenado)? Hoje os teólogos vêem que "a diferença, mais do que de natureza, é funcional: não principalmente em razão de algumas funções específicas que seriam exclusivas dos ministros, mas em razão da função global que desempenham no interior do organismo eclesial". Neste nível devemos situar a afirmação do Vaticano II, quando afirma que o sacerdócio comum dos fiéis e o sacerdócio ministerial diferem "essencialmente e não apenas em grau". A situação dos ministros no corpo de Igreja é "essencialmente" distinta daquela que ocupam os leigos, mas isto não significa que gozam de maior "dignidade" ou que estão "acima" deles[5].

24. E como fundamentá-la teologicamente? A raiz teológica pode ser buscada na própria relação Cristo-Igreja. A saber, o que melhor caracteriza a maneira específica de o ministro ordenado referir-se a Cristo na Igreja, diferentemente dos demais cristãos, é o fato de ser consagrado pelo Espírito (e disso Deus também não abre mão!) para ser "sinal de Cristo cabeça e pastor". "O NT mostra que Cristo mantém uma dupla relação diante da Igreja, que é seu corpo: uma relação de interioridade, que vai até a identificação mística - todos nós somos seus membros; somos Cristo: cf. 1Cor 12,12; At 9,4 - e uma relação de superioridade e de autoridade expressa em textos como 1Cor 11,3 e 7" (Y. Congar). Esta segunda relação dá origem a uma alteridade: a alteridade Cristo-Igreja. Situa Cristo "diante da" Igreja. Esta alteridade é também constitutiva do ser da Igreja. "Significa que Cristo é tudo para a Igreja. Sem Cristo a Igreja é impensável. Em tudo o que se refere à existência da Igreja, a iniciativa corresponde inteiramente a Cristo. Ele é a origem e a fonte da Igreja, não só historicamente, mas também atualmente, de forma permanente: 'Cristo amou a Igreja e se entregou por ela para consagrá-la' (Ef 5,25-26): um mistério sempre atual de amor e fidelidade que ilumina perenemente a Igreja. Queremos dizer isto quando afirmamos que Cristo é a cabeça da Igreja. As misteriosas relações entre a Cabeça e o Corpo constituem o núcleo vital, o princípio da vida do organismo eclesial. Todas estas afirmações configuram um aspecto essencial a identidade da Igreja.

"É importante que a Igreja... tenha consciência desta dependência sua de Cristo; que se sinta pre-venida pelo amor de seu Esposo, convocada, reunida, alimentada, salva pela palavra de Deus - Cristo morto e ressuscitado -; que recorde que não é fonte de si mesma, mas pura referência ('sacramentum') a Cristo e à sua salvação. Está em jogo a própria identidade da Igreja"[6]. 25. Ora, para manter-nos conscientes desta realidade do Cristo-cabeça da Igreja, Cristo quis que ela nos fosse "visualizada" por um sinal. E o sacerdócio ministerial é este sinal: assim o crê a Igreja Católica. Trata-se do mesmo sacerdócio universal, mas acrescido de um serviço "essencialmente" bem específico dado pelo Espírito: o de ser o "sinal do amor de Cristo por sua Igreja, de sua fidelidade de esposo; é a visibilização sacramental da 'entrega de si mesmo por ela'; é o símbolo do mistério da gratuidade de Deus na salvação e da primazia da graça divina.... Recorda a todos que é Cristo como cabeça quem continua, pelo Espírito, reunindo e mantendo unido e vivo o seu corpo. Em outras palavras, nele se revela à Igreja a 'auctoritas' (autoridade) de seu Senhor: 'Auctoritas' em seu sentido etimológico (de 'augere', crescer), 'a autoridade com que Cristo forma, santifica, rege o seu corpo' (PO 2). O ministério apostólico é sinal e servidor da alteridade Cristo-Igreja".


sc - SACRIFÍCIO

scBENEFICÊNCIA E LIBERALIDADE AGRADAM A DEUS - "Não negligencieis a beneficência e a liberalidade. Estes são sacrifícios que agradam a Deus! " (Hebreus 13,16)

scDUAS CLASSES - Ver acima: saCOMUM E MINISTERIAL

scEM TODO TEMPO E LUGAR - "Porque, do nascente ao poente, meu nome é grande entre as nações e em todo lugar se oferecem ao meu nome o incenso, sacrifícios e oblações puras. Sim, grande é o meu nome entre as nações - diz o Senhor dos exércitos". (Malaquias 1,11)

scINCOMPLETO DE CRISTO - "... O que falta às tribulações de Cristo, completo na minha carne, por seu corpo que é a Igreja" (Colossenses 1,24)

scLOUVOR - "Por ele ofereçamos a Deus sem cessar sacrifícios de louvor, isto é, o fruto dos lábios que celebram o seu nome (Os 14,2). " (Hebreus 13,15)

scNOSSOS CORPOS - "Eu vos exorto, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, a oferecerdes vossos corpos em sacrifício vivo, santo, agradável a Deus: é este o vosso culto espiritual." (Romanos 12,1)

scOFERTAS E SACRIFÍCIOS DO AGRADO DE DEUS - "Já por duas vezes mandastes para Tessalônica o que me era necessário. Não é o donativo em si que eu procuro, e sim os lucros que vão aumentando a vosso crédito. Recebi tudo, e em abundância. Estou bem provido, depois que recebi de Epafrodito a vossa oferta: foi um suave perfume, um sacrifício que Deus aceita com agrado." (Fl 4,16-18).


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