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avCARTA DE UM EX-ADVENTISTA - ... Enviei uma carta a alguns amigos da IASD que freqüentei, esperando um retorno deles para podermos conversar. Eis o teor da carta abaixo:
avCARTA DE UM EX-ADVENTISTA - ... Enviei uma carta a alguns amigos da IASD que freqüentei, esperando um retorno deles para podermos conversar. Eis o teor da carta abaixo:
A paz do Senhor, fulano de tal e família. As linhas, às vezes, falam mais... Antes de mais nada gostaria de dizer a (nome da pessoa) que o meu objetivo em escrever estas linhas é, simplesmente, mostrar que é preciso muita humildade e coragem para desagradar a maioria e para reconhecermos que podemos estar completamente enganados ou parcialmente errados naquilo que cremos ser a verdade absoluta ensinada por nossa igreja. Isso serve para mim também.Quando fui informado por terceiros de minha exclusão da IASD, apesar de estar previsto no Manual da Igreja que a IASD teria que ter me chamado para uma reunião e aí sim, me comunicar sobre a exclusão, não fiquei triste porque sei que, por mim mesmo, não voltaria mais a comungar como membro no seio dessa instituição religiosa puramente por questões doutrinárias. Acredito que ela teve seus motivos para excluir-me e não a contesto por isso, mesmo sabendo que não há um justo sequer. Fico com a resposta do Mestre: "vá e não peques mais..."Sinto-me na obrigação de enviar estas linhas, que por ora escrevo para meus irmãos, os quais tenho grande e profunda consideração.Muitos adventistas afirmam que a IASD é a igreja verdadeira, o povo remanescente de Deus e que todas as outras igrejas protestantes fazem parte da Babilônia espiritual. Uma igreja que se diz verdadeira não pode defender uma doutrina como a doutrina do juízo investigativo e não pode crer em uma suposta segunda fonte de inspiração divina. Ellen G. Whte afirmou que o apagamento dos pecados só começou a ser realizado em 1844. Onde está escrito isso na bíblia? Em Heb. 1:3 é dito que Cristo já fez a purificação dos pecados; em Isaías é dito que Deus apaga os nossos pecados e deles não se lembra mais; em Atos é dito que Deus cancela os nossos pecados. E por entender que essa doutrina surgiu de um desapontamento, que na verdade foi uma quebra de mandamento, sim, pois Jesus disse que ninguém sabe o dia e nem a hora de Sua volta e os pioneiros ousaram saber, pergunto-vos: por que a IASD não revê sua posição sobre isso? Por que ela ainda insiste em dizer que só em 1844 começou a purificação dos nossos pecados? Por que ela oculta o ensino de que a purificação do santuário no dia do "YOM KIPPUR" era apenas em prol daqueles que não tinham oferecido sacrifícios no decorrer do ano? Por que ela não vê que o sacerdócio levítico era uma sombra de Cristo e que, na cruz, tudo foi consumado e que no momento da nossa conversão há festa no céu e nossos pecados são apagados? Por que a IASD vê uma necessidade absurda de diferenciar pecados perdoados de pecados cancelados? Por que ela acredita que heróis da fé como Abrãao, Moisés, os apóstolos, Paulo e outros precisariam passar pelo tal juízo investigativo em 1844? Que necessidade eles teriam de passar por isso se a bíblia, há centenas de anos, já nos confirmava que eles estavam salvos? Onde está escrito na bíblia que seres de outros planetas precisavam acompanhar esse juízo? Ellen G. Whte afirmou, também, ter visto Enoque num planeta de sete luas, que os anjos que são comissionados para vir à Terra precisam apresentar um cartão de ouro quando retornam ao céu a outro anjo para poderem entrar no céu, disse ser o sábado o selo de Deus e o domingo o sinal da besta, disse ter visto um Templo na cidade santa, contradizendo assim Apoc. 21:22 e etc... Onde há respaldo bíblico para tais afirmações?Os adventistas afirmam que a grande tribulação foi o período de 538 a 1798 d. C. Por que, então, não houve os grandes sinais no céu e na terra e não apareceu no céu o sinal do Filho do homem, que será logo em seguida à tribulação daqueles dias preditos em Mt. 24.29-31? Por que ensinam o sono da alma se a bíblia ensina o sono do corpo (Mt. 27.52)? Por que crêem que os livros de Ellen G. Whte têm o mesmo peso de inspiração da bíblia? Perguntas como estas são proibidas de serem feitas no seio adventista e os que se metem em tais questões são perigosos e apóstatas. Não é verdade? Eu afirmo a vocês que já fiz estas perguntas acima a vários sites oficiais da IASD dezenas de vezes e até a irmãos adventistas que eu conheço e estou esperando até hoje uma resposta ou, pelo menos, "estamos ocupados e não podemos responder". Afinal de contas, temos que estar sempre prontos a dar boa razão de nossa fé àqueles que nos pedirem... Gostaria que algum adventista comentasse estas perguntas comigo.Que Deus tenha misericórdia de todos nós.Wellington
avDECLARAÇÃO DE MILLER - "Acerca da falha da minha data, expresso francamente o meu desapontamento... Esperamos naquele dia a chegada pessoal de Cristo; e agora, dizer que não erramos, é desonesto! Nunca devemos ter vergonha de confessar nossos erros abertamente."
avELLEN GOULD WHITE - Este é o seu verdadeiro nome de casada conforme podemos ver em seu Twetter:
https://twitter.com/EGW_07.
Alguns adventistas querem que seja GOLD para evitar a some 666. Também tem no face Book:
https://www.facebook.com/EllenGouldWhiteCasamentoUmPresenteDeDeus?ref=stream
https://www.facebook.com/pages/Ellen-G-White/114092818607630?ref=ts&fref=ts
Igualmente há comunidades no Orkut em que aparece "Gould":
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=4210119
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=70654009
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avHELLEN - PLÁGIOS - ver "OBRAS DE ELLEN WHITE" - Registro de segurança: Dektop/Meus documentos/Minhas Gravações de Sites/Obras de Ellen White...obras alheias
avHELLEN PLAGIÁRIA - VELTMAN REPORT - Dr. Fred Veltman PhD, em 1980 era diretor do departamente de religião do Pacific Union College. A administração há muito tempo sabia de todas as cópias de Ellen White e insistiu em deixar criar um mito de infalibilidade e de veneração entre os adventistas.
O Veltman Report custou à Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia cerca de meio milhão de dólares e 8 anos de uma equipe de trabalho, provou que mais de 30% do Desejado de Todas as Nações foi copiado de outros autores. Copiado até de romaces de ficção. Os resultados foram publicados na revista Ministério americana (Ministry, October 1990). Órgão aficial para ministros, a Igreja Adventista reconheceu oficialmente que Ellen White plagiou mais de 30% do livro Desejado de Todas as Nações. Cerca de 10 pessoas trabalharam no projeto dirigido pelo Dr. Fred Veltman. Pela profundidade e seriedade do trabalho, com o aval da Conferência Geral, não há quem possa contestar a palavra do Ph D. Fred Veltman.
O parecer jurídico de Vincent L. Ramik conclue, que na época não era crime copiar, mas seu parecer não explica o prefácio do livro em que "Ellen White diz ter sido inspirada por Deus vendo as cenas de dor e sofrimento de Jesus na cruz do calvário." Entre o que foi copiado do romance de ficção, de uma jovem que escrevia cartas para seu pai (um rico comerciante no Egito), descrevendo as cenas do sacrifício de Cristo, e a visão que Deus teria mostrado as cenas do Golgota à Ellen White, surge uma cruel dúvida!
"Eu tenho que admitir para começar, que no meu julgamento esse é o mais sério problema para enfrentar com referência à dependência literária de Ellen White. Isso atinge o coração da sua honestidade, sua integridade e portanto da sua honrradez." Foram as palavras do PhD Fred Veltman após concluir suas pesquisas. 01:02 (7 horas atrás) Cris (meire)
As cópias do relatório completo de 2.561 páginas foram distribuídas às bibliotecas das faculdades e universidades adventistas em todo o mundo. O relatório completo, incluindo seu sumário de 100 páginas, também está disponível on-line no website dos Arquivos da Associação Geral. Procure “Life of Christ Research Project” dentro de “Categories” em link à http://www.adventistarchives.org/.
http://www.tiosam.com/?q=Veltman_report
avJUÍZO FINAL - DIA E HORA DA VINDA DE JESUS - "(...) Logo ouvimos a voz de Deus semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus" (Helen White (Vida e Ensino, pp. 57-58, 94).
avJUIZO INVESTIGATIVO - ELDER HIRAM EDSON - Os primeiros Adventistas do Sétimo Dia, confiando na “visão” do Elder Hiram Edson, transferiram o local do santuário da terra para o céu, e ensinaram que em 1844 Cristo foi, em vez disso, ao segundo compartimento do santuário no céu (o que os Adventistas do Sétimo Dia contemporâneos chamam a Segunda fase do seu ministério), para ali, examinar os casos daqueles julgados serem dignos da vida eterna. Essa fase do ministério do nosso Senhor, os Adventistas do Sétimo Dia chamam o “juízo investigativo”.
avMAPA PROFÉTICO - Segundo a apreciação de Hellen Gould White: "Já em 1842, o Espírito de Deus comoveu a Carlos Fitch, a preparar um mapa profético, e que foi geralmente considerado pelos adventistas como o cumprimento da ordem dada pelo profeta Habacuc"(Ellen White, História da Redenção, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, 1988, p. 366-367).
avNUVEM - ADVENTISTAS - N.branca2 - Um Início Decepcionante - Ellen Harmon era uma frágil garota de 13 anos de idade quando pela primeira vez ouviu William Miller anunciar que o fim do mundo estava às portas. Tinham decorrido quatro anos desde que uma colega de escola lhe havia lançado uma pedra no rosto - um incidente que alteraria sua vida para sempre. O golpe que sofreu causou uma severa lesão cerebral, que quase termina com sua vida. O trauma no cérebro foi tão intenso que não progrediu muito na escola, e finalmente, depois da idade de doze anos, desistiu de tentar freqüentar a escola formalmente. Apesar de sua incapacidade para freqüentar a escola, em breve desenvolveu outros interesses. Ellen e sua família se sentiram cativados pelo fazendeiro convertido em pregador que por primeira vez predisse que o mundo terminaria em 1843, mudando depois a data para 22 de outubro de 1844. Ellen foi arrebatada pelo fervor religioso que ficaria conhecido como Clamor da Meia Noite, ou movimento millerista, e movimento adventista. Ellen cresceu numa atmosfera carregada de "entusiasmo" religioso. Havia profetas de Deus por toda parte. Em princípios do século dezenove, nos Estados Unidos, abundavam "profetas" de toda classe e condição. Era uma época em que os visionários e os profetas eram populares e atraíam grande número de seguidores. Nessa época, o fundador dos mórmons, Joseph Smith, recebia "revelações" de Deus. Na década de 1830, propagou-se verdadeira epidemia de visões pelas comunidades dos quacers; mocinhas "começaram a cantar, a falar de anjo, e a descrever uma viagem que faziam, sob condução espiritual, a lugares celestiais." Com freqüência, os afetados "caíam ao solo, onde jaziam como mortos, ou lutavam angustiados, até que alguém que estava próximo os levantava, e então começavam a falar com grande claridade e compostura." O movimento millerista teve sua própria quota de profetas. John Starkweather, um millerista, e pastor assistente na Capela de Joshua Himes em Chardon Street, experimentava o que alguns críticos descreviam como ataques "catalépticos e epilépticos" que desconcertavam a seus colegas mais calmos. Finalmente, foi expulso da congregação quando seus dons espirituais resultaram ser contagiosos. Foi durante esses anos impressionáveis da adolescência que a jovem Ellen teve a oportunidade de associar-se com os "profetas" do movimento millerista. Estava bastante familiarizada pelo menos com os profetas milleristas. Em 1842, um millerista afroamericano chamado William Foy começou a receber o que cria serem visões de Deus. Passou a percorrer a Nova Inglaterra pregando, e Ellen foi ouvi-lo falar não Beethoven Hall de sua cidade natal de Portland, Maine. Mais tarde, ela também viajou com seu pai para ouvi-lo falar na cidade próxima de Cape Elizabeth. Em 1845, Foy publicou um folheto que continha suas visões. Há poucas dúvidas de que Ellen conservava uma cópia das visões de Foy de que tinha posse.6 As esplêndidas descrições do céu por Foy devem tê-la emocionado:"Então contemplei, não meio desse vasto lugar, uma árvore, cujo tronco era semelhante a vidro transparente, e cujos ramos era como de ouro transparente, que se estendiam por todo o vasto lugar ... o fruto parecia cachos de uva, semelhantes ao ouro puro." Alguns anos mais tarde, quando recibia suas próprias visões, Ellen descreveu uma visão que recordava a de Foy: "Num lado do rio havia um tronco de árvore, e outro tronco do outro lado do rio, ambos de ouro puro e transparente.... seus ramos se inclinavam na direção de onde estávamos, e o fruto era glorioso; parecia de ouro mesclado com prata." Ellen também teve um profeta em sua extensa família. Hazen Foss, cunhado de sua irmã Mary, assegurava haver recebido uma visão de Deus. Enquanto alguns criam nos profetas, nem todos no movimento milerista estavam inclinados favoravelmente a aceitá-los. Nos dias finais do movimento milerista, havia tanta excitação religiosa que o dirigente millerista Joshua Himes se queixou de estar num "mesmerismo de sete pés de profundidade." O fanatismo continuava perturbando os millerlistas mesmo depois do desapontamento de 22 de outubro, e parecia particularmente prevalecente entre os crentes da "porta fechada." Os crentes da "porta fechada" eram membros do movimento millerista que criam que a porta da salvação se havia fechado em 22 de outubro de 1844 para todos os que tinham rechaçado o movimento de William Miller fixando uma data para a vinda de Jesus. Foi entre os crentes da "porta fechada" que Ellen Harmon mais tarde se converteria na principal profeta. Em Springwater Valley, Nova York, um partidário da "porta fechada," de raça negra chamado Houston, afirmava que Deus às vezes lhe falava em visões. O grupo da "porta fechada" em Portland, Maine, terra natal de Ellen Harmon, tinha ainda pior fama nos círculos millerlistas. Joshua Himes criticava "sua contínua introdução de tolices visionárias."10 Em março de 1845, Himes informou a Miller que uma tal irmã Clemons da cidade natal de Ellen Harmon, Portland, Maine, "se tornou muito visionária e tem desagradado a quase todos os bons amigos aqui." Poucas semanas mais tarde, informou que outra irmã de Portland havia recebido uma visão mostrando-lhe que a Irmã Clemons era do diabo. Himes concluiu: "As coisas estão mal em Portland." Quando Cristo não regressou em 22 de outubro de 1844, como se havia predito, o fervor religioso gradualmente começou a diminuir, e muitos dos "profetas" regressaram a suas ocupações anteriores. Embora a maioria tenha abandonado a doutrina millerista, uns poucos persistiram nela. Entre esses poucos estava Ellen Harmon. Suas visões pareciam indicar que o regresso de Cristo ainda era iminente. Sentia-se compelida por Deus a compartilhar essas visões com outros. Começou a viajar pela região nordeste dos Estados Unidos compartilhando suas visões com os dispersos crentes adventistas. Teve resultados mistos. Enquanto alguns se sentiram estimulados por suas visões, outros ficaram em dúvida. Pelo menos uma testemunha teve a impressão de que as visões dela eram mais produto de sua imaginação que da inspiração: "Não posso respaldar as visões da irmã Ellen como se fossem de inspiração divina, como o irmão e ela crêem .... Creio que o que ela e o irmão consideram visões do Senhor, são apenas sonhos religiosos, nos quais sua imaginação corre solta sobre temas nos quais ela está sumamente interessada. Enquanto assim absorta nesses sonhos, permanece alheia a tudo o que lhe ocorre ao redor." , Incluindo de sua própria família, mantinha dúvidas de sua divina origem. Mais tarde, Ellen lamentaria que "muitos" dos que presenciaram suas primeiras visões creram que eram resultado de "excitação e mesmerismo," mais que de inspiração divina. Isaac Wellcome, um ministro adventista que presenciou várias das primeiras visões, descreve-as como segue: "Ellen G. Harmon... estava estranhamente inquieta em corpo e mente ....caindo sobre o soalho ... (recordamos que a seguramos duas vezes para impedir que caísse sobre o piso)... Nas reuniões falava com grande veemência e rapidez até que caía; nesse momento, como ela afirmava, eram-lhe mostraadas maravilhosas cenas do céu e o que sucedia ali. Afirmava haver visto que Cristo tinha deixado o ofício de mediador e assumido o de Juiz, havia fechado a porta da misericórdia, e estava apagando os nomes do livro da vida.... Vimo-la em Poland, Portland, Topsham, e Brunswick durante o começo de sua carreira, e a ouvimos falar amiúde, e a vimos cair várias vezes, e a ouvimos relatar maravilhas que dizia que seu Pai celestial lhe permitia ver. Suas visões sobrenaturais ou anormais não foram entendidas em seguida como visões, mas como cenas espirituais de coisas invisíveis, o que era bastante comum entre os metodistas.... Essas visões não eram senão os ecos do Pr. [Joseph] Turner e a pregação de outros, e as consideramos como resultado da sobre-excitada imaginação de sua mente, e não como fatos.14Foi durante 1845 que Ellen Harmon conheceu o jovem ministro que mais tarde se converteria em seu esposo, Tiago White. Tiago e Ellen começaram a viajar juntos, pregando para o rebanho disperso de adventistas que ainda mantinham a esperança de que o regresso de Cristo estava iminente. Aquela gente se havia sentido amargamente decepcionada, e estava ansiosa de ouvir dizer que o regresso de Cristo ainda estava bem próximo. A aspirante a profetisa levantou as esperanças despedaçadas dos crentes milleristas profetizando que o Senhor viria em junho de 1845. Quando esta data passou sem que nada sucedesse, a profetisa deixou de lado o erro e atrasou a data para setembro. Lucinda Burdick, uma esposa de ministro que havia presenciado as visões de Ellen Harmon em 1845, descreve o caos que essas predições sobre as datas causaram entre os crentes adventistas: "Conheci Tiago White e Ellen Harmon (agora Sra. White) em princípios de 1845. ... Ela fazia crer que Deus lhe mostrava coisas que não sucediam. Numa ocasião, viu que o Senhor viria pela segunda vez em 1845. A profecia foi discuteza em todas as igrejas, e num pequeno 'periódico da porta fechada' publicado em Portland, Maine. Durante o verão, depois de que junho havia passado, ouvi um amigo perguntar-lhe como explicava a visão. Ela respondeu que 'lhe falaram não idioma de Canaã, e ela não entendeu o idioma; que seria o próximo setembro quando o Senhor viria, e o segundo crescimento da herva em vez do primero em junho.'"Passou aquele setembro, e muitos mais já se têm pasado desde então , e ainda não vimos o Senhor. Logo ficou evidente para todas as pessoas ingênuas que muitas coisas devem ter sido 'ditas na língua de Canaã,' ou alguma outra que ela não entendia, pois deram-se repetidos fracassos. Eu poderia mencionar muitos dos quais eu mesma me inteirei."15Apesar de seus primeiros dois fracassos em predizer o regresso de Cristo, Ellen e Tiago continuaram pregando o iminente regresso de Cristo. Como estavan surgindo perguntas sobre se era ou não correto que Tiago e Ellen viajassem juntos sem estar casados, decidiram atar o nó matrimonial para evitar a aparência do mal. Ao viajarem através de Maine, as visões de Ellen advertiam que os ímpios se levantariam contra eles e os encarcerariam. Iam de um lado a outro dando a conhecer essas espantosas visões em todas las igrejas pelas quais passavam. Desafortunadamente, esta prática resultou contraproducente quando os eventos profetizados não tiveram lugar. Lucinda Burdick, testemunhas daquelas visões, conta a história:"Uma vez, quando viajaram rumo à parte leste de Maine, ela viu que teriam grandes problemas com os ímpios, que seriam encarcetados, etc. Contavam isso nas igrejas pelas quais passavam. Quando regressavam, diziam que haviam passado um tempo glorioso."Os amigos lhes perguntavam se haviam tido algum problema com os ímpios ou com as prisões. Respondiam: 'Nenhum, em absoluto.' Logo, os membros em todas las igrejas começaram a abrir os olhos, e se opuseram decididamente às visões; e, tão pronto o faziam, ela via que tinham 'manchas nos vestidos,' como dizia. Eu conheci pessoalmente vários ministros, aos quais ela via que tinham chegado ao reino, e dizia: 'Oh, que coroas tão brilhantes, CHEIAS de estrelas!' Tão logo se opusnham estes às visões, ela os via 'condenados, malditos, e perdidos para sempre, sem esperança.'"16No princípio de sua carreira, a Sra. White revelou uma característica que haveria de segui-la pelo resto de seus dias. Quando uma de suas profecias revelava-se fracassada o quando cometia erros, em vez de reconnecê-los, volvia-se contra aqueles que os haviam notado, e os acusava de estarem "amaldiçoados" e "perdidos." Antes que estimular a fé em seu dom, esse costume ofendia a um grande número de pessoas. Devido a esse costume, e dadas as fracassadas profecias de Ellen, os White agora se acharam numa situação desafortunada. Muitos dos crentes adventistas se haviam voltado contra eles. A credibilidade dos White e seus recursos financeiros estavam não ponto mais baixo. Necesitavam era de um amigo influente que pudesse ajudá-los naquele período difícil.Os White Conhecem Joseph BatesJoseph Bates, um capitão da marinha aposentado convertido em pregador, era tido pelos adventistas em alta estima. Era influente, muito bem educado, e homem de caráter. Ele conheceu os White não outono de 1846. Naquela época Ellen tinha só dezenove anos, era debil, não tinha educação, e era ainda desconhecida pela maioria dos adventistas. Tiago tinha vinte seis anos, e apenas uma educação limitada. Ele e a esposa eram pobres e necessitados. Mm amigo influente como Joseph Bates era exatamente do que os White necesitavam. A princípio, os White e Joseph Bates eram mutuamente céticos. Os White descriam do sábado de Bates a que atribuíam pouco valor. Por seu turno, Bates demonstrava-se cético quanto ao dom profético de Ellen. Numa ocasião, Bates escreveu:"Já se passaram uns dois anos desde que vi a autora [Ellen White] pela primeira vez, e a ouvi relatar o principal teor de suas visões que desde então foram publicadas em Portland (6 de abril de 1846). Conquanto nada possa ver nelas que militem contra a Palavra, senti-me em extremo alarmado e desafiado, e por longo tempo nada disposto a crer que aquilo fosse outra coisa senão o resultado de um prolongado estado de debilidade de seu corpo."17Como muitos outros, Bates tinha a impressão de que as visões de Ellen eram mais o resultado de sua má saúde causada pela terrível lesão cerebral do que de revelações divinamente inspiradas. Sem embargo, com uma bem calculada visão acerca do tema favorito de- - - - - ->
avNUVEM - ADVENTISTAS - N.branca3 - A Profetisa da Porta Fechada
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Quando Cristo não regressou no tempo em que era esperado em 22 de outubro de 1844, houve grande confusão entre os seguidores de Guilherme Miller. Nos meses siguintes, a maioria dos milleristas regresou a suas igrejas, mas outros estavan demasiado envergonhados para admitir seu erro ou sentiam-se demasiado humilhados para regressar. Alguns sentiram que suas antigas igrejas os haviam tratado com um espírito nada cristão, e preferiram adorar com os que tinham experimentado uma peregrinação semelhante. Estas pessoas eram conhecidas como "adventistas," e foi entre elas que o ensino da "porta fechada" se desenvolveu por primeira vez.O ensino da "porta fechada" se baseia na parábola das dez virgens de Mateus 25. De acordo com a parábola, os mensageiros do Esposo clamam à meia-noite que o Esposo, que representa a Jesus, vem à festa das bodas. (Mat. 25:6). Muitos adventistas continuaram crendo que o movimento de 1844 anunciando o regresso de Cristo era o clamor da meia-noite. Os seguidores da porta fechada ensinavam que o Esposo veio à "ceia das bodas" em 22 de outubro de 1844:E saindo elas [as virgens insensatas] para comprar, chegou o noivo, e as que estavam apercebidas entraram com ele para as bodas; e fechou-se a porta!" Mat. 25:10.Ensinavam que o versículo anterior se cumpriu em 22 de outubro de 1844, quando Cristo se levantou no santuário celestial e passou do Lugar Santo ao Lugar Santíssimo. Ao fazê-lo, Cristo fechou a porta da salvação para todos, exceto para "as virgens prudentes," os crentes adventistas que haviam participado do movimento de Guilherme Miller de 1844. Criam que Jesus agora estava "encerrado" com seu povo especial, preparando-o e purificando-o por meio de uma série de provas e tribulações para que fosse digno de receber o Seu reino. Criam que, desde 22 de outubro de 1844, Cristo estava ministrando só a Israel – os crentes adventistas. Ensinavam que Cristo estava provando Seus filhos sobre certos pontos da verdade, como o sábado, e que Sua obra em favor da salvação dos perdidos havia terminado.A princípio, Guilherme Miller ensinou a doutrina da porta fechada, como se pode ver no artigo que escreveu em dezembro de 1844:"Ao advertir os pecadores e tentar despertar uma igreja formal, cumprimos nossa obra. Em sua providência , Deus fechou a porta; só podemos instar-nos mutuamente a ser pacientes."30Em 19 de fevereiro de 1845, Miller expressou sua crença de que nenhum nenhum pecador se havia convertido na terra durante os últimos cinco meses: "Não vi nenhuma conversão legítima desde então [22 de outubro de 1844]."31 No entanto, pelo final de 1848 quase todos os crentes na porta fechada, incluindo Miller, haviam abandonado a doutrina.No entanto, havia uns poucos adventistas que persistiam na doutrina da porta fechada. Joseph Bates era um firme crente na doutrina da porta fechada. Sustentava que haveria um período de sete anos durante o qual Cristo provaria Seus filhos. Cria que ao final desse período, em 1851, Cristo regressaria à terra. em 1847, Bates escreveu:"A porta aberta de Paulo, então, era a pregação do evangelho aos gentios. Feche-se esta porta, e a pregação do evangelho não terá nenhum efeito. Isto é exatamente o que dissemos que ocorre. A mensagem do evangelho terminou no tempo assinalado com a terminação dos 2300 dias [em 1844]; e quase todos os crentes honestos que estão observando os sinais dos tempos o admitirão." 32Como Bates, Tiago e Ellen White eram ardentes partidários da doutrina da porta fechada. Já em 1845, Ellen estava recebendo visões que mostravam que a porta da salvação estava fechada. Uma senhora que vivia no Maine, e que tinha mais ou menos a idade de Ellen, era Lucinda Burdick. Ela descreve como conheceu Ellen:"Ouvi falar pela primeira vez da Srta. Ellen G. Harmon (depois Sra. Ellen G. White) em princípios do inverno (janeiro ou fevereiro) de 1845, quando meu tio Josiah Little veio à casa de meu pai e informou que havia visto uma tal Ellen Harmon no ato de ter visões que ela assegurava receber de Deus. Meu tio disse que ela afirmava que Deus lhe havia revelado que a porta da misericórdia tinha-se fechado para sempre, e que de agora em diante não havia mais salvação para os pecadores. Isto me causou grande inquietude e angústia mental, porque eu não havia sido batizada e meu jovem coração se preocupou muito pelo que sucederia com a minha salvação se a porta da misericórdia estivesse realmente fechada."33Ter a informação de que a porta da salvação estava fechada para os pecadores deve ter sido angustioso para a jovem Lucinda. Ela recorda mais experiências espantosas com a profetisa:"Ellen estava tendo o que se conhecia como visões: Dizia que Deus lhe havia mostrado em visão que Cristo Jesus se levantou no dia décimo do sétimo mês de 1844 e fechou a porta da misericórdia; que havia abandonado para sempre o trono mediador; que o mundo inteiro estava condenado e perdido, e que jamais se salvaria qualquer outro pecador."34A mensagem de Ellen White para seus seguidores era de que não restava qualquer obra por fazer a favor dos não-adventistas. O ministro adventista Isaac Wellcome recorda tê-la ouvido relatar esta mensagem em visão em 1845:"Amiúde, estive em reuniões com Ellen G. Harmon e Tiago White em 1844 e 1845. Várias vezes a sustive enquanto caía ao solo, -- às vezes quando desmaiava durante uma visão. Ouvi-a relatar suas visões destas datas. Várias foram publicadas em panfletos, dizendo que todos os que não apoiavam o movimento de 1844 estavam perdidos, que Cristo havia abandonado o trono da misericórdia, que todos os que seriam selados o haviam sido, e que ninguém mais se arrependeria. Ellen e Tiago ensinaram isto por um ou dois anos. Recentemente, em suas visões publicadas, chamadas ‘Testemunhos,’ suas visões diferem amplamente, e contradizem suas visões anteriores direta e patentemente."35Em princípios de 1846, Ellen escreveu acerca de uma experiência em que suas visões ajudaram a convencer almas que duvidavam de que a porta da salvação estava realmente fechada:"Enquanto em Exeter, Maine, ao estar reunida com Israel Dammon, Tiago, e vários outros, e muitos deles não criam numa porta fechada. Eu sofria muito no início da reunião. A descrença parecia estar por todo lado.Havia uma irmã ali que era considerada muito espiritual. Tinha viajado e fora uma poderosa pregadora pela maior parte do tempo durante vinte anos. Ela havia sido verdadeiramente uma mãe em Israel. Mas uma divisão havia surgido no grupo sobre a questão da porta fechada. Ela tinha tido grande misericórdia, e não podia crer que a porta estava fechada. (Eu nada soubera da diferença entre eles). A irmã Durben levantou-se para falar. Sentia-me muito, muito triste.Minha alma parecia em agonia o tempo todo, e enquanto ela falava, caí de minha cadeira ao chão. Foi então que tive uma visão de Jesus erguendo-Se de Seu trono de Mediador e indo para o Lugar Santíssimo, como o Noivo indo receber o Seu reino. Todos estavam profundamente interessados na visão. Todos disseram que era algo inteiramente novo para eles. O Senhor operou com grande poder estabelecendo a verdade em seus corações.A irmã Durben sabia o que era o poder do Senhor, pois havia-o sentido muitas vezes; e pouco tempo depois que eu caí, ela foi atingida, e caiu ao chão, clamando para que Deus tivesse misericórdia dela. Quando eu saí da visão, meus ouvidos foram saudados com o cântico e clamores da irmã Durben em alta voz.A maioria deles recebeu a visão, e ficaram estabelecidos quanto à porta fechada." 36Pode ser que suas visões hajam convencido a Irmã Durben e outros presentes na reunião de que a porta da salvação estava fechada, mas outros ainda não estavan convencidos. Os White começaram a viajar num esforço por convencer outros adventistas, como o Irmão Stowell, de que a porta da salvação estava fechada. Ellen escreve:"O primeiro sábado que passamos em Topsham [24 de março] foi doce e interessante. Parecia que Jesus mesmo passava pelo meio de nós e espalhava sua luz e sua glória sobre nós. Todos bebemos um grande sorvo do poço de Belém. O Espírito veio sobre mim e fui arrebatada em visão. Vi muitas coisas importantes, algumas das quais as descreverei antes de fechar esta carta. Vi que o irmão Stowell, de Paris, vacilava sobre a questão da porta fechada. Pareceu-me que devia visitá-los. Embora o lugar ficasse a cinqüenta milhas de distância e o caminho estivesse em condições muito más, cria que Deus me daria forças para fazer a viagem. Fomos e encontramos a necessária força. Não tinha havido uma reunião no lugar por mais de dois anos. Passamos uma semana com eles. Nossas reuniões foram muito interessantes. Tinham fome da verdade presente. Tivemos com eles reuniões livres e poderosas. Deus me deu duas visões enquanto estive ali, para grande consolo e fortaleza dos irmãos e irmãs. O Irmão Stowell foi firmado na doutrina da porta fechada e em toda a verdade presente de que havia duvidado."37Os esforços dos White para estabelecer a doutrina da porta fechada foram observados por outros adventistas. Um crente na porta fechada, Otis Nichols, escreveu a William Miller em abril de 1846 elogiando a Irmã White por suas visões acerca da porta fechada:"Sua mensagem sempre era acompanhada pelo Espírito Santo, e onde quer que fosse recebida como de parte do Senhor, quebrantava e derretia seus corações como se fossem criancinhas, e alimentava, consolava, e fortalecia os débeis, e os animava a apegar-se à fé, e ao movimento do sétimo mês; e que nossa obra para a igreja nominal e o mundo estava terminada, e o que restava fazer era a favor da casa da fé." 38Ellen teve algumas de suas visões sobre a porta fechada na casa de John Megquier, que vivia em Poland, Maine. Ele compartilha sua experiência como segue:"Conhecemos bem a trajetória de Ellen G. White, a visionista, enquanto esteve no estado do Maine. Algumas das primeiras visões que teve ocorreram em minha casa de Poland. Dizia que Deus lhe havia dito em visão que a porta da misericórdia se havia fechado, que não havia mais oportunidade para o mundo, que ela podia dizer quem tinha manchas em sua veste, e que esas manchas eram obtidas pondo em dúvida se suas visões eram do Senhor ou não. Então ela dizia o que fazer, o que cumprir, para recuperar outra vez o favor de Deus. Então Deus lhe mostrava, por meio de uma visão, quem estava perdido, e quem estava salvo em diferentes partes do estado, segundo houvessem aceitado ou rechaçado as visões." 39Novamente encontramos a Sra. White predizendo quem estava perdido e quem era salvo, baseando-se na receptividade de suas visões. Depois de um tempo, os White pensaram que simplesmente ir de localidade em localidade pregando a porta fechada não era suficiente. Em 1847, Tiago publicou um documento intitulado "A Word to the Little Flock" [Uma Palavra ao Pequeno Rebanho], no qual ele e Ellen promoviam sua doutrina da porta fechada. Nessa publicação, Ellen descreve uma assombrosa visão que recebeu de Deus:"Enquanto orava no altar da família, o Espírito Santo veio sobre mim, e parecia que estava sendo transportada mais e mais para o alto, bem acima do escuro mundo. . . . Ergui os olhos, e vi um caminho reto e estreito que se estendia muito acima do mundo. Nesse caminho o povo do Advento estava viajando para a cidade, que se situava na sua extremidade. Tinham por detrás e no princípio do caminho uma luz brilhante que um anjo me assegurou ser o clamor da meia-noite. Essa luz brilhava ao longo do caminho inteiro e fornecia luz para os seus pés de modo a que não tropeçassem. Se mantivessem os olhos fixos em Jesus, que estava à frente deles, conduzindo-os para a cidade, estariam seguros. Mas logo alguns . . . negaram grosseiramente a luz atrás deles e disseram que não fora Deus quem os conduzira até tão distante.A luz por detrás desses extinguiu-se deixando-lhes os pés em total escuridão, e tropeçaram e perderam de vista o marco e a Jesus, e caíram para fora do caminho, mergulhando para o mundo escuro e ímpio em baixo. Era tão impossível para eles alcançar o caminho novamente e seguir para a cidade, como também para todo o mundo ímpio que Deus havia rejeitado."40De acordo com esta visão, os adventistas caídos não podiam retornar ao caminho que conduzia ao céu porque a porta da salvação estava fechada. Como o "mundo ímpio que Deus havia rejeitado," os adventistas caídos não tinham esperança de salvação. No mesmo documento, Tiago acrescentou seus própios pensamentos sobre a porta fechada:"Jesus está claramente representado na Bíblia em seus diferentes caracteres, ofícios, e obras. Na crucifixão, foi o manso cordeiro que foi morto. Desde a ascenção até que a porta se fechou em outubro de 1844, Jesus continuou com seus braços de amor e misericórdia abertos, pronto para receber e advogar a causa de cada pecador que viesse a Deus por meio dEle. No dia décimo do mês sétimo de 1844, entrou ao Lugar Santísimo, onde desde então tem sido um misericordioso ‘sumo sacerdote sobre a casa de Deus.’"41Enquanto Tiago e Ellen continuavam ensinando que em 1847 Jesus já não advogava a causa dos pecadores, a maré estava começando a volver-se contra a doutrina. Pelo fim de 1848, a maioria dos adventistas se dera conta de que a doutrina estava errada abandonando-a. Nesse entretempo, a profetisa de Deus não estava disposta a abandoná-la. Esta era a mensagem que Deus lhe havia dado para pregar, e não ia renunciar a ela, apesar de que sua popularidade estava desaparecendo. Deveriam os profetas alterar suas mensagens só porque são impopulares? Não! Por isso os White e Bates continuaram pregando a doutrina da porta fechada. Na realidade, Tiago iniciou uma nova revista mensal intitulada Present Truth [A Verdade Presente]. A doutrina da porta fechada recebeu atenção especial nessa revista quase todos os meses de sua curta publicação.No outono de 1849 tinham decorrido quase cinco anos desde que os adventistas da porta fechada recusaram trabalhar pela salvação dos perdidos. É doloroso imaginar quantas almas perdidas nunca ouviram falar do evangelho durante esse período. Quantos dos que se perderam poderiam ter-se salvado? Depois de cinco anos do dogma da porta fechada, alguns provavelmente se perguntavam quando iam os anjos tocar a Ellen no ombro e dizer-lhe que o ensino da porta fechada era ficção. Ao contrário, porém, os anjos lhe diziam que o dia da salvação para os perdidos havia terminado. Em agosto, Ellen compartilhou com os leitores de Present Truth o que o seu anjo acompanhante lhe havia dito:"Meu anjo acompanhante me convidou a buscar ver o trabalho pelas almas dos pecadores, como antes existia. Olhei, mas não pude vê-lo, porque o tempo da salvação deles havia passado." 42Em princípios de 1850, os adventistas da porta fechada enfrentaram um dilema. Sua doutrina capengava, e tinham dificuldade para atrair novos adeptos. De acordo com a maneira como Bates entendia a profecia, Jesus devia regressar no outono de 1851, e eles só tinham dezoito meses para se preparar! O mais preocupante de tudo era que seus seguidores somavam apenas centenas e eles necessitavam de 144.000 para o outono do próximo ano. Que iam fazer? Talvez haviam fechado a porta de forma demasiado hermética!Em princípios de 1850, apareceram os primeiros sinais de que a porta fechada estava começando a se abrir um pouquinho. Numa carta escrita a alguns amigos em fevereiro, a Sra. White anunciava alguns novos conversos à mensagem adventista:"As almas estão encontrando a verdade por toda parte aqui. São os que não ouviram a doutrina adventista, e alguns deles são os que saíram a encontrar o Esposo em 1844, mas que desde esse tempo foram enganados por falsos pastores até ao ponto de não saberem nem onde estavam nem no que criam."43Aqui encontramos o primeiro indício de que os que não eram parte do movimento de 1844 podiam salvar-se. Logicamente, a Sra. White cuida em dizer que essas pessoas eram cristãos que nunca haviam ouvido falar da doutrina adventista. Ainda não havia esperança para os não cristãos e os cristãos que tinham rechaçado a mensagem de Miller de 1844 fixando uma data para a segunda vinda.Em abril de 1850, a porta fechada se abriu um pouquinho mais para deixar entrar os filhos dos santos. Tinham-se passado quase seis anos desde o grande Desapontamento, e muitas crianças foram nascidas durante esse período. Poderiam salvar-se essas crianças, posto que não fizeram parte do movimento de 1844? A questão foi decidida na revista Present Truth:"Como elas [as crianças] estavan então [em 1844] num estado de inocência, tinham tanto direito a que seus nomes fossem registrados no peitoral do juízo como os que haviam pecado e tinham sido perdoados; portanto, estão sujeitos à presente intercessão de nosso grande sumo sacerdote."44Durante 1850, Tiago White continuou promovendo a mensagem da porta fechada em sua revista. Apesar da crescente impopularidade da mensagem da porta fechada, Tiago e Ellen estavam decididos a seguir promovendo-a. Em maio, Tiago escreveu:"Mas o pecador, a quem Jesus havia estendido seus braços todo o dia, e que havia desprezado a oferta da salvação, ficou sem advogado quando Jesus saiu do Lugar Santo e fechou essa porta em 1844." 45Finalmente, pelo final de 1850, a porta fechada se abriu outro pouquinho. Abriu um pouco mais para deixar entrar Herman Churchill, um homem que havia sido inconverso em 1844. A decisão de Herman Churchill de unir-se aos crentes adventistas em agosto de 1850 causou considerável comoção entre os crentes da porta fechada. Tiago escreveu acerca do acontecimento numa carta:"Um irmão [Herman Churchill], que não havia estado no Advento, e não havia feito profissão de religião até 1845, mostrava-se forte e claro na verdade inteira. Nunca se opusera ao Advento, e é evidente que o Senhor lhe havia estado guiando, embora sua experiência não tinha sido como a nossa. Os que, como ele, vêm para a verdade à hora undécima, podem esperar grandes provas."46Quase seis anos depois do grande Desapontamento, os adventistas tinham feito o primeiro converso que não havia sido cristão em 1844. Os adventistas se surpreenderam de que alguém, que não era parte do movimento de 1844, estivesse interessado em unir-se a eles. George Butler, presidente da Associação Geral, escrevendo na Review and Herald de 7 de abril de 1885, recorda a assombrosa natureza da decisão de Churchill:"O seu foi um dos primeiros casos de conversão do mundo à verdade presente, que ocorreram depois de 1844.... Lembro-me bem quando chegou a Waterbury, Vermont, e assistiu às reuniões na casa de meu pai, onde uns poucos se reuniam de quando em quando. A princípio, ficaram bastante surpresos de que alguém que havia sido incrédulo manifestasse interesse na doutrina adventista. Não foi rejeitado, mas bem acolhido. Era fervoroso e zeloso, e ao discernir sua sinceridade, aceitaram-no como a um verdadeiro converso."47Ao transcorrer o ano de 1851, começou a ser mais e mais evidente para todos que Cristo já não ia regressar no outono. Esperavam sinais que não ocorriam, e sem dúvida as pessoas estavam se cansando de ouvir predições acerca do regresso de Cristo. Também se estavam cansando do ensino da porta fechada. Depois de quase sete anos, Tiago e Ellen finalmente abandonaram a doutrina da porta fechada. Nenhum anjo lhes advertiu de seu erro. Ellen não recebeu nenhuma visão mostrando-lhe seu engano. O tempo mesmo havia matado a doutrina. Simplesmente, já não fazia sentido.O abandono da doutrina da porta fechada pôs Ellen White numa situação em que todo profeta odeia estar. Como explica alguém a seus seguidores que suas visões estavam erradas? As pessoas esperam que um profeta corrija falsos ensinos, não que os estimule. Bem, a Sra. White permaneceu relativamente tranqüila durante os poucos anos seguintes. Felizmente, o dano foi de extensão limitada. É improvável que mais do que uns poucos milhares de pessoas tivessem sequer ouvido falar de Ellen White. Talvez esta fosse uma ferida que o tempo curaria. Mudar-se para uma nova localidade e a um novo campo de trabalho parecia ser o certo a fazer, posto que sua influência se havia perdido no nordeste do país. Em meados da década de 1850, os White se haviam mudado para o Michigan, e enfocavam seus esforços sobre os estados do meio-oeste norte-americano. Lucinda Burdick escreve acerca da perda da influência deles na área da Nova Inglaterra:"Pouco tempo depois disso, a confiança e o interesse nesse fanático casal desapareceu, pois as visões, não só eram infantis e vazias de sentido, como absolutamente contraditórias.... Havendo perdido tanto sua influência quanto seu campo de trabalho no Maine, logo partiram para o oeste, onde tiveram êxito em despertar considerável interesse e levantar um grande número de seguidores por meio de seus ensinos relativos ao sábado." 48Imediatamente, Tiago se dispôs a restaurar a imagem de Ellen. Iniciou o que haveria de converter-se na tarefa de toda sua vida – revisar os escritos da esposa. Tiago revisou todos os artigos de sua esposa, e eliminou as partes objetáveis que tratavam da doutrina da porta fechada. Deu fim à revista Present Truth, que alguns haviam chegado a crer que era qualquer coisa, menos a verdade presente. Logo iniciou uma nova revista, chamada "Advent Review and Sabbath Herald." Voltou a imprimir a versão "corrigida" das visões de sua esposa em 1851 num folheto de 64 páginas intitulado Vida e Ensinos.Enquanto Tiago aparentemente não sentia embaraço em eliminar os escritos de uma profetisa de Deus, isso não foi do agrado de todos os irmãos. Quando saiu o novo folleto com 19 por ciento do texto original faltando, tal fato ameaçou deflagrar uma crise. Como é de se imaginar, alguns membros da diminuta igreja se horrorizaram de que visões inteiras, que criam proceder diretamente de Deus, houvessem sido omitidas. Alguns dirigentes convocaram uma reunião com Tiago. A Sra. White descreve como Tiago acalmou a perigosa crise:"Certa ocasião nos primeiros dias da mensagem, o Pai Butler e o Ancião Hart se sentiram confusos em relação com os testemunhos. Mui angustiados, gemeram e choraram, mas durante algum tempo não quiseram dar as razões de sua perplexidade. Todavia, pressionados para que explicassem a causa de sua conversação e comportamento sem fé, o Ancião Hart se referiu a um pequeno folheto que havia sido publicado como as visões da Irmã White, no qual, disse ele que sabia com certeza, que algumas visões não tinham sido incluídas. Diante de um grande auditório, estes irmãos falaram vigorosamente dizendo que haviam perdido a confiança na obra."Meu esposo entregou o folhetinho ao Ancião Hart, e lhe pediu que lesse o que estava impresso na página do título. ‘A Sketch of the Christian Experience and Views of Mrs. E. G. White’ [Um Bosquejo da Experiência Cristã e Visões da Sra. E. G. White], leu."Por um momento, houve silêncio, e a seguir meu esposo explicou que havíamos estado muito destituídos de meios econômicos, e que a princípio só pudemos imprimir um pequeno folheto, e prometeu aos irmãos que quando levantássemos os meios suficientes, as visões seriam publicadas mais completamente em forma de livro."O Ancião Butler ficou profundamente comovido, e depois de que se havia dado a explicação, disse: ‘Inclinemo-nos diante do Senhor.’ Seguiram-se orações, pranto, e confissões, como raras vezes temos ouvido. O Pai Butler disse: ‘Irmão White, perdoe-me; temia que nos estivesse ocultando algo da luz que devíamos ter. Perdoe-me, Irmã White.’"Então o poder de Deus desceu sobre a reunião de uma maneira maravilhosa."49Nesse dia, o Irmão Butler aprendeu uma lição que muitos aprenderiam mais tarde. Quando Tiago White corrigia e eliminava partes dos escritos da Sra. White, não estava ocultando "a luz do céu." Antes, estava ocultando erros e equívocos que, se examinados pelas pessoas, as levariam a indagar-se se sua esposa era realmente profeta.Cumpriu Tiago alguma vez sua promessa de imprimir todas as visões quando tivessem mais dinheiro disponível? Apesar de sua posição financeira ter melhorado dramaticamente em anos posteriores, Tiago nunca reimprimiu as doutrinas.Gradualmente, foram esquecidas como relíquias do passado. A porta fechada foi "branqueada," eliminada da história da igreja, e o tema raras vezes suscitado no princípio da década de 1850. A doutrina da porta fechada poderia ter descansado para sempre no cemitério do silêncio, se não tivesse sido pelos acontecimentos da década de 1880.A década 1880: Os Primeiros Escritos foram realmente seus primeiríssimos escritos?Trinta anos mais tarde, as feridas da porta fechada quase haviam cicatrizado. Os artigos de Ellen White na Word to the Little Flock e Present Truth há tempos tinham desaparecido, e bem poucos adventistas sabiam sequer de sua existência. A maioria dos adventistas não tinha idéia de que sua profeta havia promovido um falso ensino por meio de suas visões. Não obstante, as feridas da porta fechada continuavam sendo uma fonte de irritação de quando em quando. Em 1866, dois ministros adventistas de Iowa imprimiram num livro algumas das suas declarações questionáveis. Isto causou uma divisão na igreja de Iowa, mas aqueles ministros foram criticados severamente pelos White, e essa tormenta a seu tempo passou. Contudo, por muitos anos houve rumores na igreja acerca dos escritos da Sra. White que haviam sido suprimidos.Em princípios da década de 1880, o presidente da Associação Geral, George Butler, estava ansioso de pôr fim a esses rumores. O ministro adventista D. M. Canright conta como Butler se acercou dele e de Tiago White, e falaram acerca de voltar a publicar os primeiros escritos da Sra. White:"Por esse tempo Butler era presidente da Associação Geral, presidente da Associação Publicadora, etc. Um dia em 1880, veio ao escritório onde estávamos o Ancião Smith e eu. Com muita alegria, disse: ‘Esses rebeldes do Oeste dizem que suprimimos algumas das primeiras visões da Irmã White. Vou fechar-lhes a boca, voltando a publicar tudo o quanto ela escreveu naquelas visões.’ O Pr. White se inclinou para a frente, baixou bastante a voz, e disse: ‘Butler, é melhor ir um pouco devagar nisso.’ Foi tudo. Não entendi o que significava essa advertência, tampouco Butler. Pouco depois falecia o Pr. White – em agosto de 1881. Butler então seguiu adiante com o projeto, e em 1882 emitiu a edição atual de Primeiros Escritos."50Apesar da advertência de Tiago, Butler foi em frente e publicou Primeiros Escritos para silenciar os críticos de Ellen White. Depois que publicou o livro, Butler escreveu um artigo anunciando-o nos seguintes termos:"Estes são os exatos primeiros escritos da Irmã White publicados. . . . Muitos desejaram grandemente ter em sua posse TUDO o que ela escreveu para publicação. . . Tão forte era o interesse em ter esses primeiros escritos reproduzidos que há vários anos a Associação Geral recomendou por voto que fossem republicados. O exemplar sob consideração é o resultado desse interesse. Vem ao encontro de um desejo há muito sentido. . . .Os inimigos desta causa, que não pouparam esforços por despedaçar a fé de nosso povo nos testemunhos do Espírito de Deus e no interesse manifesto pelos escritos da Irmã White, tiraram o maior proveito possível do fato de que seus primeiros escritos não estavam disponíveis. Eles falaram muitas coisas a respeito de termos "suprimido" esses escritos, como se nos envergonhássemos deles. Alguns tentaram fazer parecer que haveria algo objetável nesses primeiros escritos, que temíamos que viessem à luz do dia, e que cuidadosamente os mantivemos às ocultas. Essas insinuações mentirosas serviram ao propósito de enganar algumas almas desprevenidas. Eles agora aparecem em seu caráter verdadeiro com a publicação de vários milhares de exemplares deste livro "suprimido", sobre o qual nossos inimigos insinuam termos estado ansiosos por ocultar. Alegavam estarem muito ansiosos por obter esses escritos para revelar seu suposto erro. Agora eles têm a oportunidade disso."51Como George Butler disse mais acima, o livro foi escrito para silenciar os críticos de Ellen White. No prefácio, os publicadores nos asseguram que estes são os primeiríssimos escritos da Sra. White."Tem-se despertado um grande interesse em todas as suas obras, especialmente nestas primeiras visões, e o clamor para que se publique uma segunda edição é imperativo." " Nenhuma alteração da obra original foi feita na edição atual, exceto o emprego ocasional de uma palavra nova, ou uma mudança na construção de alguma sentença, para melhor expressar a idéia, e nenhuma porção da obra foi omitida. Nenhuma sombra de mudança foi feita em qualquer idéia ou sentimento da obra original, e as alterações verbais foram realizadas sob as vistas da autora, e com sua plena aprovação.Antes que silenciar os críticos, o livro causou uma tormenta de controvérsia. Imediatamente depois de que se publicou Primeiros Escritos, o Pr. A. C. Long publicou um tratado de dezesseis páginas intitulado "Comparison of the Primeiros Escritos of Mrs. White with Later Publications" [Comparação dos Primeiros Escritos da Sra. White com Publicações Posteriores]. Nessa publicação, o Pr. Long mostra, linha após linha, que partes dos escritos da Sra. White foram eliminadas. Resulta que Primeiros Escritos contém os escritos de Ellen White tomados do folheto publicado por Tiago em 1851 e intitulado "Experience and Views." A publicação de 1851 não continha os primeiros escritos de Ellen White. A publicação de 1851 não continha nenhuma das embaraçosas afirmações acerca da porta fechada. Na realidade, os primeiros escritos foram A Word to the Little Flock e os artigos de Present Truth publicados entre 1847 e 1850.
avHELLEN PLAGIÁRIA - VELTMAN REPORT - Dr. Fred Veltman PhD, em 1980 era diretor do departamente de religião do Pacific Union College. A administração há muito tempo sabia de todas as cópias de Ellen White e insistiu em deixar criar um mito de infalibilidade e de veneração entre os adventistas.
O Veltman Report custou à Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia cerca de meio milhão de dólares e 8 anos de uma equipe de trabalho, provou que mais de 30% do Desejado de Todas as Nações foi copiado de outros autores. Copiado até de romaces de ficção. Os resultados foram publicados na revista Ministério americana (Ministry, October 1990). Órgão aficial para ministros, a Igreja Adventista reconheceu oficialmente que Ellen White plagiou mais de 30% do livro Desejado de Todas as Nações. Cerca de 10 pessoas trabalharam no projeto dirigido pelo Dr. Fred Veltman. Pela profundidade e seriedade do trabalho, com o aval da Conferência Geral, não há quem possa contestar a palavra do Ph D. Fred Veltman.
O parecer jurídico de Vincent L. Ramik conclue, que na época não era crime copiar, mas seu parecer não explica o prefácio do livro em que "Ellen White diz ter sido inspirada por Deus vendo as cenas de dor e sofrimento de Jesus na cruz do calvário." Entre o que foi copiado do romance de ficção, de uma jovem que escrevia cartas para seu pai (um rico comerciante no Egito), descrevendo as cenas do sacrifício de Cristo, e a visão que Deus teria mostrado as cenas do Golgota à Ellen White, surge uma cruel dúvida!
"Eu tenho que admitir para começar, que no meu julgamento esse é o mais sério problema para enfrentar com referência à dependência literária de Ellen White. Isso atinge o coração da sua honestidade, sua integridade e portanto da sua honrradez." Foram as palavras do PhD Fred Veltman após concluir suas pesquisas. 01:02 (7 horas atrás) Cris (meire)
As cópias do relatório completo de 2.561 páginas foram distribuídas às bibliotecas das faculdades e universidades adventistas em todo o mundo. O relatório completo, incluindo seu sumário de 100 páginas, também está disponível on-line no website dos Arquivos da Associação Geral. Procure “Life of Christ Research Project” dentro de “Categories” em link à http://www.adventistarchives.org/.
http://www.tiosam.com/?q=Veltman_report
avJUÍZO FINAL - DIA E HORA DA VINDA DE JESUS - "(...) Logo ouvimos a voz de Deus semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus" (Helen White (Vida e Ensino, pp. 57-58, 94).
avJUIZO INVESTIGATIVO - ELDER HIRAM EDSON - Os primeiros Adventistas do Sétimo Dia, confiando na “visão” do Elder Hiram Edson, transferiram o local do santuário da terra para o céu, e ensinaram que em 1844 Cristo foi, em vez disso, ao segundo compartimento do santuário no céu (o que os Adventistas do Sétimo Dia contemporâneos chamam a Segunda fase do seu ministério), para ali, examinar os casos daqueles julgados serem dignos da vida eterna. Essa fase do ministério do nosso Senhor, os Adventistas do Sétimo Dia chamam o “juízo investigativo”.
avMAPA PROFÉTICO - Segundo a apreciação de Hellen Gould White: "Já em 1842, o Espírito de Deus comoveu a Carlos Fitch, a preparar um mapa profético, e que foi geralmente considerado pelos adventistas como o cumprimento da ordem dada pelo profeta Habacuc"(Ellen White, História da Redenção, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí, 1988, p. 366-367).
avNUVEM - ADVENTISTAS - N.branca2 - Um Início Decepcionante - Ellen Harmon era uma frágil garota de 13 anos de idade quando pela primeira vez ouviu William Miller anunciar que o fim do mundo estava às portas. Tinham decorrido quatro anos desde que uma colega de escola lhe havia lançado uma pedra no rosto - um incidente que alteraria sua vida para sempre. O golpe que sofreu causou uma severa lesão cerebral, que quase termina com sua vida. O trauma no cérebro foi tão intenso que não progrediu muito na escola, e finalmente, depois da idade de doze anos, desistiu de tentar freqüentar a escola formalmente. Apesar de sua incapacidade para freqüentar a escola, em breve desenvolveu outros interesses. Ellen e sua família se sentiram cativados pelo fazendeiro convertido em pregador que por primeira vez predisse que o mundo terminaria em 1843, mudando depois a data para 22 de outubro de 1844. Ellen foi arrebatada pelo fervor religioso que ficaria conhecido como Clamor da Meia Noite, ou movimento millerista, e movimento adventista. Ellen cresceu numa atmosfera carregada de "entusiasmo" religioso. Havia profetas de Deus por toda parte. Em princípios do século dezenove, nos Estados Unidos, abundavam "profetas" de toda classe e condição. Era uma época em que os visionários e os profetas eram populares e atraíam grande número de seguidores. Nessa época, o fundador dos mórmons, Joseph Smith, recebia "revelações" de Deus. Na década de 1830, propagou-se verdadeira epidemia de visões pelas comunidades dos quacers; mocinhas "começaram a cantar, a falar de anjo, e a descrever uma viagem que faziam, sob condução espiritual, a lugares celestiais." Com freqüência, os afetados "caíam ao solo, onde jaziam como mortos, ou lutavam angustiados, até que alguém que estava próximo os levantava, e então começavam a falar com grande claridade e compostura." O movimento millerista teve sua própria quota de profetas. John Starkweather, um millerista, e pastor assistente na Capela de Joshua Himes em Chardon Street, experimentava o que alguns críticos descreviam como ataques "catalépticos e epilépticos" que desconcertavam a seus colegas mais calmos. Finalmente, foi expulso da congregação quando seus dons espirituais resultaram ser contagiosos. Foi durante esses anos impressionáveis da adolescência que a jovem Ellen teve a oportunidade de associar-se com os "profetas" do movimento millerista. Estava bastante familiarizada pelo menos com os profetas milleristas. Em 1842, um millerista afroamericano chamado William Foy começou a receber o que cria serem visões de Deus. Passou a percorrer a Nova Inglaterra pregando, e Ellen foi ouvi-lo falar não Beethoven Hall de sua cidade natal de Portland, Maine. Mais tarde, ela também viajou com seu pai para ouvi-lo falar na cidade próxima de Cape Elizabeth. Em 1845, Foy publicou um folheto que continha suas visões. Há poucas dúvidas de que Ellen conservava uma cópia das visões de Foy de que tinha posse.6 As esplêndidas descrições do céu por Foy devem tê-la emocionado:"Então contemplei, não meio desse vasto lugar, uma árvore, cujo tronco era semelhante a vidro transparente, e cujos ramos era como de ouro transparente, que se estendiam por todo o vasto lugar ... o fruto parecia cachos de uva, semelhantes ao ouro puro." Alguns anos mais tarde, quando recibia suas próprias visões, Ellen descreveu uma visão que recordava a de Foy: "Num lado do rio havia um tronco de árvore, e outro tronco do outro lado do rio, ambos de ouro puro e transparente.... seus ramos se inclinavam na direção de onde estávamos, e o fruto era glorioso; parecia de ouro mesclado com prata." Ellen também teve um profeta em sua extensa família. Hazen Foss, cunhado de sua irmã Mary, assegurava haver recebido uma visão de Deus. Enquanto alguns criam nos profetas, nem todos no movimento milerista estavam inclinados favoravelmente a aceitá-los. Nos dias finais do movimento milerista, havia tanta excitação religiosa que o dirigente millerista Joshua Himes se queixou de estar num "mesmerismo de sete pés de profundidade." O fanatismo continuava perturbando os millerlistas mesmo depois do desapontamento de 22 de outubro, e parecia particularmente prevalecente entre os crentes da "porta fechada." Os crentes da "porta fechada" eram membros do movimento millerista que criam que a porta da salvação se havia fechado em 22 de outubro de 1844 para todos os que tinham rechaçado o movimento de William Miller fixando uma data para a vinda de Jesus. Foi entre os crentes da "porta fechada" que Ellen Harmon mais tarde se converteria na principal profeta. Em Springwater Valley, Nova York, um partidário da "porta fechada," de raça negra chamado Houston, afirmava que Deus às vezes lhe falava em visões. O grupo da "porta fechada" em Portland, Maine, terra natal de Ellen Harmon, tinha ainda pior fama nos círculos millerlistas. Joshua Himes criticava "sua contínua introdução de tolices visionárias."10 Em março de 1845, Himes informou a Miller que uma tal irmã Clemons da cidade natal de Ellen Harmon, Portland, Maine, "se tornou muito visionária e tem desagradado a quase todos os bons amigos aqui." Poucas semanas mais tarde, informou que outra irmã de Portland havia recebido uma visão mostrando-lhe que a Irmã Clemons era do diabo. Himes concluiu: "As coisas estão mal em Portland." Quando Cristo não regressou em 22 de outubro de 1844, como se havia predito, o fervor religioso gradualmente começou a diminuir, e muitos dos "profetas" regressaram a suas ocupações anteriores. Embora a maioria tenha abandonado a doutrina millerista, uns poucos persistiram nela. Entre esses poucos estava Ellen Harmon. Suas visões pareciam indicar que o regresso de Cristo ainda era iminente. Sentia-se compelida por Deus a compartilhar essas visões com outros. Começou a viajar pela região nordeste dos Estados Unidos compartilhando suas visões com os dispersos crentes adventistas. Teve resultados mistos. Enquanto alguns se sentiram estimulados por suas visões, outros ficaram em dúvida. Pelo menos uma testemunha teve a impressão de que as visões dela eram mais produto de sua imaginação que da inspiração: "Não posso respaldar as visões da irmã Ellen como se fossem de inspiração divina, como o irmão e ela crêem .... Creio que o que ela e o irmão consideram visões do Senhor, são apenas sonhos religiosos, nos quais sua imaginação corre solta sobre temas nos quais ela está sumamente interessada. Enquanto assim absorta nesses sonhos, permanece alheia a tudo o que lhe ocorre ao redor." , Incluindo de sua própria família, mantinha dúvidas de sua divina origem. Mais tarde, Ellen lamentaria que "muitos" dos que presenciaram suas primeiras visões creram que eram resultado de "excitação e mesmerismo," mais que de inspiração divina. Isaac Wellcome, um ministro adventista que presenciou várias das primeiras visões, descreve-as como segue: "Ellen G. Harmon... estava estranhamente inquieta em corpo e mente ....caindo sobre o soalho ... (recordamos que a seguramos duas vezes para impedir que caísse sobre o piso)... Nas reuniões falava com grande veemência e rapidez até que caía; nesse momento, como ela afirmava, eram-lhe mostraadas maravilhosas cenas do céu e o que sucedia ali. Afirmava haver visto que Cristo tinha deixado o ofício de mediador e assumido o de Juiz, havia fechado a porta da misericórdia, e estava apagando os nomes do livro da vida.... Vimo-la em Poland, Portland, Topsham, e Brunswick durante o começo de sua carreira, e a ouvimos falar amiúde, e a vimos cair várias vezes, e a ouvimos relatar maravilhas que dizia que seu Pai celestial lhe permitia ver. Suas visões sobrenaturais ou anormais não foram entendidas em seguida como visões, mas como cenas espirituais de coisas invisíveis, o que era bastante comum entre os metodistas.... Essas visões não eram senão os ecos do Pr. [Joseph] Turner e a pregação de outros, e as consideramos como resultado da sobre-excitada imaginação de sua mente, e não como fatos.14Foi durante 1845 que Ellen Harmon conheceu o jovem ministro que mais tarde se converteria em seu esposo, Tiago White. Tiago e Ellen começaram a viajar juntos, pregando para o rebanho disperso de adventistas que ainda mantinham a esperança de que o regresso de Cristo estava iminente. Aquela gente se havia sentido amargamente decepcionada, e estava ansiosa de ouvir dizer que o regresso de Cristo ainda estava bem próximo. A aspirante a profetisa levantou as esperanças despedaçadas dos crentes milleristas profetizando que o Senhor viria em junho de 1845. Quando esta data passou sem que nada sucedesse, a profetisa deixou de lado o erro e atrasou a data para setembro. Lucinda Burdick, uma esposa de ministro que havia presenciado as visões de Ellen Harmon em 1845, descreve o caos que essas predições sobre as datas causaram entre os crentes adventistas: "Conheci Tiago White e Ellen Harmon (agora Sra. White) em princípios de 1845. ... Ela fazia crer que Deus lhe mostrava coisas que não sucediam. Numa ocasião, viu que o Senhor viria pela segunda vez em 1845. A profecia foi discuteza em todas as igrejas, e num pequeno 'periódico da porta fechada' publicado em Portland, Maine. Durante o verão, depois de que junho havia passado, ouvi um amigo perguntar-lhe como explicava a visão. Ela respondeu que 'lhe falaram não idioma de Canaã, e ela não entendeu o idioma; que seria o próximo setembro quando o Senhor viria, e o segundo crescimento da herva em vez do primero em junho.'"Passou aquele setembro, e muitos mais já se têm pasado desde então , e ainda não vimos o Senhor. Logo ficou evidente para todas as pessoas ingênuas que muitas coisas devem ter sido 'ditas na língua de Canaã,' ou alguma outra que ela não entendia, pois deram-se repetidos fracassos. Eu poderia mencionar muitos dos quais eu mesma me inteirei."15Apesar de seus primeiros dois fracassos em predizer o regresso de Cristo, Ellen e Tiago continuaram pregando o iminente regresso de Cristo. Como estavan surgindo perguntas sobre se era ou não correto que Tiago e Ellen viajassem juntos sem estar casados, decidiram atar o nó matrimonial para evitar a aparência do mal. Ao viajarem através de Maine, as visões de Ellen advertiam que os ímpios se levantariam contra eles e os encarcerariam. Iam de um lado a outro dando a conhecer essas espantosas visões em todas las igrejas pelas quais passavam. Desafortunadamente, esta prática resultou contraproducente quando os eventos profetizados não tiveram lugar. Lucinda Burdick, testemunhas daquelas visões, conta a história:"Uma vez, quando viajaram rumo à parte leste de Maine, ela viu que teriam grandes problemas com os ímpios, que seriam encarcetados, etc. Contavam isso nas igrejas pelas quais passavam. Quando regressavam, diziam que haviam passado um tempo glorioso."Os amigos lhes perguntavam se haviam tido algum problema com os ímpios ou com as prisões. Respondiam: 'Nenhum, em absoluto.' Logo, os membros em todas las igrejas começaram a abrir os olhos, e se opuseram decididamente às visões; e, tão pronto o faziam, ela via que tinham 'manchas nos vestidos,' como dizia. Eu conheci pessoalmente vários ministros, aos quais ela via que tinham chegado ao reino, e dizia: 'Oh, que coroas tão brilhantes, CHEIAS de estrelas!' Tão logo se opusnham estes às visões, ela os via 'condenados, malditos, e perdidos para sempre, sem esperança.'"16No princípio de sua carreira, a Sra. White revelou uma característica que haveria de segui-la pelo resto de seus dias. Quando uma de suas profecias revelava-se fracassada o quando cometia erros, em vez de reconnecê-los, volvia-se contra aqueles que os haviam notado, e os acusava de estarem "amaldiçoados" e "perdidos." Antes que estimular a fé em seu dom, esse costume ofendia a um grande número de pessoas. Devido a esse costume, e dadas as fracassadas profecias de Ellen, os White agora se acharam numa situação desafortunada. Muitos dos crentes adventistas se haviam voltado contra eles. A credibilidade dos White e seus recursos financeiros estavam não ponto mais baixo. Necesitavam era de um amigo influente que pudesse ajudá-los naquele período difícil.Os White Conhecem Joseph BatesJoseph Bates, um capitão da marinha aposentado convertido em pregador, era tido pelos adventistas em alta estima. Era influente, muito bem educado, e homem de caráter. Ele conheceu os White não outono de 1846. Naquela época Ellen tinha só dezenove anos, era debil, não tinha educação, e era ainda desconhecida pela maioria dos adventistas. Tiago tinha vinte seis anos, e apenas uma educação limitada. Ele e a esposa eram pobres e necessitados. Mm amigo influente como Joseph Bates era exatamente do que os White necesitavam. A princípio, os White e Joseph Bates eram mutuamente céticos. Os White descriam do sábado de Bates a que atribuíam pouco valor. Por seu turno, Bates demonstrava-se cético quanto ao dom profético de Ellen. Numa ocasião, Bates escreveu:"Já se passaram uns dois anos desde que vi a autora [Ellen White] pela primeira vez, e a ouvi relatar o principal teor de suas visões que desde então foram publicadas em Portland (6 de abril de 1846). Conquanto nada possa ver nelas que militem contra a Palavra, senti-me em extremo alarmado e desafiado, e por longo tempo nada disposto a crer que aquilo fosse outra coisa senão o resultado de um prolongado estado de debilidade de seu corpo."17Como muitos outros, Bates tinha a impressão de que as visões de Ellen eram mais o resultado de sua má saúde causada pela terrível lesão cerebral do que de revelações divinamente inspiradas. Sem embargo, com uma bem calculada visão acerca do tema favorito de- - - - - ->
avNUVEM - ADVENTISTAS - N.branca3 - A Profetisa da Porta Fechada
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Quando Cristo não regressou no tempo em que era esperado em 22 de outubro de 1844, houve grande confusão entre os seguidores de Guilherme Miller. Nos meses siguintes, a maioria dos milleristas regresou a suas igrejas, mas outros estavan demasiado envergonhados para admitir seu erro ou sentiam-se demasiado humilhados para regressar. Alguns sentiram que suas antigas igrejas os haviam tratado com um espírito nada cristão, e preferiram adorar com os que tinham experimentado uma peregrinação semelhante. Estas pessoas eram conhecidas como "adventistas," e foi entre elas que o ensino da "porta fechada" se desenvolveu por primeira vez.O ensino da "porta fechada" se baseia na parábola das dez virgens de Mateus 25. De acordo com a parábola, os mensageiros do Esposo clamam à meia-noite que o Esposo, que representa a Jesus, vem à festa das bodas. (Mat. 25:6). Muitos adventistas continuaram crendo que o movimento de 1844 anunciando o regresso de Cristo era o clamor da meia-noite. Os seguidores da porta fechada ensinavam que o Esposo veio à "ceia das bodas" em 22 de outubro de 1844:E saindo elas [as virgens insensatas] para comprar, chegou o noivo, e as que estavam apercebidas entraram com ele para as bodas; e fechou-se a porta!" Mat. 25:10.Ensinavam que o versículo anterior se cumpriu em 22 de outubro de 1844, quando Cristo se levantou no santuário celestial e passou do Lugar Santo ao Lugar Santíssimo. Ao fazê-lo, Cristo fechou a porta da salvação para todos, exceto para "as virgens prudentes," os crentes adventistas que haviam participado do movimento de Guilherme Miller de 1844. Criam que Jesus agora estava "encerrado" com seu povo especial, preparando-o e purificando-o por meio de uma série de provas e tribulações para que fosse digno de receber o Seu reino. Criam que, desde 22 de outubro de 1844, Cristo estava ministrando só a Israel – os crentes adventistas. Ensinavam que Cristo estava provando Seus filhos sobre certos pontos da verdade, como o sábado, e que Sua obra em favor da salvação dos perdidos havia terminado.A princípio, Guilherme Miller ensinou a doutrina da porta fechada, como se pode ver no artigo que escreveu em dezembro de 1844:"Ao advertir os pecadores e tentar despertar uma igreja formal, cumprimos nossa obra. Em sua providência , Deus fechou a porta; só podemos instar-nos mutuamente a ser pacientes."30Em 19 de fevereiro de 1845, Miller expressou sua crença de que nenhum nenhum pecador se havia convertido na terra durante os últimos cinco meses: "Não vi nenhuma conversão legítima desde então [22 de outubro de 1844]."31 No entanto, pelo final de 1848 quase todos os crentes na porta fechada, incluindo Miller, haviam abandonado a doutrina.No entanto, havia uns poucos adventistas que persistiam na doutrina da porta fechada. Joseph Bates era um firme crente na doutrina da porta fechada. Sustentava que haveria um período de sete anos durante o qual Cristo provaria Seus filhos. Cria que ao final desse período, em 1851, Cristo regressaria à terra. em 1847, Bates escreveu:"A porta aberta de Paulo, então, era a pregação do evangelho aos gentios. Feche-se esta porta, e a pregação do evangelho não terá nenhum efeito. Isto é exatamente o que dissemos que ocorre. A mensagem do evangelho terminou no tempo assinalado com a terminação dos 2300 dias [em 1844]; e quase todos os crentes honestos que estão observando os sinais dos tempos o admitirão." 32Como Bates, Tiago e Ellen White eram ardentes partidários da doutrina da porta fechada. Já em 1845, Ellen estava recebendo visões que mostravam que a porta da salvação estava fechada. Uma senhora que vivia no Maine, e que tinha mais ou menos a idade de Ellen, era Lucinda Burdick. Ela descreve como conheceu Ellen:"Ouvi falar pela primeira vez da Srta. Ellen G. Harmon (depois Sra. Ellen G. White) em princípios do inverno (janeiro ou fevereiro) de 1845, quando meu tio Josiah Little veio à casa de meu pai e informou que havia visto uma tal Ellen Harmon no ato de ter visões que ela assegurava receber de Deus. Meu tio disse que ela afirmava que Deus lhe havia revelado que a porta da misericórdia tinha-se fechado para sempre, e que de agora em diante não havia mais salvação para os pecadores. Isto me causou grande inquietude e angústia mental, porque eu não havia sido batizada e meu jovem coração se preocupou muito pelo que sucederia com a minha salvação se a porta da misericórdia estivesse realmente fechada."33Ter a informação de que a porta da salvação estava fechada para os pecadores deve ter sido angustioso para a jovem Lucinda. Ela recorda mais experiências espantosas com a profetisa:"Ellen estava tendo o que se conhecia como visões: Dizia que Deus lhe havia mostrado em visão que Cristo Jesus se levantou no dia décimo do sétimo mês de 1844 e fechou a porta da misericórdia; que havia abandonado para sempre o trono mediador; que o mundo inteiro estava condenado e perdido, e que jamais se salvaria qualquer outro pecador."34A mensagem de Ellen White para seus seguidores era de que não restava qualquer obra por fazer a favor dos não-adventistas. O ministro adventista Isaac Wellcome recorda tê-la ouvido relatar esta mensagem em visão em 1845:"Amiúde, estive em reuniões com Ellen G. Harmon e Tiago White em 1844 e 1845. Várias vezes a sustive enquanto caía ao solo, -- às vezes quando desmaiava durante uma visão. Ouvi-a relatar suas visões destas datas. Várias foram publicadas em panfletos, dizendo que todos os que não apoiavam o movimento de 1844 estavam perdidos, que Cristo havia abandonado o trono da misericórdia, que todos os que seriam selados o haviam sido, e que ninguém mais se arrependeria. Ellen e Tiago ensinaram isto por um ou dois anos. Recentemente, em suas visões publicadas, chamadas ‘Testemunhos,’ suas visões diferem amplamente, e contradizem suas visões anteriores direta e patentemente."35Em princípios de 1846, Ellen escreveu acerca de uma experiência em que suas visões ajudaram a convencer almas que duvidavam de que a porta da salvação estava realmente fechada:"Enquanto em Exeter, Maine, ao estar reunida com Israel Dammon, Tiago, e vários outros, e muitos deles não criam numa porta fechada. Eu sofria muito no início da reunião. A descrença parecia estar por todo lado.Havia uma irmã ali que era considerada muito espiritual. Tinha viajado e fora uma poderosa pregadora pela maior parte do tempo durante vinte anos. Ela havia sido verdadeiramente uma mãe em Israel. Mas uma divisão havia surgido no grupo sobre a questão da porta fechada. Ela tinha tido grande misericórdia, e não podia crer que a porta estava fechada. (Eu nada soubera da diferença entre eles). A irmã Durben levantou-se para falar. Sentia-me muito, muito triste.Minha alma parecia em agonia o tempo todo, e enquanto ela falava, caí de minha cadeira ao chão. Foi então que tive uma visão de Jesus erguendo-Se de Seu trono de Mediador e indo para o Lugar Santíssimo, como o Noivo indo receber o Seu reino. Todos estavam profundamente interessados na visão. Todos disseram que era algo inteiramente novo para eles. O Senhor operou com grande poder estabelecendo a verdade em seus corações.A irmã Durben sabia o que era o poder do Senhor, pois havia-o sentido muitas vezes; e pouco tempo depois que eu caí, ela foi atingida, e caiu ao chão, clamando para que Deus tivesse misericórdia dela. Quando eu saí da visão, meus ouvidos foram saudados com o cântico e clamores da irmã Durben em alta voz.A maioria deles recebeu a visão, e ficaram estabelecidos quanto à porta fechada." 36Pode ser que suas visões hajam convencido a Irmã Durben e outros presentes na reunião de que a porta da salvação estava fechada, mas outros ainda não estavan convencidos. Os White começaram a viajar num esforço por convencer outros adventistas, como o Irmão Stowell, de que a porta da salvação estava fechada. Ellen escreve:"O primeiro sábado que passamos em Topsham [24 de março] foi doce e interessante. Parecia que Jesus mesmo passava pelo meio de nós e espalhava sua luz e sua glória sobre nós. Todos bebemos um grande sorvo do poço de Belém. O Espírito veio sobre mim e fui arrebatada em visão. Vi muitas coisas importantes, algumas das quais as descreverei antes de fechar esta carta. Vi que o irmão Stowell, de Paris, vacilava sobre a questão da porta fechada. Pareceu-me que devia visitá-los. Embora o lugar ficasse a cinqüenta milhas de distância e o caminho estivesse em condições muito más, cria que Deus me daria forças para fazer a viagem. Fomos e encontramos a necessária força. Não tinha havido uma reunião no lugar por mais de dois anos. Passamos uma semana com eles. Nossas reuniões foram muito interessantes. Tinham fome da verdade presente. Tivemos com eles reuniões livres e poderosas. Deus me deu duas visões enquanto estive ali, para grande consolo e fortaleza dos irmãos e irmãs. O Irmão Stowell foi firmado na doutrina da porta fechada e em toda a verdade presente de que havia duvidado."37Os esforços dos White para estabelecer a doutrina da porta fechada foram observados por outros adventistas. Um crente na porta fechada, Otis Nichols, escreveu a William Miller em abril de 1846 elogiando a Irmã White por suas visões acerca da porta fechada:"Sua mensagem sempre era acompanhada pelo Espírito Santo, e onde quer que fosse recebida como de parte do Senhor, quebrantava e derretia seus corações como se fossem criancinhas, e alimentava, consolava, e fortalecia os débeis, e os animava a apegar-se à fé, e ao movimento do sétimo mês; e que nossa obra para a igreja nominal e o mundo estava terminada, e o que restava fazer era a favor da casa da fé." 38Ellen teve algumas de suas visões sobre a porta fechada na casa de John Megquier, que vivia em Poland, Maine. Ele compartilha sua experiência como segue:"Conhecemos bem a trajetória de Ellen G. White, a visionista, enquanto esteve no estado do Maine. Algumas das primeiras visões que teve ocorreram em minha casa de Poland. Dizia que Deus lhe havia dito em visão que a porta da misericórdia se havia fechado, que não havia mais oportunidade para o mundo, que ela podia dizer quem tinha manchas em sua veste, e que esas manchas eram obtidas pondo em dúvida se suas visões eram do Senhor ou não. Então ela dizia o que fazer, o que cumprir, para recuperar outra vez o favor de Deus. Então Deus lhe mostrava, por meio de uma visão, quem estava perdido, e quem estava salvo em diferentes partes do estado, segundo houvessem aceitado ou rechaçado as visões." 39Novamente encontramos a Sra. White predizendo quem estava perdido e quem era salvo, baseando-se na receptividade de suas visões. Depois de um tempo, os White pensaram que simplesmente ir de localidade em localidade pregando a porta fechada não era suficiente. Em 1847, Tiago publicou um documento intitulado "A Word to the Little Flock" [Uma Palavra ao Pequeno Rebanho], no qual ele e Ellen promoviam sua doutrina da porta fechada. Nessa publicação, Ellen descreve uma assombrosa visão que recebeu de Deus:"Enquanto orava no altar da família, o Espírito Santo veio sobre mim, e parecia que estava sendo transportada mais e mais para o alto, bem acima do escuro mundo. . . . Ergui os olhos, e vi um caminho reto e estreito que se estendia muito acima do mundo. Nesse caminho o povo do Advento estava viajando para a cidade, que se situava na sua extremidade. Tinham por detrás e no princípio do caminho uma luz brilhante que um anjo me assegurou ser o clamor da meia-noite. Essa luz brilhava ao longo do caminho inteiro e fornecia luz para os seus pés de modo a que não tropeçassem. Se mantivessem os olhos fixos em Jesus, que estava à frente deles, conduzindo-os para a cidade, estariam seguros. Mas logo alguns . . . negaram grosseiramente a luz atrás deles e disseram que não fora Deus quem os conduzira até tão distante.A luz por detrás desses extinguiu-se deixando-lhes os pés em total escuridão, e tropeçaram e perderam de vista o marco e a Jesus, e caíram para fora do caminho, mergulhando para o mundo escuro e ímpio em baixo. Era tão impossível para eles alcançar o caminho novamente e seguir para a cidade, como também para todo o mundo ímpio que Deus havia rejeitado."40De acordo com esta visão, os adventistas caídos não podiam retornar ao caminho que conduzia ao céu porque a porta da salvação estava fechada. Como o "mundo ímpio que Deus havia rejeitado," os adventistas caídos não tinham esperança de salvação. No mesmo documento, Tiago acrescentou seus própios pensamentos sobre a porta fechada:"Jesus está claramente representado na Bíblia em seus diferentes caracteres, ofícios, e obras. Na crucifixão, foi o manso cordeiro que foi morto. Desde a ascenção até que a porta se fechou em outubro de 1844, Jesus continuou com seus braços de amor e misericórdia abertos, pronto para receber e advogar a causa de cada pecador que viesse a Deus por meio dEle. No dia décimo do mês sétimo de 1844, entrou ao Lugar Santísimo, onde desde então tem sido um misericordioso ‘sumo sacerdote sobre a casa de Deus.’"41Enquanto Tiago e Ellen continuavam ensinando que em 1847 Jesus já não advogava a causa dos pecadores, a maré estava começando a volver-se contra a doutrina. Pelo fim de 1848, a maioria dos adventistas se dera conta de que a doutrina estava errada abandonando-a. Nesse entretempo, a profetisa de Deus não estava disposta a abandoná-la. Esta era a mensagem que Deus lhe havia dado para pregar, e não ia renunciar a ela, apesar de que sua popularidade estava desaparecendo. Deveriam os profetas alterar suas mensagens só porque são impopulares? Não! Por isso os White e Bates continuaram pregando a doutrina da porta fechada. Na realidade, Tiago iniciou uma nova revista mensal intitulada Present Truth [A Verdade Presente]. A doutrina da porta fechada recebeu atenção especial nessa revista quase todos os meses de sua curta publicação.No outono de 1849 tinham decorrido quase cinco anos desde que os adventistas da porta fechada recusaram trabalhar pela salvação dos perdidos. É doloroso imaginar quantas almas perdidas nunca ouviram falar do evangelho durante esse período. Quantos dos que se perderam poderiam ter-se salvado? Depois de cinco anos do dogma da porta fechada, alguns provavelmente se perguntavam quando iam os anjos tocar a Ellen no ombro e dizer-lhe que o ensino da porta fechada era ficção. Ao contrário, porém, os anjos lhe diziam que o dia da salvação para os perdidos havia terminado. Em agosto, Ellen compartilhou com os leitores de Present Truth o que o seu anjo acompanhante lhe havia dito:"Meu anjo acompanhante me convidou a buscar ver o trabalho pelas almas dos pecadores, como antes existia. Olhei, mas não pude vê-lo, porque o tempo da salvação deles havia passado." 42Em princípios de 1850, os adventistas da porta fechada enfrentaram um dilema. Sua doutrina capengava, e tinham dificuldade para atrair novos adeptos. De acordo com a maneira como Bates entendia a profecia, Jesus devia regressar no outono de 1851, e eles só tinham dezoito meses para se preparar! O mais preocupante de tudo era que seus seguidores somavam apenas centenas e eles necessitavam de 144.000 para o outono do próximo ano. Que iam fazer? Talvez haviam fechado a porta de forma demasiado hermética!Em princípios de 1850, apareceram os primeiros sinais de que a porta fechada estava começando a se abrir um pouquinho. Numa carta escrita a alguns amigos em fevereiro, a Sra. White anunciava alguns novos conversos à mensagem adventista:"As almas estão encontrando a verdade por toda parte aqui. São os que não ouviram a doutrina adventista, e alguns deles são os que saíram a encontrar o Esposo em 1844, mas que desde esse tempo foram enganados por falsos pastores até ao ponto de não saberem nem onde estavam nem no que criam."43Aqui encontramos o primeiro indício de que os que não eram parte do movimento de 1844 podiam salvar-se. Logicamente, a Sra. White cuida em dizer que essas pessoas eram cristãos que nunca haviam ouvido falar da doutrina adventista. Ainda não havia esperança para os não cristãos e os cristãos que tinham rechaçado a mensagem de Miller de 1844 fixando uma data para a segunda vinda.Em abril de 1850, a porta fechada se abriu um pouquinho mais para deixar entrar os filhos dos santos. Tinham-se passado quase seis anos desde o grande Desapontamento, e muitas crianças foram nascidas durante esse período. Poderiam salvar-se essas crianças, posto que não fizeram parte do movimento de 1844? A questão foi decidida na revista Present Truth:"Como elas [as crianças] estavan então [em 1844] num estado de inocência, tinham tanto direito a que seus nomes fossem registrados no peitoral do juízo como os que haviam pecado e tinham sido perdoados; portanto, estão sujeitos à presente intercessão de nosso grande sumo sacerdote."44Durante 1850, Tiago White continuou promovendo a mensagem da porta fechada em sua revista. Apesar da crescente impopularidade da mensagem da porta fechada, Tiago e Ellen estavam decididos a seguir promovendo-a. Em maio, Tiago escreveu:"Mas o pecador, a quem Jesus havia estendido seus braços todo o dia, e que havia desprezado a oferta da salvação, ficou sem advogado quando Jesus saiu do Lugar Santo e fechou essa porta em 1844." 45Finalmente, pelo final de 1850, a porta fechada se abriu outro pouquinho. Abriu um pouco mais para deixar entrar Herman Churchill, um homem que havia sido inconverso em 1844. A decisão de Herman Churchill de unir-se aos crentes adventistas em agosto de 1850 causou considerável comoção entre os crentes da porta fechada. Tiago escreveu acerca do acontecimento numa carta:"Um irmão [Herman Churchill], que não havia estado no Advento, e não havia feito profissão de religião até 1845, mostrava-se forte e claro na verdade inteira. Nunca se opusera ao Advento, e é evidente que o Senhor lhe havia estado guiando, embora sua experiência não tinha sido como a nossa. Os que, como ele, vêm para a verdade à hora undécima, podem esperar grandes provas."46Quase seis anos depois do grande Desapontamento, os adventistas tinham feito o primeiro converso que não havia sido cristão em 1844. Os adventistas se surpreenderam de que alguém, que não era parte do movimento de 1844, estivesse interessado em unir-se a eles. George Butler, presidente da Associação Geral, escrevendo na Review and Herald de 7 de abril de 1885, recorda a assombrosa natureza da decisão de Churchill:"O seu foi um dos primeiros casos de conversão do mundo à verdade presente, que ocorreram depois de 1844.... Lembro-me bem quando chegou a Waterbury, Vermont, e assistiu às reuniões na casa de meu pai, onde uns poucos se reuniam de quando em quando. A princípio, ficaram bastante surpresos de que alguém que havia sido incrédulo manifestasse interesse na doutrina adventista. Não foi rejeitado, mas bem acolhido. Era fervoroso e zeloso, e ao discernir sua sinceridade, aceitaram-no como a um verdadeiro converso."47Ao transcorrer o ano de 1851, começou a ser mais e mais evidente para todos que Cristo já não ia regressar no outono. Esperavam sinais que não ocorriam, e sem dúvida as pessoas estavam se cansando de ouvir predições acerca do regresso de Cristo. Também se estavam cansando do ensino da porta fechada. Depois de quase sete anos, Tiago e Ellen finalmente abandonaram a doutrina da porta fechada. Nenhum anjo lhes advertiu de seu erro. Ellen não recebeu nenhuma visão mostrando-lhe seu engano. O tempo mesmo havia matado a doutrina. Simplesmente, já não fazia sentido.O abandono da doutrina da porta fechada pôs Ellen White numa situação em que todo profeta odeia estar. Como explica alguém a seus seguidores que suas visões estavam erradas? As pessoas esperam que um profeta corrija falsos ensinos, não que os estimule. Bem, a Sra. White permaneceu relativamente tranqüila durante os poucos anos seguintes. Felizmente, o dano foi de extensão limitada. É improvável que mais do que uns poucos milhares de pessoas tivessem sequer ouvido falar de Ellen White. Talvez esta fosse uma ferida que o tempo curaria. Mudar-se para uma nova localidade e a um novo campo de trabalho parecia ser o certo a fazer, posto que sua influência se havia perdido no nordeste do país. Em meados da década de 1850, os White se haviam mudado para o Michigan, e enfocavam seus esforços sobre os estados do meio-oeste norte-americano. Lucinda Burdick escreve acerca da perda da influência deles na área da Nova Inglaterra:"Pouco tempo depois disso, a confiança e o interesse nesse fanático casal desapareceu, pois as visões, não só eram infantis e vazias de sentido, como absolutamente contraditórias.... Havendo perdido tanto sua influência quanto seu campo de trabalho no Maine, logo partiram para o oeste, onde tiveram êxito em despertar considerável interesse e levantar um grande número de seguidores por meio de seus ensinos relativos ao sábado." 48Imediatamente, Tiago se dispôs a restaurar a imagem de Ellen. Iniciou o que haveria de converter-se na tarefa de toda sua vida – revisar os escritos da esposa. Tiago revisou todos os artigos de sua esposa, e eliminou as partes objetáveis que tratavam da doutrina da porta fechada. Deu fim à revista Present Truth, que alguns haviam chegado a crer que era qualquer coisa, menos a verdade presente. Logo iniciou uma nova revista, chamada "Advent Review and Sabbath Herald." Voltou a imprimir a versão "corrigida" das visões de sua esposa em 1851 num folheto de 64 páginas intitulado Vida e Ensinos.Enquanto Tiago aparentemente não sentia embaraço em eliminar os escritos de uma profetisa de Deus, isso não foi do agrado de todos os irmãos. Quando saiu o novo folleto com 19 por ciento do texto original faltando, tal fato ameaçou deflagrar uma crise. Como é de se imaginar, alguns membros da diminuta igreja se horrorizaram de que visões inteiras, que criam proceder diretamente de Deus, houvessem sido omitidas. Alguns dirigentes convocaram uma reunião com Tiago. A Sra. White descreve como Tiago acalmou a perigosa crise:"Certa ocasião nos primeiros dias da mensagem, o Pai Butler e o Ancião Hart se sentiram confusos em relação com os testemunhos. Mui angustiados, gemeram e choraram, mas durante algum tempo não quiseram dar as razões de sua perplexidade. Todavia, pressionados para que explicassem a causa de sua conversação e comportamento sem fé, o Ancião Hart se referiu a um pequeno folheto que havia sido publicado como as visões da Irmã White, no qual, disse ele que sabia com certeza, que algumas visões não tinham sido incluídas. Diante de um grande auditório, estes irmãos falaram vigorosamente dizendo que haviam perdido a confiança na obra."Meu esposo entregou o folhetinho ao Ancião Hart, e lhe pediu que lesse o que estava impresso na página do título. ‘A Sketch of the Christian Experience and Views of Mrs. E. G. White’ [Um Bosquejo da Experiência Cristã e Visões da Sra. E. G. White], leu."Por um momento, houve silêncio, e a seguir meu esposo explicou que havíamos estado muito destituídos de meios econômicos, e que a princípio só pudemos imprimir um pequeno folheto, e prometeu aos irmãos que quando levantássemos os meios suficientes, as visões seriam publicadas mais completamente em forma de livro."O Ancião Butler ficou profundamente comovido, e depois de que se havia dado a explicação, disse: ‘Inclinemo-nos diante do Senhor.’ Seguiram-se orações, pranto, e confissões, como raras vezes temos ouvido. O Pai Butler disse: ‘Irmão White, perdoe-me; temia que nos estivesse ocultando algo da luz que devíamos ter. Perdoe-me, Irmã White.’"Então o poder de Deus desceu sobre a reunião de uma maneira maravilhosa."49Nesse dia, o Irmão Butler aprendeu uma lição que muitos aprenderiam mais tarde. Quando Tiago White corrigia e eliminava partes dos escritos da Sra. White, não estava ocultando "a luz do céu." Antes, estava ocultando erros e equívocos que, se examinados pelas pessoas, as levariam a indagar-se se sua esposa era realmente profeta.Cumpriu Tiago alguma vez sua promessa de imprimir todas as visões quando tivessem mais dinheiro disponível? Apesar de sua posição financeira ter melhorado dramaticamente em anos posteriores, Tiago nunca reimprimiu as doutrinas.Gradualmente, foram esquecidas como relíquias do passado. A porta fechada foi "branqueada," eliminada da história da igreja, e o tema raras vezes suscitado no princípio da década de 1850. A doutrina da porta fechada poderia ter descansado para sempre no cemitério do silêncio, se não tivesse sido pelos acontecimentos da década de 1880.A década 1880: Os Primeiros Escritos foram realmente seus primeiríssimos escritos?Trinta anos mais tarde, as feridas da porta fechada quase haviam cicatrizado. Os artigos de Ellen White na Word to the Little Flock e Present Truth há tempos tinham desaparecido, e bem poucos adventistas sabiam sequer de sua existência. A maioria dos adventistas não tinha idéia de que sua profeta havia promovido um falso ensino por meio de suas visões. Não obstante, as feridas da porta fechada continuavam sendo uma fonte de irritação de quando em quando. Em 1866, dois ministros adventistas de Iowa imprimiram num livro algumas das suas declarações questionáveis. Isto causou uma divisão na igreja de Iowa, mas aqueles ministros foram criticados severamente pelos White, e essa tormenta a seu tempo passou. Contudo, por muitos anos houve rumores na igreja acerca dos escritos da Sra. White que haviam sido suprimidos.Em princípios da década de 1880, o presidente da Associação Geral, George Butler, estava ansioso de pôr fim a esses rumores. O ministro adventista D. M. Canright conta como Butler se acercou dele e de Tiago White, e falaram acerca de voltar a publicar os primeiros escritos da Sra. White:"Por esse tempo Butler era presidente da Associação Geral, presidente da Associação Publicadora, etc. Um dia em 1880, veio ao escritório onde estávamos o Ancião Smith e eu. Com muita alegria, disse: ‘Esses rebeldes do Oeste dizem que suprimimos algumas das primeiras visões da Irmã White. Vou fechar-lhes a boca, voltando a publicar tudo o quanto ela escreveu naquelas visões.’ O Pr. White se inclinou para a frente, baixou bastante a voz, e disse: ‘Butler, é melhor ir um pouco devagar nisso.’ Foi tudo. Não entendi o que significava essa advertência, tampouco Butler. Pouco depois falecia o Pr. White – em agosto de 1881. Butler então seguiu adiante com o projeto, e em 1882 emitiu a edição atual de Primeiros Escritos."50Apesar da advertência de Tiago, Butler foi em frente e publicou Primeiros Escritos para silenciar os críticos de Ellen White. Depois que publicou o livro, Butler escreveu um artigo anunciando-o nos seguintes termos:"Estes são os exatos primeiros escritos da Irmã White publicados. . . . Muitos desejaram grandemente ter em sua posse TUDO o que ela escreveu para publicação. . . Tão forte era o interesse em ter esses primeiros escritos reproduzidos que há vários anos a Associação Geral recomendou por voto que fossem republicados. O exemplar sob consideração é o resultado desse interesse. Vem ao encontro de um desejo há muito sentido. . . .Os inimigos desta causa, que não pouparam esforços por despedaçar a fé de nosso povo nos testemunhos do Espírito de Deus e no interesse manifesto pelos escritos da Irmã White, tiraram o maior proveito possível do fato de que seus primeiros escritos não estavam disponíveis. Eles falaram muitas coisas a respeito de termos "suprimido" esses escritos, como se nos envergonhássemos deles. Alguns tentaram fazer parecer que haveria algo objetável nesses primeiros escritos, que temíamos que viessem à luz do dia, e que cuidadosamente os mantivemos às ocultas. Essas insinuações mentirosas serviram ao propósito de enganar algumas almas desprevenidas. Eles agora aparecem em seu caráter verdadeiro com a publicação de vários milhares de exemplares deste livro "suprimido", sobre o qual nossos inimigos insinuam termos estado ansiosos por ocultar. Alegavam estarem muito ansiosos por obter esses escritos para revelar seu suposto erro. Agora eles têm a oportunidade disso."51Como George Butler disse mais acima, o livro foi escrito para silenciar os críticos de Ellen White. No prefácio, os publicadores nos asseguram que estes são os primeiríssimos escritos da Sra. White."Tem-se despertado um grande interesse em todas as suas obras, especialmente nestas primeiras visões, e o clamor para que se publique uma segunda edição é imperativo." " Nenhuma alteração da obra original foi feita na edição atual, exceto o emprego ocasional de uma palavra nova, ou uma mudança na construção de alguma sentença, para melhor expressar a idéia, e nenhuma porção da obra foi omitida. Nenhuma sombra de mudança foi feita em qualquer idéia ou sentimento da obra original, e as alterações verbais foram realizadas sob as vistas da autora, e com sua plena aprovação.Antes que silenciar os críticos, o livro causou uma tormenta de controvérsia. Imediatamente depois de que se publicou Primeiros Escritos, o Pr. A. C. Long publicou um tratado de dezesseis páginas intitulado "Comparison of the Primeiros Escritos of Mrs. White with Later Publications" [Comparação dos Primeiros Escritos da Sra. White com Publicações Posteriores]. Nessa publicação, o Pr. Long mostra, linha após linha, que partes dos escritos da Sra. White foram eliminadas. Resulta que Primeiros Escritos contém os escritos de Ellen White tomados do folheto publicado por Tiago em 1851 e intitulado "Experience and Views." A publicação de 1851 não continha os primeiros escritos de Ellen White. A publicação de 1851 não continha nenhuma das embaraçosas afirmações acerca da porta fechada. Na realidade, os primeiros escritos foram A Word to the Little Flock e os artigos de Present Truth publicados entre 1847 e 1850.
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