> > >

Pesquisar este blog

segunda-feira, 28 de julho de 2008

LU (Desencantos) - MA (Assunção)

TISCHREDDEN - (CONVERSAS À MESA) - de Martinho Lutero - "Cristo Adúltero. Cristo cometeu adultério pela primeira vez com a mulher da fonte [do poço de Jacó] de que nos fala São João. Não se murmurava em torno dele: "Que fez, então, com ela?" 


Depois, com Madalena, depois, com a mulher adúltera, que ele absolveu tão levianamente. 


Assim, Cristo, tão piedoso, também teve que fornicar, antes de morrer" (Lutero, Tischredden, Conversas à Mesa, N* 1472, edição de Weimar, Vol. II, p. 107, apud Franz Funck Brentano, Martim Lutero, Ed Vecchi Rio de Janeiro 1956, p. 15).


Noutra ocasião, Lutero blasfemou contra Deus, ao dizer que Deus age como louco ou como muito tolo: "Deus est stultissimus"( Lutero, Conversas à Mesa, ed Weimar, N* 963, Vol. I , p. 487. Apud Franz Funck Brentano op. cit. p. 147).



OBSERVAÇÃO:
Acima e à esquerda exemplar publicado de "Conversas à mesa", ou "Tischredden", ou "Propos de Table"




Doutra vez, ao falar Lutero do destino, ele culpava Deus por todos os crimes , e dizia que Judas não podia deixar de trair Cristo, nem Adão tinha liberdade para não pecar.Considerando que era Deus que determinava os pecadores a pecar, Lutero concluia dizendo "Deus age sempre como um louco" (Franz Funck Brentano, Martim Lutero, p. 111).


Recentemente foram descobertos os cadernos pessoais de Lutero. Eles foram estudados pelo Padre Theobald Beer que publicou um livro sobre eles. Nesse cadernos, Lutero afirma que Cristo é, ao mesmo tempo, Deus e o diabo, o bem e o mal. Ora, isso caracteriza Lutero tipicamente como dualista gnóstico, e explica todas as suas doutrinas mais delirantes.



Pergunto como os protestantes seguem Lutero, apesar dessas loucuras e blasfêmias. Respondo-lhe dizendo que, em geral, os protestantes comuns desconhecem os escritos de Lutero.



Os poucos Pastores que se dão ao trabalho de ler os escritos do heresiarca fundador do protestantismo procuram ocultar tais frases do seu primeiro mestre.Por isso, quando conheço algum protestante, procuro sempre recomendar que ele leia o que escreveu Lutero. Isso muitas vezes faz com que eles abram os olhos sobre a maldade do fundador do protestantismo.


(Continuação de lu)


luDESENCANTOS - "O mundo piora todos os dias e mais malvado fica. Os homens estão hoje mais açulados à vinganças, mais avarentos, mais sem misericórdia, menos modestos, mais incorrigíveis e piores do que no papismo. Quanto é escandaloso ver-se, depois do advento da reforma, o mundo andar diariamente de mal a pior." ("O Diabo, Lutero e o Protestantismo" do Pe. Julio Maria, SDN. 2ª. Edição em 1950-pg.159).
.

luDEUS ESTÚPIDO - "Certamente Deus é grande e poderoso, e bom e misericordioso, e tudo quanto se pode imaginar nesse sentido, mas é estúpido" . (Id. Propos de Tables - no. 963, ed. De Weimar, I, 487)

luDEVASSO, CRÁPULA - “Aqui passo todo o dia no ócio e na devassidão” (Ego otiosus hic et crapulosus sedeo tota die) (De Wette II. 6).

luDOUTRINAS INACEITÁVEIS - Uns exemplos da doutrina ensinada por Lutero: 

- "Os mandamentos de Deus são igualmente impossíveis" (De Lib. Christ., t. ii, fol 4). 

- "O pecado não condena o homem, mas somente a incredulidade" (De Captiv. Bab., t. ii., fol. 171).

- "Deus é justo, ainda que pela sua própria vontade Ele nos coloca sob a condição de condenados, e apesar de condenar ao inferno aqueles que não o merecem" (Tom. ii., fol. 434, 480.). 

"A obra de Deus em nós é tanto boa quanto má" (Tom. ii., fol. 444.). 

- "O corpo de Cristo está em todo lugar, nada mais que sua divindade" (Tom. iv., fol. 3;.). 

- Então, pela sua doutrina da justificação pela fé, em seu décimo primeiro artigo contra o Papa leão, ele diz: "Creia o mais que puder, e serás absolvido, tenhas contrição ou não". 

- Novamente, em seu sexto artigo: "A contrição que é requerida pelo exame, reconhecimento e repulsa dos pecados de alguém, como forma do homem relembrar sua vida anterior, na amargura de ter sua alma refletindo sobre sua multidão de ofensas, a perda da vida eterna, e a condenação ao sofrimento eterno – esta contrição, eu vos digo, faz do homem um hipócrita, recusando o grande pecador que fora antes". Sendo assim, após uma longa vida imoral, o homem possui um método de salvar a si mesmo pela simples crença que seus pecados serão apagados através dos méritos de Cristo. 

Como Lutero previa o escândalo que aconteceria pelo seu sacrílego matrimônio, ele preparou uma carta sobre isso, escrevendo contra o celibato do clero e todos os votos religiosos. E após isso, ele fez imitadores. Ele proclamou que todos os votos "são contrários à fé, aos mandamentos de Deus, e à liberdade evangélica" (De Votis Monast). 

- Ele disse também: "Deus desaprova tais votos de vida continente" (Epist. ad Wolfgang Reisemb.), e novamente: "Atentar viver uma vida sem casamento, é atentar contra o plano de Deus". Agora, quando o homem dá liberdade à sua natureza depravada, é de admirar a quantidade de escândalos que se seguem. Com isso, um exemplo deste tipo ocorreu. A Felipe de Hesse, em 1539, foi concedida a permissão de ter duas esposas ao mesmo tempo. Permissão dada por Lutero, Melanchthon, e cinco outros protestantes. Sendo assim, uma larga porta foi aberta para outras espécies de escândalos: a doutrina da reforma admite o divórcio em certos casos, contrário à doutrina do Evangelho, e mesmo permitindo às partes separadas casarem-se novamente. 

- Enumerar os erros dos reformadores seria exceder aos limites deste escrito. Colocarei, portanto, somente as principais linhas da doutrina de Calvino e dos calvinistas: 

1. O batismo não é necessário para a salvação;

2. Boas obras não são necessárias; 

3. O homem não tem livre-arbítrio; 

4. Adão não pôde evitar sua queda; 

5. Grande parte da humanidade foi criada para a condenação eterna, independente dos seus deméritos; 

6. O homem é justificado somente pela fé, e esta justificação, uma vez obtida, não pode ser perdida, mesmo diante dos mais atrozes crimes; 

7. O verdadeiro crente está certo de sua salvação; 

8. A Eucaristia não é nada mais que uma figura do corpo e do sangue de Cristo; Desta forma todo o sistema de moralidade e fé foi contrariado. 

Aboliram totalmente a Tradição, e apesar de não poderem rejeitar toda a Escritura, universalmente conhecida como Palavra de Deus, eles tiveram, contudo, a presunção de retirar alguns livros que não se adequavam às suas doutrinas, e os demais fizeram das suas para se adequarem às suas opiniões. Com piedade de alma, eles prometiam retornar ao fervor do cristianismo primitivo. 

Aos orgulhosos, a liberdade do julgamento privado. 

Aos inimigos do clero, prometeram a divisão de seus bens. 

Aos padres e monges que se viam cansados da continência, a abolição da lei que, diziam eles, era contrária à natureza. 

Aos libertinos de todas as classes, o fim do jejum, da abstinência e da confissão. 

Diziam aos reis que quisessem se colocar como chefes da Igreja assim como eram chefes do Estado, que deveriam ser livres da autoridade espiritual da Igreja. 

Aos nobres, que deveriam ser emancipados de todos os formais e forçados serviços. 

Muitos príncipes da Alemanha e distritos suíços defenderam com armas os pregadores da nova doutrina. Henry VIII impôs sua doutrina sobre seus súditos. O Rei da Suécia direcionou seu povo a apostasia. A corte de Navarro recepcionou os calvinistas, a corte da França secretamente os favoreceu. 

O Papa Paulo III convocou o Concílio Geral de Trento, em 1545, ao qual os heresiarcas apelaram. Não somente todos os bispos católicos, mas todos os príncipes cristãos, mesmo protestantes, foram convidados a participar. Mas então o espírito do orgulho e da obstinação se mostrou mais aparente. 

Henry VIII respondeu ao Papa que nunca confiaria o trabalho da reforma da igreja no reino a outro que não seja ele. 

O príncipe apóstata da Alemanha disse ao legado Papal que eles reconheciam somente o imperador como soberano. O vice-rei de Nápoles teve a autorização de quatro bispos para poder participar do Concílio. O rei da França enviou somente três prelados, logo depois chamados de volta. Carlos V criou empecilhos e dificuldades à sua ida. Gustavo Vasa não permitiu que ninguém fosse ao Concílio. Os heresiarcas também se negaram a comparecer. O Concílio, contudo, foi confirmado apesar destas dificuldades. Durou cerca de 18 anos, porque foi continuamente interrompido por pragas, guerras e pela morte dos que o presidiam. 

As doutrinas dos reformadores foram examinadas e condenadas pelo Concílio, na última sessão que contava com mais de 300 bispos presentes, entre os quais havia 9 cardeais, 3 patriarcas, 33 arcebispos, sem mencionar 16 priores e líderes de ordens religiosas, e 148 teólogos. Todos os decretos publicados desde o início foram relidos e novamente aprovados pelos Padres. Em conformidade, Pio IV, em um consistório ocorrido em 26 de janeiro de 1564, aprovou e confirmou o Concílio em um livro que foi assinado por todos os cardeais. Redigiu, no mesmo ano, uma profissão de fé em conformação com todas as definições do Concilio, no qual está declarado que sua autoridade é aceita, e desde aquela época, não somente todos os bispos da Igreja Católica, mas a todos os sacerdotes que são chamados a ensinar o caminho da salvação, mesmo às crianças, a todos os não-católicos, a abjurar seus erros, e retornar ao seio da Igreja, jurando não possuir outra fé que não aquela do santo Concílio. 

Os novos heresiarcas, entretanto, continuaram a obscurecer e desfigurar a face da religião.

De acordo com os sentimentos de Lutero em relação ao Papa, bispos e Concílio, ele diz no prefácio de seu livro "De Abroganda Missa Privata": "Com tamanha força e com a maior evidência que as Escrituras possuem, eu não preciso fortalecer minha consciência no desafio solitário de contradizer o Papa e de crer que ele seja o anticristo, os bispos seus apóstolos, e suas universidades seus prostíbulos", e no livro "De Judicio Ecclesiae de Gravi Doctrina" ele diz: "Cristo tomou dos bispos, doutores e Concílios o poder de julgar a justiça e as controvérsias, e o deu a todos os cristãos". Sua censura ao Concílio de Constança, e a todos os que o compuseram, está no seguinte: "Todos os artigos de John Huss foram condenados em Constança pelo anticristo e seus apóstolos" (isto é, o Papa e os bispos), "Neste sínodo de satã, feito pelos mais tolos sofistas. E você, sagrado vigário de Cristo, digo à sua face, que todas as doutrinas de Huss são evangélicas e cristãs, mas todos vocês são ímpios e diabólicos. Eu agora declaro", diz ele, falando aos bispos, "que no futuro não irei concede-los a honra de submeter a mim ou a minha doutrina ao seu julgamento ou mesmo ao de um anjo vindo do céu" (prefácio ao seu livro Adversus falso nominatum ordinem Episcoporum). 

Tal era seu orgulho que fez uma declaração aberta de contestação à autoridade da Igreja, Concílios e Padres, dizendo: "A todos que aventurarão suas vidas, seus bens, sua honra, seu sangue, em um trabalho tão cristão de ceifar todos os bispados e bispos, que são ministros de satã, e extirpar todas as raízes de sua autoridade e jurisdição sobre o mundo, estes são verdadeiros filhos de Deus e obedecem a seus mandamentos" (Contra Statum Ecclesiae et falso nominatum ordinem Episcoporum). 

Este espírito de orgulho e obstinação é tão mais aparente pelo fato que o protestantismo nunca se envergonhou de fazer uso de qualquer argumento, mesmo que fortemente inconsistente ou absurdo que fosse, para defender seus erros e difamar a religião Católica de qualquer maneira possível. 

Isto explica as guerras que o protestantismo travou para infiltrar-se e manter-se. O príncipe apóstata da Alemanha aderiu a uma liga, ofensiva e defensiva, contra o imperador Carlos V, e levantou as armas para estabelecer o protestantismo. Lutero pregou sem autoridade, e ultrajou o imperador, os príncipes, e os bispos. Os camponeses não pensaram duas vezes em deixar seus mestres. Percorreram o país como bandos fora-da-lei destruindo castelos e mosteiros, e cometendo as maiores barbáries e crueldades com os nobres e o clero. A Alemanha se tornou o cenário da desolação e das mais cruéis atrocidades durante a Guerra dos Trinta Anos (1618-1648). Mais de cem mil pessoas pereceram na guerra! Sete cidades foram desmanteladas, e milhares de casas religiosas foram destruídas. Trezentas igrejas e imensas riquezas em esculturas, pinturas, livros, etc., foram apagados da história. Mas o que é mais aparente e melhor visto no protestantismo do que o espírito de cobiça? Onde quer que pisassem o pé, pilhavam igrejas, tomavam as suas propriedades, destruíam mosteiros, e se apropriavam de seus rendimentos. 

Na França, os calvinistas destruíram milhares de igrejas Católicas. Assassinaram, somente em Dauphiné, 225 padres, 112 monges e derrubaram 900 torres e vilas! Na Inglaterra, Henry III confiscou ao povo, ou distribuiu entre seus favoritos, as propriedades de 645 mosteiros e 90 escolas, 110 hospitais, e 2374 capelas! 

Eles ousaram profanar, com suas mãos sacrílegas, as relíquias dos mártires de Deus. Em muitos lugares eles tomaram à força os corpos dos santos dos responsórios onde jaziam, quebravam-nos e espalhavam suas cinzas pelo vento. Que maior atrocidade pode ser concebida? Os mais odiados infames foram tratados assim? Entre outros exemplos, em 1562, os calvinistas quebraram e abriram o túmulo de São Francisco de Paula, em Plessis-Lestours, e encontraram seu corpo incorrupto 25 anos após sua morte. 

Arrastaram-no pelo caminho, e jogaram-no na fogueira que haviam feito com a madeira da santa cruz, como Billet e outros historiadores revelam. 

Da mesma forma, em Lyon, no mesmo ano, os calvinistas apoderaram-se do túmulo de São Boaventura, retiraram seu vestuário e outros objetos, lançaram as relíquias do santo em um lugar movimentado, e lançaram suas cinzas no rio Saône, como foi relatado pelo autor Possevinus, que estava em Lyon nesta época. Também os corpos de Santo Irineu, Santo Hilário e São Martin, como afirma Surius, foram tratados da mesma infame forma. 

Também da mesma forma foram tratados os restos de São Tomás, arcebispo de Cantebury, cujos adornos do túmulo, de acordo com as palavras de Stowe, em seus anais, "Foram tomados para o uso do rei, e os ossos de São Tomás, por ordem do senhor Cromwell, foram queimados até as cinzas em setembro, 1538". 

A religião católica tem coberto o mundo com imponentes monumentos. O protestantismo tem agora cerca de 300 anos. É forte na Inglaterra, Alemanha, América. O que ele tem feito? Isto mostrará as ruínas em que está estabelecido, por meio do qual ele tem plantado alguns jardins e criado algumas fábricas. A religião Católica é essencialmente uma força criativa, feita para construir, não para destruir, pois está sobre a contínua influência do Espírito Santo que a Igreja invoca como tal espírito criativo. O protestantismo, ou espírito filosófico moderno é um princípio de destruição, de perpétua decomposição e desunião. 

Soa a dominação da força protestante inglesa, por quatrocentos anos, a Irlanda rapidamente foi usurpada de seus antigos memoriais assim como a selvagem África. Os próprios reformadores estavam tão envergonhados com o progresso da imoralidade entre seus prosélitos, que não podiam mais manter o controle sobre eles. Sendo assim Lutero falou: "Os homens agora estão mais vingativos, cobiçosos e lascivos do que quando estavam sob o papado" (Postil. super Evang. Dom. i., Advent.). Novamente: "Antigamente, quando éramos seduzidos pelo Papa, todos os homens desejavam realizar boas obras, mas agora nenhum homem diz ou quer saber de nada mais que como conseguir tudo para si através de extorsões, pilhagens, assaltos, mentiras e usuras" (Postil. super Evang. Dom. xxvi., p. Trinit.). 

Calvino escreveu na mesma linha: "De tantos milhares", disse ele, "que, renunciando ao papado, buscaram ansiosamente abraçar o Evangelho, quão poucos melhoraram suas vidas! Não só isso, o que mais pretende a maior parcela, então, livrando-se do jugo da supertição, dar a si mesmos mais liberdade para seguir todas as formas de libertinagens?" (Liber de scandalis.). 

Dr. Heylin, em sua História da Reforma, lamenta-se acerca da "grande evolução da libertinagem" na Inglaterra, no reinado de Eduardo VI. Erasmo diz: "Vejam estas pessoas, os protestantes. Talvez esteja enganado, mas ainda não encontrei um que não pareça ter mudado para pior" (Epist. ad Vultur. Neoc.), e novamente "Alguns", diz ele, "que conheci aparentemente inocentes, humildes, e sem falsidades, tão logo entrando para estas seitas (os protestantes), começaram a falar com prostitutas, a jogar dados, a deixar as orações, tornaram-se extremamente mundanos, impacientes, vãos, como víboras, furiosos uns com os outros. Digo isso de experiência" ( Ep. ad Fratres Infer. Germanae.). 

M. Scherer, o diretor de uma escola protestante na França, escreveu em 1844, que observava em sua igreja reformada "a ruína da verdade, a fraqueza das infinitas divisões, a dispersão das ovelhas, a anarquia eclesial, pessoas envergonhadas de si mesmas, racionalismo disfarçado, sem doutrina, sem consistência. Esta igreja, depravada como sua corporação e seu caráter dogmático, pela sua forma e sua doutrina, depravada por todos que a constituíram igreja cristã, cessou de pertencer à comunidade de cristãos. Seu nome continua, mas ela representa somente uma cobertura, um fantasma, ou, se quiserem, uma memória ou esperança. Por desejar autoridade dogmática, a incredulidade fez seu caminho em três quartos de nossos pupilos" (L' Etat Actual deL'Eglise Reformée en France, 1844.). 

Assim tem sido o protestantismo desde o princípio. 

Tem sido escrito com sangue e fogo através da história. Tomando a forma de luteranismo na Alemanha e Suíça, Anglicanismo na Grã-Bretanha, ou Calvinismo e Presbiterianismo na Suécia, França, Holanda, Escócia e América, em qualquer lugar são os mesmos. Foi propagada pelo tumulto e violência, pela força e perseguição. Enriqueceu-se pelos saques e nunca cessou, pela força declarada, de perseguir ou de difamar, seus esforços em eliminar a Fé Católica, e destruir a Igreja de Cristo, os quais os pais do protestantismo deixaram pelo espírito de orgulho, luxúria e cobiça. 

Um espírito que induziu muitos dos seus conterrâneos a segui-los em seus maus exemplos. Um espírito que os fez perder, mesmo que dela não tivessem se apartado, a Única, Santa, Católica e Apostólica Igreja Romana. O principal espírito do protestantismo, então, sempre tem sido o de declarar o homem independente da autoridade divina da Igreja Católica Romana, e a substituir pela sua autoridade humana. 

O Papa Pio IX falou sobre o protestantismo, sob todas as suas formas como uma "Revolta contra Deus, com a intenção de substituir o humano pelo divino, uma declaração de independência da criatura do criador". 

"O verdadeiro protestante, portanto", diz Marshall, "não reconhece que Deus tem o direito de ensina-lo, ou, se ele reconhece esse direito, ele não se sente na necessidade de acreditar em tudo o que Deus ensina através daqueles que Ele apontou para ensinar a humanidade.

Ele diz a Deus: ‘se me ensinares, reservo a mim o direito de examinar vossas palavras, a interpreta-las da forma que eu escolher, e admitir somente o que me parecer verdadeiro, consistente, e útil". 

Por essa razão Santo Agostinho disse: "Você, que acredita no que te agrada, e rejeita o que te desagrada, acredita mais em vós mesmos ou em vossa própria ilusão que nos Evangelhos". 

A fé do protestante, então, é baseada unicamente em seu julgamento pessoal, isto é humano. "Como seu julgamento é alterável", diz Marshall, "ele naturalmente sustenta que sua fé e doutrina são alteradas com a vontade, e, portanto, continuamente mutável. Evidentemente, então, ele não assegura que algo seja a verdade, pois a verdade não é mutável. Nem sustenta ser a Palavra de Deus, que ele é obrigado a obedecer, pois se a lei de Deus é alterado pela vontade, essa vontade é a de Deus, nunca a do homem, ou de nenhum homem, ou de nenhuma outra criatura de Deus". 
--------------------------------------------- 

Padre Muller foi um douto e heróico sacerdote redentorista ortodoxo do século 19. Seu livro "Catholic Dogma", do qual extraímos este artigo, que consta no terceiro capítulo, é uma excelente defesa de que "Extra Ecclesiam Nulla Salus". Como se podia esperar, o inglês do século 19 que ele emprega é diferente do que utilizam os leitores americanos nos nossos dias. Permanecemos fiéis ao original na pontuação e no uso arcaico. Apesar destas dificuldades, esta parte é uma polêmica católica clássica que ainda durará por muitos anos. Autor: Pe Michael Muller.



luEPÍSTOLA DE PALHA - Lutero chama a Epistola de São Tiago de carta de palha. (Erl. LXIII, 115) luEUCARISTIA - ATÉ O PRÓPRIO LUTERO, PAI DOS REBELADOS PROTESTANTES, CORRE EM NOSSO SOCORRO TESTEMUNHANDO, MESMO CONTRA VONTADE, A VERDADEIRA INTERPRETAÇÃO DAS SANTÍSSIMAS PALAVRAS DE DEUS: "Confesso que o dr. Karlostadt ou qualquer outro me teria prestado um grande serviço, se, há cinco anos, tivesse provado que no Sacramento só havia pão e vinho . Naquela ocasião tive grandes vexames e lutei e torci por encontrar uma saída, pois vi que com isso podia dar o maior golpe contra o Papado . Também havia dois que eram mais hábeis que o dr. Karlostadt e que não martirizavam tanto as palavras segundo seu próprio parecer. Mas estou preso, não encontro saída. O texto é tão majestoso que com palavras não se deixa tirar da mente ." (De Wette, II-576 e segs.; citado em Lúcio Navarro, A legítima interpretação da Bíblia , Campanha de instrução religiosa Brasil-Portugal, 1958, pág. 448).

luEUCARISTIA - ATÉ O PRÓPRIO LUTERO, PAI DOS REBELADOS PROTESTANTES, CORRE EM NOSSO SOCORRO TESTEMUNHANDO, MESMO CONTRA VONTADE, A VERDADEIRA INTERPRETAÇÃO DAS SANTÍSSIMAS PALAVRAS DE DEUS: "Confesso que o dr. Karlostadt ou qualquer outro me teria prestado um grande serviço, se, há cinco anos, tivesse provado que no Sacramento só havia pão e vinho . Naquela ocasião tive grandes vexames e lutei e torci por encontrar uma saída, pois vi que com isso podia dar o maior golpe contra o Papado . Também havia dois que eram mais hábeis que o dr. Karlostadt e que não martirizavam tanto as palavras segundo seu próprio parecer. Mas estou preso, não encontro saída. O texto é tão majestoso que com palavras não se deixa tirar da mente ." (De Wette, II-576 e segs.; citado em Lúcio Navarro, A legítima interpretação da Bíblia , Campanha de instrução religiosa Brasil-Portugal, 1958, pág. 448)

luFRASES - COLETÂNEA - Para uma obra de tamanha envergadura Deus certamente não escolheria um monje beberrão, glutão, crápula, preguiçoso, fornicador, adúltero e sobretudo blasfemo. Trata-se realmente de uma obra satânica sendo que nesta o Dragão arrastou com sua cauda um terço da cristandade:

PREGUIÇOSO E CRÁPULA "Aqui passo todo o dia no ócio e na devassidão" (Ego otiosus hic et crapulosus sedeo tota die. D Wette II.6) 

VIDA DE PECADO "Corporalmente estou com saúde e sou bem tratado, porém as tentações e o pecado não me deixam em paz" a Melanchton - Cartas III.140. A.Gerbal

FORNICADOR E ADÚLTERO "Sou um famoso namorador. Admiro-me que, escrevendo tantas vezes sobre matrimônio, et misceor feminis, não tenha ainda virado mulher e não tenha ainda casado com uma delas"; "Entretanto, se queres o meu exemplo, tem o seguinte: Tive já três esposas ao mesmo tempo e as amava tão ardentemente que perdi duas delas, que foram procurar outros maridos... Quanto a ti, é um namorador mole, não tendo a coragem de ser marido de uma só (De Wette II. 646)

BLASFEMO "Cristo cometeu adultério pela primeira vez com a mulher da fonte [do poço de Jacó] de que nos fala São João. Não se murmurava em torno dele: "Que fez, então, com ela? " Depois, com Madalena, depois, com a mulher adútera, que ele absolveu tão levianamente. Assim, Cristo, tão piedoso, também teve que fornicar, antes de morrer" (Lutero, Tischredden, Conversas à Mesa, N* 1472, edição de Weimar, Vol. II, p. 107, apud Franz Funck Brentano, Martim Lutero, Ed Vecchi Rio de Janeiro 1956, p. 15). Noutra ocasião, Lutero balsfemou contra Deus, ao dizer que Deus age como louco ou como muito tolo: "Deus est stultissimus" (Lutero, Conversas à Mesa, ed Weimar, N* 963, Vol. I , p. 487. Apud Franz Funck Brentano op. cit. p. 147). Doutra vez, ao falar Lutero do destino, ele culpava Deus por todos os crimes , e dizia que Judas não podia deixar de trair Cristo, nem Adão tinha liberddae para não pecar. Considerando que era Deus que determinava os pecadores a pecar, Lutero concluia dizendo "Deus age sempre como um louco" (Franz Funck Brentano, Martim Lutero, p. 111). Recentemente foram descobertos os cadernos pessoais de Lutero. Eles foram estudados pelo Padre Theobald Beer que publicou um livro sobre eles. Nesse cadernos, Lutero afirma que Cristo é, ao mesmo tempo, Deus e o diabo, o bem e o mal. Ora, isso caracteriza Lutero tipicamente como dualista gnóstico, e explica todas as suas doutrinas mais delirantes.

luIMAGENS - Martinho Lutero fundador do protestantismo foi a favor do uso de imagens , como se depreende do texto abaixo, datado de 1528:

"Tenho como algo deixado à livre escolha as imagens, os sinos, as vestes litúrgicas ... e coisas semelhantes. as imagens inspiradas pela Escritura e por histórias edificantes me pareçam muito úteis... Nada tenho em comum com os Iconoclastas" (Da Ceia de Cristo).
luINDULGÊNCIAS - Lutero pronunciou um sermão a favor das indulgências em Julho de 1516, mostrando – conforme a doutrina Católica, que a indulgência não é remissão do pecado, mas “remissão da pena temporal devida ao pecado, que o penitente deve sofrer, seja da maneira como foi imposta pelo padre, seja que ele tenha que sofrer no purgatório,” e continua: “ninguém pode sentir-se seguro da salvação.” E ajuntando: “Ganham indulgência plenária apenas aqueles que tenham se reconciliado com Deus por meio de verdadeira contrição e confissão.” (Grisar: 89) E ainda, surpreendentemente, sobre o fundamento das indulgências: “Elas são o mérito de Cristo e de Seus santos [i.e. elas derivam sua eficácia desse tesouro de méritos], e nós devemos, portanto, estimá-las com toda reverência devida.” (Grisar: 89-90).

luINDULGÊNCIAS - VER id – INDULGÊNCIA”.

luINFALIBILIDADE DE LUTERO - "Não admito que minha doutrina seja julgada por ninguém, nem sequer por um anjo. Quem não receber a minha doutrina, não será salvo" (Esta bela declaração se encontra no livro de Will Durant, The Reformation, New York: Simon & Schuster, 1957, 422, de Werke {Erlangen}, XXVIII, 144, também citado por Jacques Maritain em Three Reformers: Luther-Descartes-Rousseau, London, 1950, 15".



APÓSTOLO E EVANGELISTA!!!... HAHAHA!!!! - Em uma carta dirigida a seu protetor Frederico de Saxe, quando lhe comunicou o seu projeto de deixar Vartburgo, para retornar e Wittenberg: "Vossa Alteza talvez não saiba, mas fique sabendo que eu não recebo o Evangelho da mão dos homens mas unicamente do céu, de Nosso Senhor Jesus Cristo, e que, por isso, posso intitular-me, como doravantge o farei, APÓSTOLO e EVANGELISTA". (Correspond. III. 296,5 de março de 1522)



luJUDEUS - Judeus para o inferno: “Os judeus são pequenos demônios destinados ao inferno.” (’Luther’s Works,’ Pelikan, Vol. XX, pp. 2230). “Queime suas sinagogas. Negue a eles o que disse anteriormente. Force-os a trabalhar e trate-os com toda sorte de severidade…são inúteis, devemos tratá-los como cachorros loucos, para não sermos parceiros em suas blasfêmias e vícios, e para que não recebamos a ira de Deus sobre nós. Eu estou fazendo a minha parte”. (’About the Jews and Their Lies,’ citado em O’Hare, in ‘The Facts About Luther, TAN Books, 1987, p. 290)

luLIVRE ARBÍTRIO - NÃO EXISTE - “Em relação a Deus, e a tudo que importa na salvação e condenação, o homem não possui livre-arbítrio, é um cativo, um prisioneiro, um escravo, seja da vontade de Deus, seja da vontade de Satanás”. (Bondage of the Will, Martin Luther: Selections From His Writings, ed. by Dillenberger, Anchor Books, 1962 p. 190) "…Tudo que fazemos é por necessidade, não por livre-arbítrio, pois o livre-arbítrio não existe… "(Ibid, p. 188) “O homem é como um cavalo. Deus o está montando? Um cavalo é obediente e aceita as vontades de seu dono, e vai onde quer que ele queira. Acaso Deus soltou as rédeas? Então Satanás sobe em seu dorso, e o submete aos seus caprichos…Portanto, a necessidade, e não o livre-arbítrio, é o princípio controlador de nossa conduta. Deus é o autor do que é mal como do que é bom, e, da forma como concede a felicidade àqueles que não a merecem, assim também condena a outros que não desejaram seu destino”. (’De Servo Arbitrio‘, 7, 113 seq., citado por O’Hare, in ‘The Facts About Luther, TAN Books, 1987, pp. 266-267.).



luLIVRE-EXAME - "Assentai-vos incautos e leiam a Bíblia e cada qual tire sua própria conclusão, pois a interpretação é Livre. De agora em diante cada "fiel' é o "Papa" de sua religião" (Luthers Martinho).



luMATRIMÔNIO - 1 - “A obrigação matrimonial nunca é desempenhada sem pecado” (Weimar vol. XX. 2 p.304) Este pecado, que ele atribui aos casados, é descrito por ele como “...não diferindo em nada, por sua natureza, do adultério e da fornicação” (Ibd. Vol. VIII p.s304). Para completar o absurdo da sua doutrina, ele acrescenta que o pecado necessariamente cometido pelos casados, nada vale perante a misericórdia de Deus, “Visto ser impossível evitá-lo, embora sejamos obrigados a abstermos dele” (Ibid. p.654).



luMATRIMÔNIO - 2 - Numa carta ao Arcebispo Alberto, em 2 de junho de 1525, ele explica assim a sua lei, até então desconhecida: “É uma coisa terrível para um homem achar-se sem mulher na hora da morte. Ele deve ter ao menos a intenção e a resolução de se casar”. Que horror! Que há de fazer um moribundo? Só se casando na outra vida, apesar da palavra do mestre: “NA RESSURREIÇÃO, NEM OS HOMENS TERÃO MULHERELS, NEM AS MULHERES TERÃO MARIDOS; MAS SERÃO COMO OS ANJOS DE DEUS NO CÉU” (Mateus 22,30). Lutero continua: “Que resposta dará ele ao Altíssimo Deus, quando este perguntar: “Eu te fiz homem, não para estares só, mas teres mulher. Onde está a tua mulher?” Eis Lutero reformando a S. Paulo, que disse: “É BOM QUE O HOMEM NÃO TOME MULHER” (1Cor. 7,1). Ele continua descaradamente a expor suas opiniões casamenteiras, infringindo doas as leis do pudor: “A palavra de Deus e a sua obra são evidentes: a mulher deve ser usada para o matrimônio ou para a luxúria” (Erlangen. Vol. 61, pág. 6).



luMENTIRA - 1 - "Que mal pode causar se um homem diz uma boa e grossa mentira por uma causa meritória e para o bem da Igreja (luterana)." (Grisar, Hartmann, S.J., Martin Luther, His life & work, The Newman Press, 1960- pág 522).



luMENTIRA - 2 - E AMBIGUIDADE - Lutero escreveu a Melanchthon do castelo de Cobourg, incentivando o amigo a se expressar de forma ambígua: “(…) Pois, uma vez conseguida a paz e escapado à violência, podemos facilmente fazer remendos para nossos ardis (mentiras) e faltas (tricks (lies) and failings), porque a misericórdia de Deus prevalece sobre nós.” (GRISAR, Hartmann, S.J., Martin Luther, His life & work, The Newman Press, 1960, p.388) .

luMENTIRA - 3 - Jorge, Duque da Saxônia, a respeito de Lutero, declara: “Até aqui não nos havia ensinado a Sagrada Escritura que Cristo houve escolhido para o apostolado e a pregação do seu Evangelho, mentiroso tão de profissão e tão impudente" (Cfr. estes e muitos outros testemunhos coevos, assim protestantes como católicos, apud GRISAR, Luther, II, 452, e ss.)



luMORTE AOS HEREGES - "Se nós condenamos os ladrões à fôrca, os assaltantes ao cadafalso, os hereges à fogueira, por que não recorremos, com todas as nossas armas, contra esses doutores da perdição, esses cardeais, esses papas, toda essa seqüela da Sodoma romana, que não para de corromper a Igreja de Deus? Por que não lavamos nossas mãos no seu sangue?" (Hartmann Grisar, Martin Luther - La vie et son oeuvre - 2ª ed. - Ed. P . Lethielleuz - Paris -1931).



luMÍTICO E HISTÓRICO - "Cumpre distinguir dois Luteros: um mítico, outro histórico.

Ordinariamente só se ocupam do primeiro, ornado de todas as perfeições.

Quando alguém quer apreciá-lo calça o coturno; olham-no do alto e fazem tábua rasa da realidade. (...)" (Krogh-Tonning, teólogo protestante do século XIX)



luMORTE AOS HEREGES - "Se nós condenamos os ladrões à fôrca, os assaltantes ao cadafalso, os hereges à fogueira, por que não recorremos, com todas as nossas armas, contra esses doutores da perdição, esses cardeais, esses papas, toda essa seqüela da Sodoma romana, que não para de corromper a Igreja de Deus? Por que não lavamos nossas mãos no seu sangue?" (Hartmann Grisar, Martin Luther - La vie et son oeuvre - 2ª ed. - Ed. P . Lethielleuz - Paris -1931).



luMULHER/VINHO/MÚSICA - "Aquele que não gosta de mulher, vinho e música permanece um tolo por toda a sua vida". Martinho Lutero (1483 - 1546), o homem que criou a igreja protestante.



luOCIOSO, INSENSÍVEL, ENDURECIDO, LIBIDINOSO - "Aqui estou na ociosidade, insensível e endurecido infelizmente, rezando pouco e em nada me importando com a Igreja de Deus, porque me abrzam os grandes ardores de minha carne indomada ("quia carnis meae indomitae uror magnis ignibus"). Numa palavra: Eu que deveria ser fervoroso no espírito, sinto em minha carne a libidinagem, a preguiça, a ociosidade, a sonolência" (De Wette II, 22).


luPECA FORTEMENTE - "Peca fortemente, mas crê mais fortemente e alegra-te em Cristo". (Carta de 01 de agosto de 1521)

luPECADOR - “Se és um pregador da graça, então pregue uma graça verdadeira, e não uma falsa; se a graça existe, então deves cometer um pecado real, não fictício. Deus não salva falsos pecadores. Seja um pecador e peque fortemente, mas creia e se alegre em Cristo mais fortemente ainda...Se estamos aqui (neste mundo) devemos pecar... Pecado algum nos separará do Cordeiro, mesmo praticando fornicação e assassinatos milhares de vezes ao dia”. (American Edition, Luther's Works, vol. 48, pp. 281-82, editado por H. Lehmann, Fortress, 1963. 'The Wittenberg Project;' 'The Wartburg Segment', translated by Erika Flores, de Dr. Martin Luther's Saemmtliche Schriften, Carta a Melanchthon, 1 de agosto de 1521).

luPENSAMENTOS DE LUTERO - SUA FALA - Você diz {{ A igreja católica é a maior farça de satanas}}. Talvez você diga isto porque não conheça quem iniciou o movimento protestante; vamos ouvir o que Lutero tem a dizer para vocês protestantes. Citados por Martinho Lutero:

"Quem não crê como eu é destinado ao inferno. Minha doutrina e a doutrina de Deus são a mesma coisa. Meu juízo é o juízo de Deus" (Weimar, X, 2, Abt., 107)";

"Sim, eu digo: todas as casas de tolerância, que entretanto Deus condenou severamente, todos os homicídios, mortes, roubos e adultérios, são menos prejudiciais que a abominação da missa papista." (Werke, t. XV, 773-774)";

"Cristo cometeu adultério pela primeira vez com a mulher da fonte, de que nos fala São João. Não se murmurava em torno dele: "Que fez, então, com ela?", depois com Madalena, depois com a mulher adúltera, que ele absolveu tão levianamente. Assim Cristo, tão piedoso, também teve de fornicar antes de morrer." (Tischreden, nº 1472, ed. Weimer, 11, 107)"

Eis um pequeno trecho da biografia de Lutero., escrita pelo protestante Franz Funck-Brentano., em que transparecem os pontos essenciais da "concepção de mundo" do reformador:

"(...) Tendo sido censurado pelo doutor Jonas, por ter insultado Deus em seu salmo 'Quore fremuerunt gentes' Lutero. responde: - "Certamente, mas qual o profeta que não insultou a Deus?"

Em outro dia: -

"Se Deus não me perdoasse os pecados, eu os jogaria pela janela".

"Ah! mas eis que tudo vai bem! Pequemos no interesse de Deus".

"Deus está presente em todas as criaturas, na menor folha, na menor parcela de graveto".

Argumento inesperado nos lábios de Lutero a favor desse panteísmo que excitava Calvino; essa grande doutrina panteísta, a de Plotino, de Giordano Bruno, de Miguel Servet, de Spinoza, de Retif de la Bretonne, de Goethe. e de Hegel, que se encontraram na mesma forma de conceber o mundo, sem se terem combinado nem influenciado uns e outros.

"(...) Arrebatado por esse declive, nosso doutor Martinho (sic) rola em enormidades, ousaríamos dizer, numa depravação intelectual que não foi ainda revelada, ao que parece, por nenhum de seus inúmeros biógrafos.(...) Jesus Cristo amante da Samaritana, de Madalena, da mulher adúltera! Livres-pensadores, ateus, a quem citamos a passagem, assombraram-se. O doutor Martinho, fez comentários tão graves, que seria para julgar que estava bêbado, quando se expandiu em semelhantes afirmações; mas não podemos admitir isso, pois, ao menos nesse dia, seus fiéis discípulo teriam evitado recolher-lhe piedosamente as palavras. (...)" .

Lutero, como vimos, estava profundamente influenciado pelo Renascimento, chegando a defender doutrinas panteístas. Sua ruptura com a Igreja não moralizou a religião, muito ao contrário, gerou uma crise maior ainda no que diz respeito ao orgulho e à sensualidade. De mais a mais quem segue um bêbado amante de prostitutas cai num buraco bem profundo; o buraco do inferno.

luPIEDADE: - ORAÇÃO E ATOS PIEDOSOS - "É raro que eu tenha tempo para a recitação do Ofício Divino ou para celebrar Missa, e então, também, eu tenho minhas peculiares tentações da carne, do mundo, e do demônio” (Grisar: 62).

luPOLIGAMIA - 1 - "Não é proibido ter o homem mais de uma mulher. Hoje eu não poderia proibir isto,” (Erlangen vol. 33 - pág. 324).

luPOLIGAMIA -  2 - É conhecida a licença dada por Lutero ao Landgrave de Hesse, para ter duas mulheres ao mesmo tempo. O reformador dá-lhe a licença pedida, exigindo segredo, porque, diz ele, “... a seita protestante é pobre e miserável, e precisa de justos legisladores” (De Wette vol. V – pg. 237). O direito de possuir muitas mulheres era abertamente pregado por Lutero: “Não é proibido ter o homem mais de uma mulher. Hoje eu não poderia proibir isto” (Erlangen vol. 33 – pág. 324). “Confesso que se um homem deseja casar com muitas mulheres, eu não posso proibir isto, pois não é oposto à S. Escritura” (Ego sane fateor me non posse prohibere, si quis plures uxores velit ducere, nec repugnat sacris litteris) – (De Wette vol. II p. 459).

luPOVO - “Porque Deus deu a lei, e ninguém a observa, ele instituiu, como suplemento, os senhores da vara, os condutores e os castigadores. Assim a Escritura, por semelhança, dá a função dos legisladores: eles devem ser como os homens que conduzem mulas; é necessário constantemente subjugá-las e chicoteá-las; de outra forma não caminharão. Assim também os legisladores são para conduzir, bater, sufocar, queimar, degolar e destruir o vulgo” (Erlangen ed. XV. 2 p.276).

luREFLEXÕES - "Quantas vezes tremia de horror o meu coração, lançando-me em rosto este pensamento amargurante; apenas tu queres ser sábio? Todos os outros, então, estarão errados: E eles terão ficado no erro durante tantos séculos? Que será de ti, se estiveres err4ado, arrastando tanta gente ao erro e à eterna perdição?" (Obras Lut. Weimar, VIII. 411). luSOBERBA - E se a mentira era companheira de Lutero, sabemos que tal vício normalmente acompanha e justifica outros vícios. No caso luterano, era a soberba que transbordava de sua boca incontrolável, como na carta a Henrique VIII: “Através de mim Cristo começou Sua revelação sobre as abominações no lugar santo.” (Grisar:261) E ainda: “Estou certo que meus dogmas vêm do céu.” (Grisar: 261) Vemos também sua soberba em confissões como esta: “Muito embora a Igreja, Agostinho e os outros doutores, Pedro e Apolo e até um anjo do céu ensinem o contrário, minha doutrina é tal que só ela engrandece a graça e a glória de Deus e condena a justiça de todos os homens na sua sabedoria.” (Weimar, XL, 1 Abt., 132; apud Franca, IRC: 179).

luSOBERBA - E se a mentira era companheira de Lutero, sabemos que tal vício normalmente acompanha e justifica outros vícios. No caso luterano, era a soberba que transbordava de sua boca incontrolável, como na carta a Henrique VIII:

"Através de mim Cristo começou Sua revelação sobre as abominações no lugar santo." (Grisar:261)

E ainda:

"Estou certo que meus dogmas vêm do céu." (Grisar: 261)

Vemos também sua soberba em confissões como esta:

"Muito embora a Igreja, Agostinho e os outros doutores, Pedro e Apolo e até um anjo do céu ensinem o contrário, minha doutrina é tal que só ela engrandece a graça e a glória de Deus e condena a justiça de todos os homens na sua sabedoria." (Weimar, XL, 1 Abt., 132; apud Franca, IRC: 179)

luTESES - 1 - AFIXAÇÃO - OSWALDO, SUA RESPOSTA Caríssimo Oswaldo, segue o texto por mim consultado e a fonte. <> (Alexander Martins Vianna Prof. do Depto. de História da FEUDUC-RJ). Revista Espaço Acadêmico – Nº 34 – Março 2004 – Mensal – ISSN 1519.6186 l

luTESES -  2 - MENTIRAS SOBRE AS 95 TESES - 1) - FALSA AFIXAÇÃO - Várias idéias de outros escritos de Lutero foram utilizadas por políticos e intelectuais da segunda metade do século XIX para, muito antes de Max Weber, promover o capitalismo não encorajado pela fé cristã. Foi ao final do século XVII, contexto da expansão militar de Luís XIV (que revogou o Édito de Nantes em 1685), que se começou a celebrar nos meios “protestantes” o FALSO dia de lançamento das teses de Lutero, como um “marco de ruptura” com Roma. Essa farsa os engana até hoje. 2) - NÃO CONHECEM AS 95 TESES - Muitos protestantes de hoje e outros que já morreram, nunca leram essas teses que muito defendem o Papa como intercessor de Cristo na terra. (Vide Teses 61, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 83, 84, 87, 89, 90, 91). (Fonte consultada: Alexander Martins Vianna Prof. do Depto. de História da FEUDUC-RJ) Isso prova que quem vendia indulgência era o desobediente monge Tetzel na Alemanha, sem o conhecimento do Papa, onde teve alguns embates com o também monge Lutero. Após o conhecimento do Papa, Tetzel foi repreendido e morreu de desgosto na cidade de Lipzing. Tetzel e Lutero haviam sido convidados a apresentar-se ao Papa para justificar suas brigas, tendo Tetzel morrido, Lutero resolveu desobedecer e recusou-se a cumprir a convocação de seu superior. Insuflado por príncipes devassos, optou por rebelar-se e foi excomungado, fundando para si o protestantismo. 3) - FALSA BULA DO PAPA - Adiante, forjaram até uma falsa bula, para dizer que o Papa autorizava Tetzel. luTISCHREDDEN - Em suas "Conversas à Mesa" [Tischredden, em alemão] -- anotações de admiradores editadas em forma de livro, Lutero dizia coisas terríveis sobre Deus e sobre Jesus Cristo. Vejam: "Cristo Adúltero. Cristo cometeu adultério pela primeira vez com a mulher da fonte [do poço de Jacó] de que nos fala São João. Não se murmurava em torno dele: "Que fez, então, com ela? " Depois, com Madalena, depois, com a mulher adúltera, que ele absolveu tão levianamente. Assim, Cristo, tão piedoso, também teve que fornicar, antes de morrer".(Lutero, Tischredden, Conversas à Mesa, N* 1472, edição de Weimar, Vol. II, p. 107, apud Franz Funck Brentano, Martim Lutero, Ed Vecchi, Rio de Janeiro 1956, p. 15). Lutero blasfema "Deus est stultissimus"(Lutero, Conversas à Mesa, ed Weimar, N* 963, Vol. I , p. 487. Apud Franz Funck Brentano op. cit. p. 147). Lutero concluia : "Deus age sempre como um louco" (Franz Funck Brentano, Martim Lutero, p. 111). Cadernos pessoais de Lutero recentemente descobertos estudados pelo Padre Theobald Beer que publicou um livro sobre o tema. Lutero afirma que Cristo é, simultaneamente, Deus e satanás, o bem e o mal. Lutero exibe um dualismo gnóstico e herético. Os protestantes desconhecem os escritos de Lutero. Os poucos Pastores que conhecem esses textos buscam esconder essas tais frases. Lutero culpava Deus por todos os crimes da história, e dizia que Judas não tinha opção, não podia deixar de trair o Cristo, o mesmo com Adão. Deus determinava quem seria pecador. Anotações "esquecidas" Sobre a Missa: "Quando a missa for revirada, acho que nós teremos revirado o papado! Porque é sobre a missa, como sobre uma rocha, que o papado se apóia totalmente, com seus mosteiros, seus bispados, seus colégios, seus altares, seus ministérios e sua doutrina... Tudo isto desabará quando desabar sua missa sacrílega e abominável" (Lutero).(Père Barrielle, Avant de mourir, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi - Daniel Raffard de Brienne - 1983 - ). Sobre o Ofertório: "Segue toda esta abominação à qual se submete tudo aquilo que precede. É o que denominamos de Ofertório, e tudo, nele, exprime a oblação" (Lutero). (Henri Charlier, La messe ancienne et la nouvelle D.M.M., 1973, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi - Daniel Raffard de Brienne - 1983). Sobre o Canon: "Este abominável cânon, que é uma coletânea de lacunas lodosas; ... fez-se, da Missa, um sacrifício; acrescentaram-se os ofertórios. A Missa não é um sacrifício ou a ação de um sacrificador. Olhemo-la como sacramento ou como testamento. Chamemo-la de benção, eucaristia, ou mesa do Senhor, ou Ceia do Senhor ou Memória do Senhor" (Lutero). (Luther, Sermon du 1er dimanche de l'Avent, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi Daniel Raffard de Brienne - 1983). Sobre a tática a seguir, para a implantação da sua nova missa: "Para chegar segura e felizmente ao objetivo, é preciso conservar algumas cerimônias da antiga missa, para os fracos, que poderiam se escandalizar com mudanças demasiadamente bruscas". (Lutero). (Père Barrielle, La messe catholique est-elle encore permise?, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi, Daniel Raffard de Brienne 1983). "O padre pode, muito bem, atuar de tal modo que o homem do povo ignore sempre a mudança realizada e possa assistir a missa, sem encontrar com o que se escandalizar" (Lutero). (Jacques Maritain, Trois Réformateurs, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi , Daniel Raffard de Brienne 1983). Sobre o sacerdócio: "Que loucura querer monopolizá-lo para alguns" (Lutero). (Para ele o sacerdócio não era restrito aos padres, mas compartilhado por todos os fiéis). (Léon Cristiani, Du luthéranisme au protestantisme, 1910, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi, Daniel Raffard de Brienne 1983). Sobre seu comportamento: "Eu estou, da manhã à noite, desocupado e bêbado. Você me pergunta por que eu bebo tanto, por que eu falo tão galhardamente e por que eu como tão freqüentemente? É para pregar uma peça ao diabo que se pôs a me atormentar". É bebendo, comendo, rindo, nessa situação, e cada vez mais, e até mesmo cometendo algum pecado, à guisa de desafio e desprezo por Satanás, procurando tirar os pensamentos sugeridos pelo diabo com o auxílio de outros pensamentos, como, por exemplo, pensando numa linda moça, na avareza ou na embriaguês, caso contrário ficarei muito raivoso." (Lutero). (Marie Carré, J'ai choisi l'unité - D.P.F., 1973, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi , Daniel Raffard de Brienne 1983). "Eu tive até três esposas ao mesmo tempo." (Lutero). (Dois meses após ter dito isto, Lutero se casa com uma quarta mulher, uma freira). (Guy Le Rumeur, La révolte des hommes et l'heure de Marie 1981, apud Lex Orandi: La Nouvelle Messe et la Foi - Daniel Raffard de Brienne 1983). Sobre a Igreja: "Se nós condenamos os ladrões à fôrca, os assaltantes ao cadafalso, os hereges à fogueira, por que não recorremos, com todas as nossas armas, contra esses doutores da perdição, esses cardeais, esses papas, toda essa seqüela da Sodoma romana, que não para de corromper a Igreja de Deus? Por que não lavamos nossas mãos no seu sangue?" (Lutero). (Hartmann Grisar, Martin Luther - La vie et son oeuvre - 2ª ed. - Ed. P . Lethielleuz - Paris -1931). Sobre Deus: "Certamente Deus é grande e poderoso, e bom e misericordioso, e tudo quanto se pode imaginar nesse sentido, mas é estúpido" (Lutero). (Id. Propos de Tables - no. 963, ed. De Weimar, I, 487). Sobre Nosso Senhor Jesus Cristo: "Pensais, sem dúvida que o beberrão Cristo, tendo bebido demais na última Ceia, aturdiu os discípulos com vã tagarelice?" (Lutero). (Funk Brentano, Martim Lutero, Casa Editora Vecchi - 1956 - pg. 135) "Cristo cometeu adultério pela primeira vez, com a mulher da fonte, de que nos fala S. João. Não se murmurava em torno dele: «Que fez, então com ela?» Depois com Madalena, depois com a mulher adúltera, que ele absolveu tão levianamente. Assim Cristo, tão piedoso, também teve que fornicar, antes de morrer" (Lutero). (Funk Brentano, Martim Lutero, Casa Editora Vecchi - 1956 - (Fonte de Pesquisa -Texto do site da A. C. Montfort) Autor: Lutero, Tischredden, Conversas à Mesa, N* 1472 Fonte: Disponibilizado pela A Montfort

luTISCHREDDEN - 1 - E SUA AUTENTICIDADE - "Franz Funck Brentano escreve este livro, se é que foi ele mesmo que escreveu em fins do século XIX ou início do século XX, ou seja, 500 anos depois de Lutero o tal Brentano se põe a escrever ?revelações? sobre Lutero...
Este Brentano era um historiador e bibliotecario francês e dificilmente se pode dizer que era protestante (raros na frança principalmente com o posto dele)
Estes falsos textos sobre Lutero são uma maracutaia armada pela extrema direita católica numa sécular briga de difamação". (Mensagem de "BASEADO")
-----------------------------------------------------------

RESPOSTA (de Demapro):



Você está mentindo, meu querido BASEADO (quanta fumaça). Certamente está querendo defender o arauto do pai da mentira, que ofendia Cristo. Brentano sempre foi protestante, e foi apenas um dos inúmeros historiadores que documentaram as blasfêmias de Lutero.

Leia a página 810 do volume V do "Larousse du XX siècle", e pare de mentir com suas conjecturas furadas. 



Trancrevo:



Um excelente motivo me levou a enfatizar esse valor das Palestras à mesa: nelas podemos encontrar a maior parte dos textos relativos à obsessão de Lutero pelo diabo. Sob tal aspecto, constituem um documentário muito rico. Daí é possível deduzir que se alguém quiser negar a referida obsessão de Lutero pelo diabo, terá de também negar a autenticidade dos Tischreden, da existência de Lutero e do protestantismo.
Se quiserem saber muito mais sobre Lutero acessem:
http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cadernos&subsecao=apologetica&artigo=lutero_filme&lang=bra
'
'
luTISCHREDDEN -  2 - E SUA AUTENTICIDADE - "Franz Funck Brentano escreve ?este livro, se é que foi ele mesmo que escreveu em fins do século XIX ou início do século XX, ou seja, 500 anos depois de Lutero o tal Brentano se põe a escrever ?revelações? sobre Lutero... Este Brentano era um historiador e bibliotecario francês e dificilmente se pode dizer que era protestante (raros na frança principalmente com o posto dele) Estes falsos textos sobre Lutero são uma maracutaia armada pela extrema direita católica numa sécular briga de difamação". (Mensagem de "BASEADO")
----------------------------------------------


RESPOSTA (de Demapro): Você está mentindo, meu querido BASEADO (quanta fumaça). Certamente está querendo defender o arauto do pai da mentira, que ofendia Cristo. Brentano sempre foi protestante, e foi apenas um dos inúmeros historiadores que documentaram as blasfêmias de Lutero. 

Leia a página 810 do volume V do "Larousse du XX siècle", e pare de mentir com suas conjecturas furadas. 

Trancrevo: 

"Um excelente motivo me levou a enfatizar esse valor das Palestras à mesa: nelas podemos encontrar a maior parte dos textos relativos à obsessão de Lutero pelo diabo. Sob tal aspecto, constituem um documentário muito rico. Daí é possível deduzir que se alguém quiser negar a referida obsessão de Lutero pelo diabo, terá de também negar a autenticidade dos Tischreden, da existência de Lutero e do protestantismo. Se quiserem saber muito mais sobre Lutero acessem: 

http://www.montfort.org.br/index.php?secao=cadernos&subsecao=apologetica&artigo=lutero_filme&lang=bra
'
luVOTOS RELIGIOSOS - CASTIDADE - Lutero considerava a castidade como um milagre conforme escreveu ao prior de Lichtemberg: “Os votos religiosos”, escreve ele, “são nulos, pois exigem o impossível. A castidade não está em nosso poder, como não está a faculdade de fazer milagres. O homem não pode vencer a inclinação natural ao casamento. Quem quiser ficar solteiro deve depor o título de homem e provar que é um anjo ou um espírito, pois Deus não concede isto a um homem”

lv - LIVRO, LIVROS

lvDE APOLOGÉTICA - Caixinha de perguntas - Frei Batistini.

ma - MARIA SANTÍSSIMA


maAPOCALIPSE 12 - "... Ap 12 afirma que a tal mulher foi perseguida pelo dragão por ter dado a luz o menino. Israel não foi perseguida por causa de Cristo (o menino), pelo contrário, Israel perseguiu os cristãos nos primórdios, começando por Cristo, atingindo os Apóstolos e demais seguidores. Isto não é acusação apenas registros bíblicos..."

maARCA DA ALIANÇA - 1 - COROADA NO CÉU - "Abriu-se o templo de Deus no céu e apareceu, no seu templo, a arca do seu testamento. Houve relâmpagos, vozes, trovões, terremotos e forte saraiva. Apareceu em seguida um grande sinal no céu: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas" (Apocalipse 11,19; 12,1).


maARCA DA ALIANÇA -  2 - INTOCÁVEL - "Colocaram a arca de Deus num carro novo, e levaram-na da casa de Abinadab, situada na colina. Oza e Aquio, filhos de Abinadab conduziram o carro novo. (Oza ia) junto da arca de Deus e Aquio marchava diante dela... Quando chegaram à eira de Nacon, Oza estendeu a mão para a arca do Senhor e susteve-a, porque os bois tinham escorregado. Então a cólera do Senhor se inflamou contra Oza; feriu-o Deus por causa de sua imprudência, e Oza morreu ali mesmo, perto da arca de Deus." (2 Samuel 6, 3-7).

maARCA DA ALIANÇA -  3 - MERECE TODO RESPEITO - "O Senhor feriu os habitantes de Bet-Sames, porque tinham olhado para dentro de sua arca: feriu setenta homens entre cinqüenta mil. O povo chorou por causa desse grande golpe com que o Senhor, o tinha ferido. (I Samuel 6,19).

maARQUEOLOGIA - MÃE DE DEUS - ORAÇÃO MARIANA ANTIGUISSIMA - Em 1917 a Biblioteca John Ryland, de Manchester (Inglaterra), adquiriu no Egito um pequeno fragmento de papiro de 18x 9,4 cm, que foi catalogado como Ryl. III, 470.
Esse papiro apresenta uma oração mariana de grande importância tantopor seus dizeres como por sua data.Examinaremos, a seguir, o conteúdo do papiro e a respectiva datação. IMAGEM DO DOCUMENTO: http://photos1.blogger.com/blogger/2953/1744/320/oracao.jpg


O conteúdo do papiro


O texto do fragmento papiráceo foi editado em 1938, sem que se tivessem até então identificado os seus dizeres. Isto só foi feito no ano seguinte por F. Mercenier: este pesquisador verificou que se tratava da oração mariana conhecida e recitada ainda hoje com as palavras iniciais "Sob a vossa proteção" (Sub tuum praesidium... em latim).


Embora o texto não esteja completo, mas deteriorado pelas intempéries dos séculos (coisa normal entre os papiros), o sentido das palavras pode ser depreendido com clareza e segurança. O texto, devidamente reconstituído, diz o seguinte: Sob a tua misericórdia nos refugiamos. Mãe de Deus! Não deixes de considerar as nossas súplicas em nossas dificuldades, mas livra-nos do perigo, Única casta e bendita!


A oração, redigida na primeira pessoa do plural, parece ser, por isto mesmo, pertinente ao uso da Liturgia. Comentemo-la, levando em conta as traduções da mesma existentes nas diversas tradições litúrgicas.Sob a tua misericórdia nos refugiamos... Uma das diferenças mais notáveis quando consideramos as versões recentes, está em que o antigo orante se refugiava debaixo da misericórdia de Maria, ao passo que o texto latino diz praesidium, proteção, asilo, defesa - o que parece ser mais sóbrio.


A expressão "sob a tua misericórdia" se encontra nas versões bizantina, copta e ambrosiana, ao passo que a Liturgia síria reza mais enfaticamente ainda: "sob o manto da tua misericórdia". Por sua vez, o rito etíope diz: "sob a sombra de tuas asas".


Alguns manuscritos latinos do século X traduzem literalmente: sub tuis visceribus, isto é, em tuas entranhas nosrefugiamos. Esta versão faz ressoar um semitismo bíblico: a misericórdia é comparada às entranhas de uma mãe, que em seu íntimo defende e abriga seu filho. Na verdade, o vocábulo grego eusplanchían significa boas entranhas. Como se vê, o texto original põe em relevo a confiança filial e a índole afetiva das relações entre o cristão orante e a Santa Mãe de Deus. Theotókos. O título que comumente se traduz por "Mãe de Deus", quer dizer, ao pé da letra: "Aquela que deu à luz Deus",em latim Deipara. Este título professa que a pessoa que Maria deu à luz, é a pessoa do Filho de Deus ou a segunda Pessoa da SSma. Trindade na medida em que quis assumir a carne humana.


Note-se que o vocábulo Theotóke é forma de vocativo; donde se depreende que a oração é dirigida a Maria, como expressão da grande antigüidade da devoção mariana no povo de Deus.


Não deixes de considerar as nossas súplicas em nossas dificuldades. Ao pé da letra, o fiel pede a Maria: "não afastes de nossas súplicas o teu olhar". Basta, pois, que a Mãe de Deus esteja atenta às nossas súplicas para que estejamos seguros. Não se trata, porém, de qualquer súplica, mas daquelas que brotam das dificuldades.


Mas livra-nos do perigo. Observe-se que o texto atual desta prece menciona "os perigos", ao passo que o papiro fala"do perigo". Quem recua até o ambiente egípcio do século III, verifica que o perigo por antonomásia eram as perseguições movidas pelo Império Romano contra os cristãos. O historiador Eusébio de Cesaréia (+339), em sua História da Igreja, descreve a grande crueldade das perseguições havidas no Egito. Por conseguinte, pode-se crer que a comunidade que compôs tal oração em tempo de perseguição, recorria à proteção da misericórdia da Mãe de Deus. Se tal suposição é correta, vê-se que a oração refletia dramaticamente a alma do povo de Deus.


Única casta e bendita! A exclamação final professa a virgindade de Maria Santíssima. O termo agne significa pura, casta, santa; além da virgindade, proclama a fidelidade de Maria à vontade de Deus.


2. O problema da datação


Os estudiosos concordam entre si ao afirmar a grande antigüidade do texto, mas oscilam entre o século III e o século IV.


Os que preferem o século III valem-se de argumentos papirológicos (material sobre o qual se fez a escrita, tipo de letra, caligrafia...). Os partidários do século IV baseiam-se em razões de ordem doutrinária: o uso da expressão Theotókos, dizem, não se encontra antes do século IV. 


Todavia a pesquisa atenta das fontes literárias ou patrísticas leva a concluir claramente em favor do século III. 

Eis o que se pode apurar:

Por volta de 428 Nestório, Patriarca de Constantinopla, rejeitou o costume, arraigado no povo cristão, de chamar Maria Theotókos; preferia falar de Christotókos (a que deu à luz o Cristo). Com isto Nestório queria pretensamente salvaguardar a humanidade completa de Cristo, mas na verdade estava separando o divino e o humano em Jesus e negando a verdadeira Encarnação. A réplica a Nestório não se fez esperar. São Cirilo, Bispo de Alexandria, sede tradicionalmente oposta a Constantinopla em questões cristológicas, assumiu a defesa do título Theotókos. O Concílio Geral de Éfeso em 431, valendo-se das palavras de Cirilo, declarou que os Santos Padres "não duvidaram chamar Theotókos a SSma. Virgem" - o que não queria dizer que a Divindade começou a existir a partir de Maria, mas que Aquele que nasceu de Maria, desde o seio materno está unido hipostaticamente ao Verbo de Deus.

A controvérsia assim oriunda tem suas raízes em épocas anteriores. Com efeito; quando Nestório se pôs a negar o título Theotókos, encontrou-o já inveterado no povo de Deus, principalmente no Egito ou na região de Alexandria. Retrocedendo ao século IV encontramos o grande Bispo Atanásio de Alexandria, que por volta de 340 atribuiu algumas vezes o título Theotókos a Maria SSma., tanto nos seus escritos contra os arianos quanto na sua Vida de Antão.


O antecessor de Atanásio na sede alexandrina, S. Alexandre, também usou tal título: numa de suas cartas afirma que o Verbo assumiu um corpo verdadeiro, e não aparente, de Maria, a Theotókos (PG 18, 568c).


Em 300 foi eleito Bispo de Alexandria Pedro I: ao referir-se ao mistério da Encarnação, chama duas vezes Maria Theotókos (PG 18, 517b). Nem Pedro nem Alexandre nem Atanásio sentem a necessidade de justificar ou explicar o titulo - o que mostra que era tranqüilamente aceito pelo povo de Deus.


Entrando agora no século III, notemos que o mártir alexandrino Piero (+300) cognominado Orígenes Júnior, escreveu um tratado sobre a Theotókos (Peri tes Theotókou), como refere Filipe de Side.


Recuando mais ainda, registra-se uma observação do historiador Sócrates, o Escolástico, na sua História da Igreja: afirma que Orígenes de Alexandria (+254) no início do seu comentário sobre a epístola aos Romanos (redigido por volta de 243), elaborou ampla explicação do sentido que tem o termo Theotókos; em tal caso pode-se crer que Orígenes sentia a necessidade de explicar o título mariano. Infelizmente, porém, esse comentário da epístola aos Romanos se perdeu. O vocábulo Theotókos ocorre ainda em alguns textos de Orígenes cuja autenticidade é discutida (o fragmento 80 sobre Lucas é tido geralmente como genuíno). Há certamente algumas afirmações de Orígenes, em suas homilias sobre São Lucas, que sugerem tenha Orígenes, já na primeira metade do século III, chamado Maria SSma. Theotókos.


Este título ocorre outrossim na obra As Bênçãos dos Patriarcas, de Hipólito de Roma (+235), que pode datar de fins do século II (julga-se, porém, que a referência ao titulo é devida a uma interpolação e não pertence à integridade do texto).


Como quer que seja, pode-se reconstituir a série de autores alexandrinos que aplicam a Maria a designação Theotókos: Orígenes, Piero, Pedro I, Alexandre e Atanásio; tal série vai de 243 a 340, evidenciando a antigüidade do texto.


Estes dados de literatura patrística são assaz significativos para que se possa atribuir a oração em pauta ao século III. É testemunho de que a piedade mariana desde remotas épocas existe no povo de Deus, pondo em relevo a figura maternal de Maria: Mãe de Deus feito homem e Mãe dos homens que seguem a Cristo perseguido e vencedor da morte.


maASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA: As seitas negam a ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA pedindo que se prove pela Bíblia a veracidade ensinada pela Santa Igreja Católica. Essa verdade está implícita na Bíblia como podemos ler em Gênesis 3,15, onde Deus fala de uma Mulher vencedora do demônio.  Essa Mulher é a Virgem Maria (conforme João 2, 4; 19, 26; Gálatas 4,4 e Apocalipse 12,1 ss).  Para ser vitoriosa tinha que ser vitoriosa com relação ao pecado, daí sua IMACULADA CONCEIÇÃO e também com relação á conseqüência do pecado que é a morte.  Cristo é as primícias dos que com Ele vencem a morte.  Mais do que natural que seja a primeira - após o Cristo, a sua Mãe - a Segunda Eva.  Favor comparar I Coríntios 15,20-23 com Eclesiástico 25,33 onde infere que Deus reconstitui a sua Nova Criação, onde a Virgem Maria - a Nova Eva - vence Satanás, o pecado, e a morte, no poder e nos méritos de Seu Filho.  Apocalipse 12,1 e seguintes, onde se vê a Virgem Maria já gloriosa e vencedora do demônio.

maASSUNÇÃO - A Assunção de Nossa Senhora foi transmitida pela tradição escrita e oral da Igreja. Ela não se encontra explicitamente na Sagrada Escritura, mas está implícita. Os protestantes acreditam que a Mãe de Deus, apesar de ter sido o Tabernáculo vivo da divindade, devia conhecer a podridão do túmulo, a voracidade dos vermos, o esquecimento da morte, o aniquilamento de sua pessoa. Vamos analisar o fato histórico, segundo é contato pelos primeiros cristãos e transmitido pelos séculos de forma inconteste. Na ocasião de Pentecostes, Maria Santíssima tinha mais ou menos 47 anos de idade. Depois desse fato, permaneceu Ela ainda 25 anos na terra, para educar e formar, por assim dizer, a Igreja nascente, como outrora ela educara, protegera, e dirigira a infância do Filho de Deus. Ela terminou sua "carreira mortal" na idade de 72 anos, conforme a opinião mais comum. A morte de Nossa Senhora foi suave, chamada de "dormição". Quis Nosso Senhor dar esta suprema consolação à sua Mãe Santíssima e aos seus apóstolos e discípulos que assistiram a "dormição" de Nossa Senhora, entre os quais se sobressai S. Dionísio Aeropagita, discípulo de S. Paulo e primeiro Bispo de Paris, o qual nos conservou a narração desse fato. Diversos Santos Padres da Igreja contam que os Apóstolos foram milagrosamente levados para Jerusalém na noite que precedera o desenlace da Bem-aventurada Virgem Maria. S. João Damasceno, um dos mais ilustres doutores da Igreja Oriental, refere que os fiéis de Jerusalém, ao terem notícia do falecimento de sua Mãe querida, como a chamavam, vieram em multidão prestar-lhe as últimas homenagens e que logo se multiplicaram os milagres em redor da relíquia sagrada de seu corpo. Três dias depois chegou o Apóstolo S. Tomé, que a Providência divina parecia ter afastado, para melhor manifestar a glória de Nossa Senhora, como dele já se servira para manifestar o fato da ressurreição de Nosso Senhor. S. Tomé pediu para ver o corpo de Nossa Senhora. Quando retiraram a pedra, o corpo já não mais se encontrava. Do túmulo se exalava um perfume de suavidade celestial! Como o seu Filho e pela virtude de seu Filho, a Virgem Santa ressuscitara ao terceiro dia. Os anjos retiraram o seu corpo imaculado e o transportaram ao céu, onde ele goza de uma glória inefável. Nada é mais autêntico do que estas antigas tradições da Igreja sobre o mistério da Assunção da Mãe de Deus, encontradas nos escritos dos Santos Padres e Doutores da Igreja, dos primeiros séculos, e relatadas no Concílio geral de Calcedônia, em 451 [Iiiihhhh, olhem a MENTIRA PROTESTANTE aqui!!!!!!!!!!!!!!!!!!] Como Nossa Senhora era isenta do 'pecado original', ela estava imune à sentença de morte (conseqüência da expulsão do paraíso terrestre). Todavia, por não ter acesso à "árvore da vida" (que ficava no paraíso terrestre), Maria Santíssima teria que passar por uma "morte suave" ou uma "dormição". Por um privilégio especial de Deus, acredita-se que Nossa Senhora não precisaria morrer se assim o desejasse, ainda que não tivesse acesso à "árvore da vida". Tudo isso, é claro, ainda poderá ser melhor explicado com o tempo, quando a Igreja for explicitando certos mistérios relativos à Santíssima Virgem Maria que até hoje permanecem. Muito pouco ainda descobrimos sobre a grandeza de Nossa Senhora, como bem disse S. Luiz Maria G. de Montfort em seu livro "Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem". É certo que Nossa Senhora escolheu passar pela morte, mesmo não tendo necessidade. Quais foram, então, as razões da escolha da morte por Nossa Senhora? Pode-se levantar várias hipóteses. O Pe. Júlio Maria (da década de 40) assinala quatro: 1) Para refutar, de antemão, a heresia dos que mais tarde pretenderiam que Maria Santíssima não tivesse sido uma simples criatura como nós, mas pertencesse à natureza angélica. 2) Para em tudo se assemelhar ao seu divino Filho. 3) Para não perder os merecimentos de aceitação resignada da morte. 4) Para nos servir de modelo e ensinar a bem morrer. Podemos, pois, resumir esta doutrina dizendo que Deus criou o homem mortal. Deus deu a Maria Santíssima não o direito (por não ter acesso à "Árvore da vida"), mas o privilégio, de ser imortal. Ela preferiu ser semelhante ao seu Filho, escolhendo voluntariamente a morte, e não a padecendo como castigo do pecado original que nunca tivera. Analisemos, agora, a Ressurreição de Maria Santíssima. Os Apóstolos, ao abrirem o túmulo da Mãe de Deus para satisfazer a piedade de São Tomé e ao desejo deles todos, não encontrando mais ali o corpo de Nossa Senhora, deduziram e perceberam que Ela havia ressuscitado! Não era preciso ver à ressurreição para crer no fato, era uma dedução lógica decorrente das circunstâncias celestiais de sua morte, de sua santidade, da dignidade de Mãe de Deus, da sua Imaculada Conceição, da sua união com o Redentor, tudo isso constituía uma prova irrefutável da Assunção de Nossa Senhora. A Assunção difere da ascensão de Nosso Senhor no fato de que, no segundo caso, Nosso Senhor subiu por seu próprio poder, enquanto sua Mãe foi assunta ao Céu pelo poder de Deus. Ora, há vários argumentos racionais em favor da Assunção de Nossa Senhora. Primeiramente, havendo entrado de modo sobrenatural nesta vida, seria normal que saísse de forma sobrenatural, esse é um princípio de harmonia nos atos de Deus. Se Deus a quis privilegiar com a Imaculada Conceição, tanto mais normal seria completar o ato na morte gloriosa. Depois, a morte, como diz o ditado latino: "Talis vita, finis ita", é um eco da vida. Se Deus guardou vários santos da podridão do túmulo, tornando os seus corpos incorruptos, muito mais deveria ter feito pelo corpo que o guardou durante nove meses, pela pele que o revestiu em sua natureza humana, etc. Nosso Senhor tomou a humanidade do corpo de sua Mãe. Sua carne era a carne de sua Mãe, seu sangue era o sangue de sua Mãe, etc. Como permitir que sua carne, presente na carne de sua santíssima Mãe, fosse corrompida pelos vermes e tragada pela terra? Ele que nasceu das entranhas amorosíssimas de Maria Santíssima permitiria que essas mesmas entranhas sofressem a podridão do túmulo e o esquecimento da morte? Seria tentar contra o amor filial mais perfeito que a terra já conheceu. Seria romper com o quarto mandamento da Lei de Deus, que estabelece "Honrar Pai e Mãe". Qual filho, podendo, não preservaria sua Mãe da morte? A dignidade de Filho de Deus feito homem exigia que não deixasse no túmulo Aquela de quem recebera o seu Corpo sagrado. Nosso Senhor Jesus Cristo, por assim dizer, preservando o corpo de Maria Santíssima, preservava a sua própria carne. Ainda podemos levantar o argumento da relação imediata da paixão do Filho de Deus e da compaixão da Mãe de Deus, promulgada, de modo enérgico, no Evangelho, pela profecia de S. Simeão falando à própria Mãe: "Eis que este menino está posto para a ressurreição de muitos em Israel, e para ser alvo de contradição. E uma espada transpassará a tua alma" (Luc. 2, 34, 45). Esta tradução em vernáculo (português, no caso) é larga. O texto latino (em latim) tem uma variante que parece ir além do texto em português. "Et tuam ipsius animam pertransibit glaudius" - o que quer dizer literalmente: o mesmo gládio transpassará a alma dele e a vossa. Como seria possível que o Filho, tendo sido unido à sua Mãe em toda a sua vida, na sua infância e na sua dor, não se unisse à Ela na sua glória? Tudo isso se levanta dos Evangelhos. A Assunção de Maria Santíssima foi sempre ensinada em todas as escolas de teologia e não há voz discordante entre os Doutores. A Assunção é como uma conseqüência da encarnação do Verbo. Se a Virgem Imaculada recebeu outrora o Salvador Jesus Cristo, é justo que o Salvador, por sua vez, a receba. Não tendo Nosso Senhor desdenhado descer ao seu seio puríssimo, deve elevá-la agora, para partilhar com Ela a sua glória. Cristo recebeu sua vida terrena das mãos de Maria Santíssima. Natural é que Ela receba a Vida Eterna das mãos de seu divino Filho. Além de conservar a harmonia em sua própria obra, Deus devia continuar favorecendo a Virgem Imaculada, como Ele o fez, desde a predestinação até a hora de sua morte. Ora, podendo preservar da corrupção do túmulo a sua santa Mãe, tendo poder para fazê-la ressuscitar e para levá-la ao céu em corpo e alma, Deus devia fazê-lo, pois Ele devia coroar na glória aquela que já coroara na terra... Dessa forma, a Santíssima Mãe de Deus continuava a ser, na glória eterna, o que já fora na terra: "a mãe de Deus e a mãe dos homens". Tal se nos mostra Maria na glória celestial, como cantava o Rei de sua Mãe, assim canta Deus de Nossa Senhora: "Sentada à direita de seu Filho querido" (3 Reis, 2, 19), "revestida do sol" (Apoc. 12, 1), cercada de glória "como a glória do Filho único de Deus" (Jo. 1, 14), pois é a mesma glória que envolve o Filho e a Mãe! Ele nos aparece tão belo! E ela como se nos apresenta suave e terna em seu sorriso de Mãe, estendendo-nos os braços, num convite amoroso, para que vamos a Ela e possamos um dia partilhar de sua bem-aventurança!



IR PARA:<-^->


Nenhum comentário:

.............................CABEÇALHO
------------------------------------------------------------------------------



1) - ANOTAÇÕES APOLOGÉTICAS (27 Páginas)



2) -
MENTIRAS PROTESTANTE (Vai para outro site)



3) - ARTIGOS DIVERSOS



------------------------------------------------------------------------------