EVANGÉLICO: - PEDRO NUNCA FOI PRIMAZ DE NADA. PORQ?
1) Pedro não nomeia apóstolo para o lugar de Judas – O único caso de substituição de apóstolo, Matias no lugar de Judas, não foi uma escolha de Pedro (At 1:15-26).
CATÓLICO: - RESUMO DE ATOS 1,15-26:
1) Pedro não nomeia apóstolo para o lugar de Judas – O único caso de substituição de apóstolo, Matias no lugar de Judas, não foi uma escolha de Pedro (At 1:15-26).
CATÓLICO: - RESUMO DE ATOS 1,15-26:
Versículos 15-22 - Por sua própria decisão, claro que inspirado pelo Espírito de Deus, Pedro declara que, de conformidade com as profecias, deveria preencher a vaga deixada por Judas;
Versículos 23-26 - A assembléia de 120 pessoas propõe dois nomes: José e Matias; a escolha de um deles se deu por um precesso aleatório.
Pedro presidia a assembléia.
EVANGÉLICO: - 2) Pedro obedece ordens dos apóstolos - Pedro é enviado juntamente com João pelos apóstolos a Samaria em vez de Pedro enviar alguém. Ele obedece ordens, em vez de dar ordens (At 8:14-15).
CATÓLICO: - Entre ordenar e enviar vai grande diferença. Ordenar é mandar, determinar como senhor ou superior. Enviar diz apenas obter eficazmente que outro vá. Envia-se mandando, envia-se aconselhando, envia-se suplicando. Do simples emprego desse termo impossível inferir relações de igualdade ou superioridade entre quem envia e quem é enviado.
Veja exemplo semelhante - Josué 22, 13-14 a assembléia envia com o sacerdote Finéias: "...dez príncipes, chefes de casas patriarcais, um chefe por tribo, sendo todos chefes de casas patriarcais... "
EVANGÉLICO: - 3) Pedro não dirige o primeiro concílio da igreja – As decisões doutrinárias da igreja não são decididas por Pedro. Ainda, o primeiro concílio da igreja cristã em Jerusalém foi dirigido por Tiago e não por Pedro (At 15:13-21).[/red]
CATÓLICO: - Pedro não toma a palavras senão "após largo debate". - Mas é natural , nem podia deixar de ser assim. Os enviados da igreja de Antioquia expuseram os seus pareceres. Alguns que haviam pertencido à seita dos fariseus opuseram-se-lhes propugnando a necessida da circuncisão (v. 4). Eis a controvérsia, eis a questão. Quem a julga? Quem a decide? Levanta-se então Pedro e impõe a sua sentença: "Sabeis, irmãos, que desde os primeiros dias ordenou Deus entre nós que por minha boca ouvissem os gentios a palavra de Deus" (v. 7). Em seguida define: "Cremos que somos salvos pela graça do Senhor J. C. assim como eles também o foram". Ouvida a definição, omnis multitudo tacuit ("toa multidão fez silêncio), v. 12.
- Mas é Tiago quem fala por último, quem resolveu a questão, quem impõe a solução aceita.
Falso. Tiago não resolve coisa nenhum. Tiago não propõe nenhuma solução nova. Fala depois de Pedro para aderir à sua sentença, para confirmá-la com a Escritura.
EVANGÉLICO: - 4) Todas as vezes que os discípulos discutiram quem era o mais importante entre eles, recebeu de Cristo severa exortação – Em três circunstâncias os discípulos discutiram a questão da primazia entre eles, e Cristo os repreendeu (Mc 9:35; Mt 20:25-28; Lc 22:24).
Versículos 23-26 - A assembléia de 120 pessoas propõe dois nomes: José e Matias; a escolha de um deles se deu por um precesso aleatório.
Pedro presidia a assembléia.
EVANGÉLICO: - 2) Pedro obedece ordens dos apóstolos - Pedro é enviado juntamente com João pelos apóstolos a Samaria em vez de Pedro enviar alguém. Ele obedece ordens, em vez de dar ordens (At 8:14-15).

Veja exemplo semelhante - Josué 22, 13-14 a assembléia envia com o sacerdote Finéias: "...dez príncipes, chefes de casas patriarcais, um chefe por tribo, sendo todos chefes de casas patriarcais... "
EVANGÉLICO: - 3) Pedro não dirige o primeiro concílio da igreja – As decisões doutrinárias da igreja não são decididas por Pedro. Ainda, o primeiro concílio da igreja cristã em Jerusalém foi dirigido por Tiago e não por Pedro (At 15:13-21).[/red]

- Mas é Tiago quem fala por último, quem resolveu a questão, quem impõe a solução aceita.
Falso. Tiago não resolve coisa nenhum. Tiago não propõe nenhuma solução nova. Fala depois de Pedro para aderir à sua sentença, para confirmá-la com a Escritura.
EVANGÉLICO: - 4) Todas as vezes que os discípulos discutiram quem era o mais importante entre eles, recebeu de Cristo severa exortação – Em três circunstâncias os discípulos discutiram a questão da primazia entre eles, e Cristo os repreendeu (Mc 9:35; Mt 20:25-28; Lc 22:24).
CATÓLICO: - A explicação é bem simples. As palavras de Cristo a Pedro encerravam apenas uma promessa. Seguiu-as, a breve trecho, uma graves repreensão do Senhor ao mesmo apóstolo,

EVANGÉLICO: - 5) O ministério de Pedro foi designado por Deus como dirigido principalmente aos judeus e não aos gentios – O apóstolo dos gentios foi Paulo enquanto Pedro foi o apóstolo dos judeus (Gl 2:7-8
CATÓLICO: - COORDENAÇÃO DO APOSTOLADO DE PEDRO E DE PAULO
Trata-se aqui, porventura, do primado de jurisdição? Nem por sombra. Trata-se, ao menos, de uma repartição exclusiva do campo do apostolado: Nem isso. Paulo bem sabia que Pedro fora quem primeiro batizara os gentios e os recebera na Igreja. Alguns anos antes, ele próprio ouvira dos lábios do Príncipe dos apóstolos essa declaração formal: "sabeis que desde os primeiros dias ordenou Deus entre nós que por minha boca ouvissem os gentios a palavra do evangelho". De outro lado, Paulo nunca limitou a sua pregação aos gentios. Nas suas escursões apostólicas seu primeiro cuidado era anunciar a boa nova aos judeus. Só depois de repelido pelos obstinados filhos de Israel, dirigia-se aos incircuncisos mais dóceis e menos obecados. O passo da epístola aos gálatas não pode, pois, ser interpretado senão no sentido de uma divisão temporária e não Exclusiva. Considerando historicamente os 12 ou 14 anos decorridos, relevava Paulo como Deus abençoara com numerosos milagres e conversões os seus trabalhaos entre os gentios como abençoara os de Pedro entre os judeus. E por que razão, sob este aspecto (note-se bem: não se trata aqui de jurisdição), compara S. Paulo o apostolado com o de Pedro? Não haviam também os outros apóstolos pregado aos judeus: Por que falar de Pedro aos gálatas que havia poucos anos ele, Paulo, e só ele convertera e doutrinara? Não há outra explicação plausível senão a primazia do mesmo Pedro. Só o posto singular por ele ocupado na Igreja, só o reconhecimento universal de sua suprema autoridade em todas as igrejas justificam neste passo a menção expressa do nome de Pedro e a omissão dos outros apóstolos.
EVANGÉLICO - 6) Pedro não é primaz de Jerusalém – Paulo o chama de coluna da igreja, juntamente com outros apóstolos, mas não o menciona em primeiro lugar (Gl 2:9).
CATÓLICO: -

EVANGÉLICO: - 7) O pastor das igrejas gentílicas não é Pedro e sim Paulo – Paulo não se considera inferior a nenhum apóstolo (2 Co 12:11) e diz que sobre ele pesa a preocupação com todas as igrejas (2 Co 11:28).
CATÓLICO: - Dizem os protestantes: "Entra pelo olhos que esta asserção de São Paulo é incompatível com a teoria romana". Vamos aos fatos. Depois de sua primeira viagem a Corinto, os falsos apóstolos tinham tentado minar a obra evangelizadora do valoroso apóstolo. O intento de seus adversários era minar sua autoridade e sobrepor-se a ela. Veja a situação do nosso querido apóstolo: ele não convivera com Cristo e entrou no colégio apostólico na última hora. Então, com que direito ele usurpava a condição dos Doze? São Paulo é forçado reivindicar os títulos autênticos de sua missão. Apóstolo era-o também no sentido pleno e genuíno da palavra, apóstolo, era-o tão legitimamente como os eleitos da Galiléia e não inferior a nenhum deles na dignidade apostólica. Haverá, porém, no colégio apostólico uma autoridade superior, um primaz investido por Cristo na suprema jurisdição de sua Igreja? S. Paulo não o afirma nem o nega. Também não era o caso.
"Além de outras coisas, a minha preocupação cotidiana, a solicitude por todas as igrejas!" (II Coríntios 11,28).
Que tem isto a ver com a jurisdição de Pedro? Todos os apóstolos tinham tal preocupação, assim como qualquer católico verdadeiro.
EVANGÉLICO: - 8) Pedro é repreendido pelo apóstolo Paulo – Pedro tornou-se repreensível em Antioquia, no que é duramente exortado por Paulo (Gl 2:11-14).
CATÓLICO: - Mas que é isso? Cá entre nós católicos um superior pode muito bem ser repreendido por um subordinado. Eu mesmo me lembro de tê-lo feito, porém dentro da caridade. Pedro era humilde e aceitou numa boa a repreensão de Paulo.
EVANGÉLICOS: - 9) No Novo Testamento os apóstolos se associam como iguais em autoridade – Nenhuma distinção foi feita em favor de Pedro (1 Co 12:28; Ef 2:20). Paulo não deu prioridade a Pedro quando combateu a primazia dada por um grupo a Pedro, equiparando-o a si e a Apolo, dando suprema importância apenas a Cristo (1 Co 1:12). Servo
CATÓLICO: - "Na Igreja, Deus constituiu primeiramente os apóstolos, em segundo lugar os profetas, em terceiro lugar os doutores, depois os que têm o dom dos milagres, o dom de curar, de socorrer, de governar, de falar diversas línguas" (2Cor 12,28);
"... edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, tendo por pedra angular o próprio Cristo Jesus" (Efésios 2,20);
São todos presbíteros, são todos apóstolos, porém Cristo estabeleceu a KEPHAS como o que haveria de confirmar seus irmãos na fé (São Lucas 22,32) e como apascentador tanto dos fiéis (cordeiros) como dos bispos (ovelhas)(São João 21,17)
"Refiro-me ao fato de que entre vós se usa esta linguagem: Eu sou discípulo de Paulo; eu, de Apolo; eu, de Cefas; eu, de Cristo" (1Cor 1,20).
Veja os pontos extremos dos nomes citados: por sua humildade, Paulo se coloca no ponto extremo ao de Cristo, mas junto deste coloca o principal dos apóstolos, isto é KEPHAS.
EVANGÉLICO: - PEDRO NAO REIVINDICOU AUTORIDADE PAPAL EM NENHUM MOMENTO
10) Pedro não aceitou veneração de homens – Quando Cornélio ajoelhou diante de Pedro, e o adorou, Pedro imediatamente o levantou e disse: “Ergue-te, que eu também sou homem” (At 10:26). Nem mesmo Pedro tentou perdoar pecados (At 8:22).
CATÓLICO: - Mesmo que a intenção de Cornélio fosse apenas de respeito, Pedro a recusa por humildade, pior ainda, se ele fosse tomado como um deus. É lógico que em qualquer condição tenha rejeitado tal homenagem.
Pedro não recusa dar-lhe o perdão, mas apenas determina que se arrependa, condição única para que um presbítero dê a absolvição.
EVANGÉLICO: - 11) Pedro autodenominou-se apenas servo e apóstolo de Cristo – Quando Pedro escreveu suas cartas, se fosse papa, teria que defender seu primado, mas não o fez (1 Pe 1:1; 2 Pe 1:1).
CATÓLICO: - Muito de acordo com a doutrina de Cristo: "... eu estou no meio de vós, como aquele que serve." (São Lucas 22,27).
Porventura Cristo é menos que seus discípulos?
EVANGÉLICO: - 12) Pedro considerou-se presbítero entre e não acima dos demais – Pedro reprovou a atitude de dominar sobre o rebanho e chamou a si mesmo de presbítero entre e não acima dos demais (1 Pe 5:1-4).
CATÓLICO: - Todos os bispos, arcebispos, cardeais, papas, antes de tudo, são todos presbíteros, assim como num exército todos são soldados, mas com patentes bem diferentes.
CATÓLICO: - Todos os bispos, arcebispos, cardeais, papas, antes de tudo, são todos presbíteros, assim como num exército todos são soldados, mas com patentes bem diferentes.
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